Synopsys realiza primeiro teste de LPDDR6 em processo avançado N2P da TSMC

Synopsys anuncia teste inicial do IP LPDDR6 usando o processo N2P da TSMC, prometendo banda de até 86 GB/s para memória móvel.
Publicado dia 17/10/2025
Synopsys realiza primeiro teste de LPDDR6 em processo avançado N2P da TSMC
(Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A Synopsys completou o teste inicial (silicon bring-up) do seu IP LPDDR6 no processo avançado N2P da TSMC.
    • Esse avanço traz para você a perspectiva de dispositivos móveis com memória mais rápida e eficiente, impactando o desempenho em games e câmeras.
    • O desenvolvimento indica maior competitividade e potencial para produção de chips com alta taxa de transferência e menor consumo de energia.
    • O sucesso deste teste é um passo decisivo para a adoção do LPDDR6 em smartphones e tablets de última geração.
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A Synopsys anunciou um avanço importante na área de memória móvel ao revelar o silicon bring-up de seu IP de LPDDR6, baseado no processo N2P da TSMC. Essa etapa marca o primeiro teste de funcionamento do chip, permitindo verificar seu desempenho, estabilidade e compatibilidade em fase inicial de implementação. O desenvolvimento indica que o IP de LPDDR6 da Synopsys poderá atingir altas taxas de banda, graças às capacidades do processo N2P.

O que é silicon bring-up e sua relevância para o LPDDR6 da Synopsys

O silicon bring-up refere-se à fase inicial de ativação de uma nova peça de hardware, especialmente um IP de memória, como o LPDDR6. Nesse momento, o chip é alimentado pela primeira vez, para testes essenciais que envolvem verificações de hardware, sequenciamento de energia e análise de funcionamento geral. Essa etapa é fundamental para validar o projeto antes de produções em larga escala. Para produtos de alta velocidade como o LPDDR6, esse teste garante que todas as funcionalidades funcionem corretamente sob diferentes condições.

A LPDDR6 IP da Synopsys demonstra avanços ao superar desafios técnicos na implementação. Nesse processo, a capacidade de testar o hardware em uma fase preliminar sinaliza o início do caminho para produção de chips com altas taxas de transferência de dados, podendo chegar até dezenas de gigabits por segundo. Isso é especialmente importante para dispositivos móveis, que dependem de uma memória rápida e eficiente para suportar aplicações mais exigentes, como câmeras de alta resolução e jogos pesados.

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Segundo fontes do setor, a capacidade de fazer o silicon bring-up com sucesso indica que a Synopsys está próxima de oferecer um bloco de construção licenciado que pode ser utilizado por fabricantes de chips para desenvolver dispositivos com tecnologia LPDDR6. Este avanço também reforça a competitividade da TSMC com seu processo N2P, que promete um desempenho superior ao dos processos tradicionais, permitindo maior banda passante e menor consumo de energia.

Capacidades e possibilidades do IP de LPDDR6 baseado em N2P

Estima-se que a tecnologia do LPDDR6 IP da Synopsys possa atingir taxas de transferência que garantem uma banda larga extensa para dispositivos móveis de última geração. A TSMC, com seu processo N2P, oferece melhorias no escalonamento de frequência, menor consumo energético e maior estabilidade térmica, essenciais para aplicações de alta performance.

O sucesso do silicon bring-up é um passo que demonstra a viabilidade técnica de integrar esse IP em chips comerciais. Além de garantir a funcionalidade, esse procedimento ajuda a identificar e corrigir eventuais problemas no hardware, antes do início da produção em massa.

Alinhado a esse avanço, fabricantes de dispositivos podem planejar a implementação de memórias LPDDR6 em smartphones, tablets e outros dispositivos móveis de ponta. O resultado esperado é uma combinação de maior velocidade de leitura e escrita, maior eficiência energética e melhor desempenho geral, tudo potencializado pelas capacidades do N2P da TSMC.

Ainda, o desenvolvimento dessa tecnologia reforça a importância do LPDDR6 IP da Synopsys para o mercado de memória, que busca acelerar a adoção de memória de alta velocidade sem sacrificar o consumo energético. A tendência aponta para uma rápida evolução na arquitetura de chips móveis, com o incremento de banda larga e redução de gargalos de desempenho.

Se a implementação se confirmar com sucesso, ela abrirá caminho para a produção de chips que possam oferecer desempenho equivalente ao de notebooks e até servidores de alta capacidade, especialmente em tarefas que requerem transmissão de grandes volumes de dados.

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Via Wccftech

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.