Tempestades solares reduzem vida útil dos satélites da Starlink, aponta estudo

Estudo revela que tempestades solares podem reduzir a vida útil dos satélites da Starlink, afetando a operação da rede de internet espacial.
Atualizado em 29/05/2025 às 16:03
Tempestades solares reduzem vida útil dos satélites da Starlink, aponta estudo
Tempestades solares podem encurtar a vida útil dos satélites Starlink. (Imagem/Reprodução: Tecnoblog)
Resumo da notícia
    • Tempestades solares estão reduzindo a vida útil dos satélites da Starlink, segundo estudo da NASA.
    • Você pode enfrentar interrupções ou instabilidade no serviço de internet via satélite devido ao problema.
    • A SpaceX pode precisar acelerar a reposição de satélites, aumentando custos e impactando o meio ambiente.
    • A empresa busca soluções como inteligência artificial para mitigar os efeitos das tempestades solares.
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A SpaceX enfrenta desafios complexos para manter a Starlink operando. Um estudo da NASA revelou que a alta atividade solar pode diminuir a vida útil dos satélites, um problema sério considerando a quantidade em operação. O pico recente do ciclo solar, no final de 2024, trouxe um aumento nas erupções solares e tempestades geomagnéticas, impactando diretamente a durabilidade dos satélites.

O ciclo solar, um fenômeno que ocorre a cada 11 anos, causa um aumento na atividade magnética do Sol. Este aumento pode afetar tanto a Terra quanto os satélites que a orbitam. No final de 2024, a NASA registrou um pico nesse ciclo, com mais erupções solares e, consequentemente, mais tempestades geomagnéticas.

Denny Oliveira, pesquisador do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA, liderou uma investigação sobre como essas tempestades afetam os satélites da Starlink. A equipe de Oliveira descobriu que as tempestades geomagnéticas aceleram a reentrada dos satélites na atmosfera terrestre, reduzindo seu tempo de vida útil.

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Quando Denny Oliveira menciona que os satélites reentram mais rapidamente, ele se refere ao aumento do arrasto atmosférico. Esse fenômeno puxa os satélites em órbita baixa em direção à Terra mais rápido do que o previsto.

Segundo os pesquisadores, esse efeito pode reduzir a vida útil de um satélite em até dez dias. Embora outras redes de satélites também sofram com isso, a Starlink é particularmente afetada por possuir a maior constelação de satélites em órbita baixa.

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Ao reentrar na atmosfera, o satélite se desintegra. No caso da Starlink, os satélites são projetados para queimar completamente nesse processo. No entanto, se muitos satélites reentrarem antes do esperado, a SpaceX pode precisar rever suas estratégias de reposição e avaliar o impacto ambiental.

É importante garantir que a reentrada acelerada não impeça a queima completa de todos os componentes do satélite. Atualmente, a rede Starlink opera com mais de 7.000 satélites e planeja expandir para mais de 30.000 unidades.

A preocupação com a vida útil dos satélites pode levar a SpaceX a investir ainda mais em tecnologias que utilizam a QINV inteligência artificial para prever e mitigar os efeitos das tempestades solares. Essas tecnologias podem ajudar a otimizar o posicionamento dos satélites e a ajustar suas operações em tempo real para prolongar sua vida útil.

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O uso de inteligência artificial também pode auxiliar na gestão da constelação de satélites, permitindo uma reposição mais eficiente e uma melhor alocação de recursos. A capacidade de prever falhas e de otimizar o desempenho dos satélites através de algoritmos inteligentes pode ser crucial para a sustentabilidade da Starlink a longo prazo.

A SpaceX pode explorar o desenvolvimento de materiais mais resistentes às condições extremas do espaço, bem como a implementação de sistemas de proteção que minimizem o impacto das tempestades solares. A inovação contínua e a busca por soluções tecnológicas avançadas serão fundamentais para enfrentar os desafios impostos pelo ambiente espacial e garantir a longevidade da rede Starlink.

Recentemente, a Starlink recebeu autorização da Anatel para operar com 7.500 satélites adicionais no Brasil. Antes, a empresa estava autorizada a operar com 4.408 satélites no país. Essa expansão permitirá que mais brasileiros tenham acesso à internet de alta velocidade via satélite.

No Brasil, o serviço de internet da Starlink custa a partir de R$ 236 por mês para uso residencial. Este plano já pode ser contratado com a antena Starlink Mini, que custa R$ 1.799 à vista ou em 12 parcelas de R$ 150. Os planos Viagem custam R$ 315 por mês com franquia de 50 GB ou R$ 576 mensais sem limite de dados. Para saber mais sobre como as empresas estão investindo em tecnologia, você pode verificar como a Startup QINV busca captar R$ 1 milhão para expandir plataforma de investimentos.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.