Tecnologia prevê diagnóstico precoce de demência com uso de inteligência artificial até 2026

Diagnóstico precoce de demência: IA detecta sinais da doença por meio de exames oculares antes do aparecimento de sintomas. Saiba mais!
Atualizado há 1 mês
Diagnóstico precoce de demência

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Uma nova tecnologia, prevista para 2026, promete revolucionar o diagnóstico precoce de demência usando inteligência artificial (IA) para detectar sinais da doença por meio de exames oculares, antes mesmo do aparecimento dos sintomas. A pesquisa, desenvolvida pela equipe NeurEYE na Escócia, utiliza imagens da retina para treinar um software de IA a identificar indícios de demência.

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Diagnóstico precoce de demência: IA e exames oculares

A equipe NeurEYE, na Escócia, utiliza um método inovador para o diagnóstico precoce de demência. Eles usam fotografias da retina para treinar um software de IA. A ideia é que os olhos revelem pistas da doença antes de outros sintomas. Segundo a BBC News, essa abordagem permite uma intervenção rápida, retardando a progressão da doença.

A equipe conta com um banco de dados gigantesco: quase um milhão de imagens de óticas da Escócia. É o maior conjunto de dados do tipo no mundo. A IA analisa os vasos sanguíneos da retina em busca de padrões associados à demência.

“O olho pode nos dizer muito mais do que imaginávamos”, afirma Baljean Dhillon, professor de Oftalmologia Clínica da Universidade de Edimburgo e co-líder do NeurEYE. “A retina contém uma riqueza de informações e é um barômetro biológico da saúde do nosso cérebro. Podemos examiná-la com equipamentos simples e baratos encontrados em qualquer lugar do Reino Unido e além.”

A detecção precoce é crucial, pois embora não haja cura para a demência, o tratamento precoce ajuda a controlá-la. Identificar a doença por meio de exames oculares, antes do surgimento de sintomas, permite que os médicos iniciem o tratamento muito mais cedo. A demência causa problemas de memória, raciocínio e fala.

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Números da demência e impacto da tecnologia

Dados da Dementia UK mostram que a demência afeta uma em cada 14 pessoas aos 65 anos e uma em cada seis aos 80. Com tantos potenciais afetados, a implantação dessa tecnologia é crucial.

Os pesquisadores pretendem ter um protótipo pronto ainda este ano, com lançamento mais amplo para óticas do Reino Unido em 2026. Embora existam preocupações sobre o impacto da IA no mercado de trabalho, é evidente que a tecnologia está sendo aplicada com sucesso nas ciências para melhorar vidas. A Grã-Bretanha, inclusive, tem investido em um grande plano de IA, mostrando a importância dada a essa área de desenvolvimento tecnológico.

Essa iniciativa mostra o potencial da IA em áreas como saúde pública. O diagnóstico precoce de demência pode impactar significativamente a qualidade de vida de milhões de pessoas. A facilidade e o baixo custo do exame também tornam a tecnologia acessível a um público maior.

O desenvolvimento dessa tecnologia para o diagnóstico precoce de demência representa um avanço significativo na medicina. A aplicação da IA na análise de imagens de retina abre caminho para novas abordagens no diagnóstico de outras doenças. A IA já está sendo usada de diversas maneiras, como para combater golpes telefônicos, mostrando o enorme potencial dessa tecnologia.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

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Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.