Telecom: Papel ainda limitado na evolução da IA, destacam especialistas

Estudo revela que a indústria de telecomunicações ainda desempenha papel secundário na evolução da inteligência artificial.
Atualizado há 13 horas
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A IA em telecomunicações tem se destacado como uma das principais tendências tecnológicas, direcionando investimentos e impulsionando inovações em dispositivos como smartphones e notebooks. No entanto, o setor de telecomunicações, vital para conectar usuários, aplicativos e data centers, ainda não adotou plenamente a IA em telecomunicações em suas operações. Especialistas discutiram esse cenário durante o Fórum de Operadoras Inovadoras, realizado em São Paulo.

Gabriel Codo, da McKinsey, revelou que, segundo uma pesquisa global recente, 50% das empresas de telecomunicações ainda não reconhecem o valor da adoção da IA em telecomunicações. Apesar disso, 60% afirmam ter algum caso de uso em andamento, majoritariamente focados em processos internos como atendimento e backoffice.

Codo sugere que operadoras e provedores de serviços de Internet (ISPs) podem explorar a IA em telecomunicações de três maneiras: aprimorar processos internos, atrair serviços corporativos (como incluir GPUs em estações rádio base) e lançar aplicativos para o consumidor final.

Segundo o executivo da McKinsey, o uso da IA em telecomunicações ainda se concentra no relacionamento com o cliente e na redução de custos, com pouca aplicação na infraestrutura de dados e na oferta de serviços.

Henry Douglas Rodrigues, do Inatel, complementou a avaliação, lembrando que a McKinsey projeta um acréscimo de US$ 15 trilhões à economia mundial até 2030 por meio da IA em telecomunicações. No entanto, a GSMA estima um impacto mais modesto para o setor de telecomunicações: US$ 600 bilhões em 20 anos.

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Rodrigues enfatizou que as empresas de telecomunicações não devem se limitar a intermediar a solicitação e o recebimento de informações de algoritmos, sem agregar valor. Ele acredita que as redes 6G serão altamente baseadas em IA em telecomunicações, potencializando casos de uso em cidades inteligentes e sensoriamento. É como ter diferentes tipos de IA podem revolucionar o dia a dia da sua agência.

A sugestão de Rodrigues é aplicar a IA em telecomunicações internamente para otimizar o atendimento ao cliente e o retorno do negócio a curto e médio prazos, e investir em edge computing e novas aplicações no longo prazo.

Infraestrutura e novas fontes de receita com IA em telecomunicações

Rodrigo Duclos, CDO da Claro, acredita que a IA em telecomunicações pode ser utilizada para reduzir os custos operacionais, um dos maiores desafios do setor. Além disso, a operadora busca implementar soluções que beneficiem os consumidores.

Duclos exemplificou o uso da IA em telecomunicações no setor de TV, buscando facilitar a descoberta de conteúdos relevantes para o cliente, complementando que o uso da tecnologia na camada de aplicação pode otimizar o valor percebido pelo cliente em relação ao serviço.

O desafio, segundo Duclos, é não se restringir à infraestrutura, mas sim agregar valor à cadeia.

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Gerson Freire, da Dell, sugeriu que as operadoras podem criar novas fontes de receita com a IA em telecomunicações, aproveitando a extensão de suas redes para suportar a computação de borda, que processa dados próximos à aplicação, reduzindo a latência.

Freire destacou que a computação de borda é fundamental para novos serviços com IA em telecomunicações, garantindo respostas rápidas em aplicações como saúde, carros conectados, monitoramento e segurança, que exigem uma infraestrutura distribuída. Surf Telecom e Cruz Vermelha distribuem 6 mil chips para refugiados no Brasil, mostrando um dos usos da infraestrutura.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Mobile Time

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.