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A Samsung, em parceria com a Pohang University of Science and Technology (POSTECH), está avançando em uma nova tecnologia óptica. Conhecida como Metalens da Samsung, esta inovação promete mudar o design de dispositivos. Ela pode ajudar a criar smartphones com câmeras mais finas e também fones de ouvido XR mais leves e compactos. A busca por dispositivos com design otimizado é constante no mercado.
Avanços com a Metalens da Samsung: Design e Desempenho
O estudo conjunto, “Compact Eye Camera With Two-Third Wavelength Phase-Delay Metalens“, foi publicado na Nature Communications. Esta é uma revista acadêmica de renome internacional. A pesquisa foi liderada pelo Dr. Jeong-Geun Yun da Samsung Research e pelo professor Junsuk Rho da POSTECH.
Hyunjung Kang, pesquisador da POSTECH, foi o co-primeiro autor do estudo. A Samsung teve um papel importante na concepção, implementação e validação dos testes. Isso mostra um esforço conjunto para validar a tecnologia.
A metalens consegue manipular a luz usando nanoestruturas, que são como pequenos pilares, em vez de lentes curvas tradicionais. Essas nanoestruturas são incrivelmente finas, muito menores que um fio de cabelo humano. Isso permite que os dispositivos que as utilizam sejam mais finos e leves, abrindo caminho para avanços em IA visual.
Diferente das câmeras de smartphones atuais e dos fones de ouvido XR, que são mais volumosos, a metalens oferece uma alternativa compacta. Isso pode resultar em aparelhos com um perfil mais elegante e fácil de transportar. A ideia é revolucionar a forma como os componentes ópticos são integrados.
Para controlar a luz de forma precisa e produzir uma imagem nítida, a metalens precisa criar um atraso de fase de um comprimento de onda. Esse atraso garante que as ondas de luz se sobreponham exatamente no ponto focal. É um processo complexo que busca a máxima clareza da imagem.
Conseguir isso, tradicionalmente, exigia milhões de nanoestruturas extremamente estreitas e altas. Elas tinham uma proporção de aspecto de pelo menos 1:10, o que as tornava difíceis de fabricar e muito frágeis. Por isso, não eram ideais para a produção em massa e comercialização.
A equipe conjunta da Samsung e POSTECH foi pioneira. Eles desenvolveram um método que usa um atraso de fase de dois terços do comprimento de onda. Com essa técnica, as nanoestruturas não precisam ser tão altas e estreitas. Isso as torna mais resistentes e viáveis para uso em larga escala.
Aplicações Práticas e o Futuro dos Dispositivos Compactos
Usando essa nova técnica, a equipe desenvolveu uma câmera infravermelha ultracompacta. Ela foi criada para dispositivos como fones de ouvido XR. Mesmo sendo mais fina, a câmera conseguiu reconhecer padrões de íris e rastrear pupilas com muita precisão.
Isso é crucial para a experiência do usuário em realidade estendida, permitindo interações mais naturais e seguras. Esses desenvolvimentos são um dos muitos que moldam o cenário tecnológico atual.
A equipe conseguiu diminuir a espessura da câmera em 20%. Ela passou de 2mm para 1.6mm, uma redução significativa. Isso comparado às câmeras com lentes convencionais, que costumam ser mais grossas.
Além disso, a lente ofereceu um rastreamento preciso do olhar e reconhecimento da íris em um amplo ângulo de 120 graus. O desempenho da função de transferência de modulação (MTF) também melhorou consideravelmente, passando de 50% para 72%. Uma MTF mais alta significa imagens mais nítidas e detalhadas.
A Samsung planeja aprimorar ainda mais essa tecnologia para suportar o espectro de luz visível. O objetivo é que ela seja usada para reduzir as protuberâncias das câmeras em smartphones, resultando em aparelhos ainda mais finos. A busca por designs mais elegantes e compactos é constante na indústria de eletrônicos.
A empresa continuará trabalhando em conjunto com pesquisadores e utilizando colaborações entre indústria e academia. O foco é desenvolver tecnologias de próxima geração que possam moldar os produtos do futuro.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile