A Substância (2024) recebeu uma indicação ao Oscar 2025 de Melhor Filme. Este é o sétimo filme de terror a ser indicado nessa categoria. Dirigido por Coralie Fargeat, o longa explora temas complexos, indo além dos sustos comuns do gênero. Confira três motivos para assistir!
A Substância no Oscar 2025: Mais que Body Horror
O body horror é um elemento central em A Substância. Mas o filme vai além do choque e da repulsa. O horror físico serve como metáfora para questões sociais como machismo e pressão estética, principalmente sobre as mulheres. As transformações grotescas têm significado, questionando padrões inatingíveis.
O filme critica a indústria do entretenimento e sua busca implacável por beleza e fama. A etarismo, discriminação pela idade, é evidente, principalmente com a personagem de Demi Moore. Ela representa a luta para se manter relevante em um sistema que valoriza a juventude.
As cenas mais impactantes não são as de mutilação, mas as que mostram o corpo como moeda de troca. Um símbolo de status e poder que pode se transformar em ruína. Uma experiência visceral e crítica.
Atuações de Destaque
Demi Moore e Margaret Qualley entregam atuações impecáveis em A Substância. Qualley interpreta a versão jovem da protagonista, mostrando vulnerabilidade que se transforma em obsessão. A cada cena, vemos o peso de suas decisões e a inevitável destruição que a acompanha.
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Moore brilha como uma figura fria e enigmática, representando a crueldade do show business. Sua atuação é marcante, tanto encantadora quanto assustadora. O verdadeiro horror não está nas transformações físicas, mas nas pessoas e no poder que exercem.
Qualley e Moore criam uma dinâmica tensa. Uma dança entre manipulação e vulnerabilidade. Juntas, elas adicionam profundidade ao filme com atuações que transcendem o gênero.
Provocações que Fazem Refletir
A Substância não se limita a entreter ou assustar. Ele provoca, questiona e nos confronta com reflexões desconfortáveis sobre o mundo atual. A narrativa explora os lados sombrios do que parece inofensivo ou desejável, como a obsessão pela beleza e a busca desenfreada por fama.
A obsessão pela beleza é retratada como um caminho sem volta. A ciência, que deveria trazer progresso, torna-se perigosa quando guiada por vaidade e ambição. E o show business é exposto como uma máquina destruidora de sonhos. Uma crítica afiada à indústria do entretenimento e seus mecanismos implacáveis.
O filme explora a relação entre corpo e identidade. Questiona o quanto somos definidos pela aparência e o preço que pagamos para nos encaixar em padrões. As provocações são sutis e explícitas, mas sempre pertinentes, deixando uma inquietação duradoura. Uma experiência tão visceral quanto reflexiva.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo
