Tesla reafirma confiança em Elon Musk como CEO e desmente rumores de troca

Tesla desmente rumores sobre a troca de Elon Musk no comando. A presidente do conselho reafirma confiança em sua liderança.
Atualizado há 13 horas
Tesla reafirma confiança em Elon Musk como CEO e desmente rumores de troca
Tesla reafirma apoio a Elon Musk, desmentindo rumores sobre troca na liderança. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O conselho da Tesla negou que esteja buscando um novo CEO para substituir Musk.
    • Se você é acionista ou fã da Tesla, esta confirmação traz estabilidade à marca e a seus empregos.
    • A segurança na liderança de Musk pode impactar as estratégias de crescimento e inovação da empresa.
    • Os desafios recentes da Tesla, como queda nas ações e pressão da concorrência, tornam crucial a estabilidade na gestão.
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O conselho administrativo da Tesla negou que esteja procurando um novo CEO para substituir Elon Musk. A informação foi divulgada por Robyn Denholm, presidente do conselho, em resposta a notícias recentes. As alegações surgiram de uma reportagem do The Wall Street Journal, que afirmava que o conselho estava insatisfeito com a gestão de Musk e já estaria entrevistando possíveis substitutos.

Tesla nega busca por substituto para Elon Musk como CEO

Robyn Denholm, presidente do conselho da Tesla, desmentiu as notícias de que a empresa estaria buscando um novo CEO para o lugar de Elon Musk. Segundo ela, o conselho confia na capacidade de Musk de continuar liderando a empresa e executando seu plano de crescimento.

A declaração de Denholm foi feita em resposta a uma reportagem do The Wall Street Journal, que alegava que o conselho da Tesla estava insatisfeito com a gestão de Musk e já estaria entrevistando potenciais substitutos. A reportagem citava “múltiplas fontes” anônimas que confirmaram as conversas, que teriam ocorrido em março.

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Ainda de acordo com o The Wall Street Journal, diretores da Tesla teriam pedido a Musk para se dedicar mais à empresa, o que ele teria concordado em fazer. Musk, por sua vez, criticou a reportagem, chamando-a de “deliberadamente falsa” e acusando o jornal de não incluir um posicionamento da montadora. Ele fez o comentário em sua conta na rede social X, plataforma da qual também é proprietário. O jornal, no entanto, manteve seu posicionamento, afirmando que consultou a Tesla antes da publicação, mas não obteve resposta.

“Isso é absolutamente falso (e isso foi comunicado à mídia antes da publicação do relatório). O CEO da Tesla é Elon Musk e o conselho está altamente confiante em sua capacidade de continuar executando o empolgante plano de crescimento que temos pela frente”, diz o comunicado divulgado no perfil oficial da Tesla no X.

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Pressões sobre Elon Musk na Tesla

A reportagem original do The Wall Street Journal indicava que Musk estaria sob pressão devido à falta de foco e à pouca presença como gerente executivo da Tesla. A má divisão de responsabilidades seria o principal problema, com Musk dedicando grande parte de seu tempo ao comando do DOGE, o departamento de eficiência governamental de Donald Trump, desde o final do ano passado.

Essa ausência na Tesla teria sido notada por outros diretores e acionistas, especialmente em um período considerado delicado para a empresa. Com a redução do ritmo das ações do DOGE, espera-se que Musk retorne às atividades mais frequentes na Tesla e em outras de suas empresas. Inclusive, Tim Cook fala sobre tarifas e estratégia de preços da Apple, o que pode influenciar diretamente nas decisões de Musk.

A má fase da Tesla

A Tesla, que ainda é referência global em carros elétricos, tem enfrentado um período turbulento. A má fase não se resume apenas a questões envolvendo Musk, mas também ao desempenho da empresa no mercado.

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Entre os problemas enfrentados pela Tesla, destacam-se:

  1. Volatilidade nas ações, com quedas de até 45% nos últimos meses.
  2. Ter sido ultrapassada pela rival chinesa BYD em vendas de carros elétricos e híbridos.
  3. Queda nas vendas de um ano para o outro pela primeira vez em mais de uma década.
  4. Dificuldades em alavancar a comercialização da picape elétrica Cybertruck, com problemas técnicos e recalls.
  5. Protestos em frente a concessionárias contra Musk e o DOGE.
  6. Marca associada a Musk e ao governo Trump, o que pode afastar novos clientes. Uma das alternativas para driblar essa situação, seria a Xiaomi lançar sistema sem Google com HyperOS.

Diante desse cenário, a Tesla busca superar os desafios e retomar o crescimento no mercado de carros elétricos.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.