Tensões entre Índia e Paquistão podem elevar preço do Bitcoin, diz legislador russo

Legislador russo afirma que tensões geopolíticas podem aumentar demanda por Bitcoin. Saiba como isso afeta o mercado de criptomoedas.
Atualizado em 08/05/2025 às 21:56
Tensões entre Índia e Paquistão podem elevar preço do Bitcoin, diz legislador russo
Tensões geopolíticas podem impulsionar a demanda por Bitcoin no mercado de criptomoedas. (Imagem/Reprodução: Cryptonews)
Resumo da notícia
    • Um legislador russo afirmou que as tensões entre Índia e Paquistão podem elevar o preço do Bitcoin.
    • Se você investe em criptomoedas, essa notícia pode indicar oportunidades ou riscos no mercado.
    • O aumento da demanda por Bitcoin em crises geopolíticas pode influenciar seus investimentos.
    • O Bitcoin também está sendo usado em negociações internacionais, o que pode afetar seu valor.
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Um legislador sênior russo declarou que o aumento das tensões entre Índia e Paquistão pode impulsionar o preço do Bitcoin preços. Segundo Anatoly Aksakov, presidente do Comitê de Mercados Financeiros da Duma Estatal, alguns estados já estariam utilizando o Bitcoin como ferramenta de pagamento em negociações de armas transfronteiriças. Essa afirmação foi feita em entrevista ao Jornal Parlamentar Russo no dia 7 de maio.

Conflito Índia-Paquistão Pode Aumentar a Compra de Bitcoin

Aksakov explicou que qualquer escalada nas operações militares entre Índia e Paquistão faria com que investidores globais direcionassem seus fundos para ativos como ouro, criptomoedas e outros metais preciosos. Ele ressaltou que situações políticas tensas geralmente favorecem instrumentos de investimento como o Bitcoin e o ouro, especialmente porque o Bitcoin está sendo usado para pagar por programas de fornecimento de armas.

O legislador russo também afirmou que o Bitcoin é um “ativo de porto seguro”, o que significa que a demanda pela criptomoeda tende a aumentar em períodos de instabilidade geopolítica. Aksakov acredita que a incerteza geopolítica invariavelmente estimula o interesse em criptomoedas.

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No entanto, Aksakov ponderou que os eventos nos Estados Unidos ainda exercem o maior impacto sobre os Bitcoin preços, já que o país abriga o maior número de proprietários de Bitcoin no mundo. Ele concluiu que um conflito entre Índia e Paquistão não afetaria o rublo russo, uma vez que os preços da moeda dependem quase que exclusivamente das condições econômicas internas da Rússia. Para diversificar seus investimentos, muitos também consideram investir em títulos do governo.

Aksakov é o principal responsável pela legislação russa sobre criptomoedas. Ele já declarou que Moscou está ciente de que empresas locais estão utilizando Bitcoin e outros tokens para realizar comércio internacional. Em setembro de 2024, reportagens russas alegaram que Moscou havia lançado um grupo de estudo para explorar pagamentos em criptomoedas para bens de uso dual, que podem ser utilizados tanto para fins civis quanto militares. As recentes quedas nas ações da Apple mostram como o mercado pode ser volátil.

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Moscou de Olho em Soluções de Stablecoins

Bancos estatais russos também estão considerando stablecoins como alternativa para liquidações fiduciárias. Em outubro do ano passado, o Promsvyazbank, controlado pelo estado, lançou uma plataforma de liquidação transfronteiriça chamada A7. Segundo o banco, a plataforma foi projetada para facilitar pagamentos internacionais, e a TASS reportou que os operadores da A7 estão promovendo ativamente a adoção de stablecoins lastreadas em rublos.

Osman Kabaloev, vice-diretor de Política Financeira do Ministério das Finanças russo, afirmou que instrumentos de liquidação baseados no rublo e impulsionados por blockchain já estão em circulação e sendo utilizados de uma forma ou de outra. A Colômbia, por exemplo, propõe lei para regulamentar uso ético da inteligência artificial, mostrando que a tecnologia e a economia estão cada vez mais interligadas.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Cryptonews

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.