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- A TIM alertou sobre o impacto das tarifas dos EUA nos preços dos smartphones.
- Você pode sentir um aumento nos custos de aparelhos devido a essas mudanças.
- A concorrência entre fabricantes de smartphones pode ajudar a controlar os preços.
- A infraestrutura local da TIM pode minimizar impactos diretos em seus negócios.
A TIM está de olho nos possíveis reflexos do impacto do tarifaço imposto pelos Estados Unidos. Apesar de não esperar grandes impactos diretos em seus negócios, a operadora manifesta preocupação com o possível aumento no custo dos smartphones. Executivos da empresa comentaram sobre o assunto durante a coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros da empresa, juntamente com discussões sobre PGMC, direct-to-device e a relevância do segmento de IoT.
Alberto Griselli, CEO da TIM, explicou que a empresa está monitorando de perto a situação. “Movimentações globais sempre podem impactar e estamos atentos e em constantes conversas com nossos parceiros e fornecedores para capturar eventuais impactos que possam se materializar. Já fechamos contratos com a Nokia e com a Huawei para a expansão das redes 4G e 5G. Mas uma outra área que pode ser impactada é a dos smartphones”, comentou Alberto Griselli, CEO da TIM.
Segundo o executivo, o aumento natural dos dispositivos 5G pode atenuar o problema, barateando os smartphones. A entrada de novos fabricantes de handsets no Brasil pode aumentar a competitividade e ajudar a controlar os preços. “Isso não ameniza o problema das tarifas, mas do ponto de vista do consumidor, sim, ajuda, e garante a portabilidade do smartphone”, afirmou.
Griselli também mencionou que a empresa utiliza muitos insumos da economia local. Andrea Viegas, CFO da TIM, confirmou que grande parte da infraestrutura é nacionalizada. “Dificilmente teremos um impacto. E não importamos dos Estados Unidos nada diretamente”, completou.
Foco no B2B e IoT da TIM
Os executivos da TIM também abordaram o crescimento do segmento B2B de Internet das Coisas (IoT). Este setor já representa uma receita contratada de R$ 273 milhões nos últimos 12 meses.
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De acordo com o balanço financeiro da empresa, a TIM possui 21 milhões de hectares conectados com rede 4G no agronegócio, com a projeção de alcançar 26 milhões até o final de 2025. Em parcerias público-privadas para iluminação inteligente, a operadora alcançou 360 mil pontos de iluminação no país. No setor de utilities, a TIM conectou 80 mil medidores inteligentes de energia, 60 mil de água e 5 mil de gás, além de 6 mil quilômetros de rodovias.
“Nosso pipeline continua forte, em especial no setor de utilities. Há muitas empresas querendo digitalizar seus serviços”, destacou Griselli. Empresas de tecnologia estão investindo pesado na digitalização de serviços.
O que é PGMC?
O Plano Geral de Metas de Competição (PGMC) foi brevemente discutido pelos executivos. A TIM considera que o PGMC racionaliza o mercado de operadoras.
Griselli lembrou que a TIM está aberta a novas operadoras móveis virtuais (MVNOs). Através de uma parceria com a Surf Telecom, a TIM detém cerca de 70% da base ativa de MVNOs no Brasil.
“Sempre fomos abertos às MVNOs com uma proposta de valor para um público específico – como torcedores do Flamengo, Correios e algumas marcas que querem enriquecer sua proposta de valor”. Griselle explicou que a TIM sempre foi aberta ao modelo por acreditar que elas são complementares – de nicho. “A parceira Surf consolida boa parte do mercado no Brasil. Seremos abertos desde que continue saudável para o setor. Até então, está sendo”.
Mário Girasole, VP de relações públicas da companhia, afirmou que “O PGMC racionaliza o setor de operadoras no Brasil. Um competidor que entre no mercado sem espectro precisa aproveitar as ofertas no atacado das operadoras existentes. E a TIM é uma das mais proativas nesse sentido”.
“A coisa boa do PGMC é que ele enfrenta questões que foram polêmicas nos últimos anos, mas que devem ser definitivamente, como o roaming permanente entre outras coisas. É uma racionalização. Para a gente a MVNO é um instrumento de negócio interessante e uma forma de rentabilizar o nosso investimento em rede”, complementou Girasole.
Direct-to-Device (D2D)
A TIM também está analisando a possibilidade de usar satélite para atender clientes finais e empresas. A operadora já utiliza a conectividade satelital para construir backhaul, mas agora avalia oferecer o direct-to-device (D2D) aos seus clientes.
Marco di Costanzo, CTO da empresa, afirmou: “Nós já utilizamos conexão satélite para conectar nossas estações rádio base. Estamos analisando, sim, o tema D2D para prover conectividade direta, haja vista que a cobertura territorial do Brasil por celular é uma porcentagem relativamente baixa, com menos de 20% do território do país coberto por sinal de celular. Portanto, sim, estamos analisando, acompanhando de perto e assim que tivermos uma novidade contaremos para vocês”.
A análise da TIM sobre o uso de conectividade via satélite para oferecer serviços direct-to-device (D2D) pode trazer novas oportunidades de conectividade, especialmente em áreas com cobertura limitada de celular, com a iOS 18.5: Conectividade via Satélite para iPhone 13.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Mobile Time