Tempo de tela na era da IA: por que essa métrica precisa ser reconsiderada

Mude a perspectiva sobre o uso de telas: o foco deve ser na qualidade e na finalidade das interações com tecnologia na era da IA.
Atualizado há 3 dias atrás
Tempo de tela na era da IA: por que essa métrica precisa ser reconsiderada
Priorize interações significativas com tecnologia em vez de apenas o tempo de tela. (Imagem/Reprodução: Gizchina)
Resumo da notícia
    • A quantidade de tempo na tela foi uma métrica tradicional, mas mudou com a evolução da IA generativa em 2025.
    • O uso de telas atualmente é mais voltado para atividades criativas, produtivas e colaborativas, não somente consumo passivo.
    • O foco deve estar na qualidade e na intenção do uso, e não no tempo total gasto na frente da tela.
    • Aplicativos e wearables já estão refletindo essa mudança ao medir foco, carga cognitiva e produtividade.
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Você já parou para pensar se o tempo que você passa na frente de uma tela ainda é a melhor forma de medir seu bem-estar digital? Antigamente, parecia simples: mais tela significava mais risco de distração. Mas, em 2025, com a IA generativa mudando tudo, essa métrica parece ter ficado para trás.

A ideia de que o tempo de tela é um problema surgiu em uma época diferente. Era quando usávamos nossos aparelhos principalmente para assistir coisas ou rolar feeds sem muito objetivo, sabe? Pense em maratonas de TV ou naquela rolagem sem fim nas redes sociais. Naquele contexto, contar as horas fazia sentido.

Mas, hoje, as telas são mais do que apenas um lugar para observar. Elas viraram ferramentas ativas. Uma estudante pode estar usando o ChatGPT para escrever uma história, um empreendedor pode estar criando conteúdo para sua marca com o Midjourney, ou alguém pode estar aprendendo a programar com IA. Essas atividades são bem diferentes de apenas passar o tempo no TikTok.

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A inteligência artificial transformou o que significa estar online. Nem todo tempo de tela é igual. Uma hora pode te esgotar, enquanto outra pode te inspirar. A diferença está no objetivo e na forma como interagimos com a tecnologia. Não é apenas sobre quanto tempo, mas sobre como esse tempo é usado.

As implicações dessa mudança vão além da forma como falamos. Pais se preocupam com as horas que os filhos passam no celular, escolas impõem limites e governos financiam estudos para ligar as horas de uso a certos resultados. Mas e se estivermos olhando para a métrica errada desde o começo? O foco deveria ser na qualidade da interação, e não apenas na quantidade de minutos.

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Não questionamos quantas horas uma pessoa dedica a um caderno, a um pincel ou a um violão. O que nos interessa é o que foi feito com essas ferramentas. O mesmo deve valer para as telas na era da IA. Em vez de monitorar minutos, precisamos perguntar: o tempo foi produtivo, criativo ou colaborativo? A questão central não é o volume de uso, mas a intenção por trás dele.

É importante mudar a mentalidade de que usar tecnologia é algo vergonhoso. Devemos começar a vê-la como uma ferramenta de auxílio. Claro, ter limites ainda é necessário e prudente. Mas esses limites precisam de contexto. Uma hora criando um projeto é diferente de uma hora assistindo vídeos aleatórios.

Precisamos de um novo modelo para o bem-estar digital. Um que se preocupe menos com os minutos que passamos em nossos celulares e mais com a intencionalidade desse uso. A discussão deve girar em torno do propósito. Se a IA está ajudando as pessoas a produzir mais, aprender mais rápido ou criar coisas que antes eram impossíveis, isso não é motivo para ter medo.

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Pelo contrário, esse tipo de uso deveria ser monitorado e valorizado. A boa notícia é que as empresas de tecnologia já estão começando a se adaptar. Por exemplo, alguns aplicativos agora separam o uso ativo e passivo nos relatórios dos usuários, e as plataformas de aprendizado rastreiam o progresso e as habilidades aprendidas, e não apenas as horas registradas.

Mesmo os wearables estão começando a medir o foco e a carga cognitiva, e não o tempo de tela. Os dados e as tecnologias estão se alinhando com a realidade: a atenção e a intenção importam mais do que os minutos. Se nossos celulares estão se tornando mais inteligentes sobre como os usamos, as conversas sobre o tempo de tela também deveriam ser mais inteligentes.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Gizchina.com

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.