Técnicas de fabricantes de PCs para manipular licenciamento no BIOS

Fabricantes de PCs manipularam o BIOS para burlar licenças, facilitando acesso a softwares completos, afetando o controle de propriedade intelectual.
Atualizado há 15 horas atrás
Técnicas de fabricantes de PCs para manipular licenciamento no BIOS
Manipulação do BIOS por fabricantes prejudica a propriedade intelectual de softwares. (Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • Manufacturers de PCs manipulavam o BIOS para esconder informações de direitos autorais.
    • Leitores podem entender como essas práticas afetaram o controle de softwares licenciados.
    • Isso impactou empresas de software ao facilitar acesso a versões completas de testes e demos.
    • A prática evidencia a evolução dos métodos de proteção na tecnologia de software.
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Imagem ilustrativa de um computador com WindowsUm engenheiro da Microsoft revelou uma história curiosa sobre como alguns fabricantes de PCs, os OEMs, conseguiam burlar os processos de licenciamento. A tática envolvia esconder informações de direitos autorais no BIOS do computador, permitindo que eles acessassem versões completas de softwares de teste. Essa prática chamou a atenção no mundo da tecnologia.

A anedota, contada por um profissional da Microsoft, detalha uma época em que alguns fabricantes de equipamentos originais de computador, os conhecidos OEMs, utilizavam métodos astutos. Eles tinham um truque para manipular o BIOS (Sistema Básico de Entrada/Saída) dos PCs. O BIOS é um software fundamental que inicializa o hardware do computador antes mesmo do sistema operacional ser carregado.

Como Funcionavam os Truques de licenciamento no PC

Essa manipulação consistia em truques de licenciamento no PC, especificamente em como os fabricantes podiam ocultar ou “ofuscar” as strings de direitos autorais. Essas strings são códigos de texto que identificam a versão e o licenciamento do software. Ao alterá-las, era possível enganar o sistema.

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O objetivo era simples: obter edições completas de softwares que deveriam ser apenas de teste ou demonstração. Imagine conseguir uma versão paga de um programa sem de fato comprá-la. Isso permitia que os OEMs instalassem versões ‘completas’ em seus computadores sem pagar as devidas licenças ou utilizando licenças de formas não previstas.

Essa estratégia trazia sérias implicações para o controle de licenciamento de software. Fabricantes de PCs utilizavam a modificação do BIOS para obter softwares gratuitos, o que impactava diretamente as empresas de software. Era uma forma de pirataria disfarçada, dificultando a fiscalização e causando perdas financeiras.

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A revelação dessa prática por um engenheiro da Microsoft destaca um capítulo interessante da história da computação pessoal. Ela mostra os desafios que empresas de software enfrentavam para proteger suas propriedades intelectuais. A manipulação do BIOS e suas implicações na segurança de software eram um problema real, afetando a integridade dos sistemas e o modelo de negócios.

Hoje, os métodos de licenciamento são muito mais sofisticados. As empresas utilizam tecnologias avançadas para garantir a autenticidade dos softwares e dificultar essas brechas. Por exemplo, a própria Microsoft constantemente implementa melhorias em seus sistemas, e até recomenda a atualização para o Windows 11 antes do fim do suporte ao Windows 10 para maior segurança e compatibilidade. Inclusive, é comum que a Microsoft ofereça um ano extra de atualizações gratuitas para o Windows 10 em algumas situações.

Essa história serve como um lembrete de como o cenário da tecnologia está sempre evoluindo, não só em termos de inovação, mas também na segurança e proteção de direitos. As empresas continuam trabalhando para proteger seus produtos e garantir que os usuários tenham acesso a softwares legítimos e seguros. Hoje, muitos esforços são feitos para resolver problemas de licenciamento e garantir a funcionalidade, como quando a atualização do Windows 11 resolve problemas no Windows Update.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.