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- A Temu nos EUA não enviará mais produtos diretamente da China a partir de maio de 2025.
- Essa mudança pode afetar seu acesso a produtos de baixo custo, como tênis e utensílios de cozinha.
- Consumidores agora enfrentarão tarifas elevadas, resultando em preços mais altos e disponibilidade limitada.
- A iniciativa busca proteger fabricantes locais, mas pode ser um desafio para consumidores com orçamento apertado.
A Temu nos Estados Unidos está mudando seu modelo de negócios! A partir de maio de 2025, a plataforma de compras ultra low-cost não enviará mais produtos diretamente da China para os consumidores americanos. Se você é fã de tênis a 5 dólares ou de utensílios de cozinha super específicos encontrados no app, prepare-se para o baque: as coisas estão diferentes.
O que mudou na Temu nos Estados Unidos?
A mudança não surgiu do nada. Novas regulamentações dos EUA, que visam pequenas remessas internacionais, entraram em vigor em 2 de maio e impactaram fortemente plataformas como a Temu. Mas o que exatamente motivou essa mudança e como ela afetará os consumidores?
Desde 2016, pacotes de até 800 dólares podiam entrar nos EUA sem taxas alfandegárias, uma regra conhecida como “de minimis“. Essa regra criou uma brecha legal que permitiu a empresas como Temu e Shein manterem os preços incrivelmente baixos. Mas essa regra não se aplica mais à China e Hong Kong. Em abril, o ex-presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que visava especificamente essa isenção, que entrou em vigor no início de maio.
Na prática, isso significa que cada pequeno pacote da China agora está sujeito a tarifas elevadas, que podem chegar a 145%, dependendo da categoria. Enviar produtos diretamente e de forma barata? Isso acabou. Mas como essa mudança impacta o dia a dia dos usuários do aplicativo?
Impacto no aplicativo da Temu
Abra o aplicativo Temu nos EUA e você notará as mudanças imediatamente. Produtos que antes eram enviados diretamente de fábricas em Shenzhen ou Guangzhou agora estão marcados como “indisponíveis” ou simplesmente não aparecem. Em vez disso, você encontrará uma seleção menor de itens estocados em armazéns dos EUA. É mais rápido, mas a variedade diminuiu e os preços estão subindo.
Aquele selador de sacos plásticos que você comprou por 1,47 dólar há alguns meses? Sumiram. Essa mudança afeta não só a Temu, mas também Shein, AliExpress e até mesmo partes do marketplace da Amazon. Quer saber mais sobre outras empresas chinesas? A Xiaomi lançou uma ferramenta de IA gratuita para transformar fotos em estilo Polaroid.
A ideia por trás dessa política é dar aos fabricantes e varejistas dos EUA uma chance de competir, nivelando o campo de atuação. Mas há um lado negativo: milhões de americanos, especialmente aqueles com orçamentos mais apertados, dependiam dessas importações acessíveis. Para eles, isso é mais do que uma política comercial; é uma perda de acesso.
O futuro da Temu e o cenário do e-commerce
A empresa está tentando se adaptar, apostando em seus armazéns domésticos e interrompendo totalmente as remessas do exterior nos EUA. Já havia sinais disso quando a Temu começou a adicionar taxas de importação no checkout em abril. Mas e a longo prazo? O futuro é incerto. A empresa precisará construir cadeias de suprimentos locais, renegociar com distribuidores dos EUA e talvez até repensar sua proposta de valor.
Resta saber se a Temu conseguirá manter seu ritmo nesse novo ambiente. A mudança nas regras do comércio pode impactar nos preços ao consumidor. Além disso, fabricantes chineses de smartphones buscam alternativa ao Android para manterem sua competitividade.
Estamos testemunhando o fim de uma era: a era das remessas transfronteiriças não tributadas da China, impulsionadas por brechas legais, pode estar chegando ao fim, pelo menos para os clientes dos EUA. O que virá a seguir? Uma experiência de compra mais regulamentada, provavelmente mais cara, mas talvez mais previsível. A menos que algo mude novamente, estamos vendo uma versão bem diferente da Temu nos EUA daqui para frente.
E se você esperava reabastecer aquelas luzes de LED baratas, talvez seja melhor procurar em outro lugar. A gigante do e-commerce está passando por uma grande transformação nos Estados Unidos. É importante acompanhar de perto como essas mudanças vão impactar o bolso do consumidor e o cenário do comércio online.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Gizchina.com