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O TigerOS, uma distribuição Linux brasileira, surge como alternativa tanto para empresas quanto para uso doméstico. Desenvolvido por uma equipe liderada por Daigo Azuka, o projeto, que nasceu em 2007, busca se tornar referência nacional em Linux para desktop.
Além de empresas, o TigerOS pode ser adotado por escolas, ONGs e órgãos públicos, já que o sistema é enxuto. A simplicidade do projeto também o torna interessante para PCs antigos, especialmente com o fim do suporte ao Windows 10 se aproximando.
Atualmente na versão 23.2.4, o TigerOS é baseado em uma versão LTS (com suporte de longo prazo) do Kubuntu e traz algumas características importantes. Veja abaixo algumas delas.
- Kernel Linux 6.11
- Ambiente gráfico Plasma 5.27
- Gerenciador de pacotes Muon
- Pacote de escritório OnlyOffice
- Firefox como navegador padrão
Os requisitos mínimos de hardware para rodar o TigerOS incluem um processador AMD ou Intel de 64 bits e 1 GHz, 2 GB de RAM e 30 GB de armazenamento.
A interface do sistema é limpa, com uma barra inferior semelhante à barra de tarefas do Windows, que oferece acesso rápido aos aplicativos instalados.
Primeiras Impressões e Configurações do TigerOS
Testei o sistema a partir de um pendrive (execução “live CD”) e as primeiras impressões foram positivas. Os aplicativos carregaram rapidamente, todos os componentes funcionaram corretamente e não notei lentidão ou erros. É sempre bom lembrar que você pode encontrar diversas dicas sobre alternativas para organizar seus artigos favoritos offline.
Logo após o carregamento inicial do TigerOS, uma tela de configurações rápidas facilita a personalização. É possível escolher o tema do desktop, instalar outros navegadores como Google Chrome ou Microsoft Edge, e até adicionar ferramentas de IA na manufatura, como o ChatGPT.
Apesar dos pontos positivos, o projeto ainda tem áreas a melhorar. No site oficial do TigerOS, senti falta de informações mais detalhadas sobre os recursos da distribuição, como uma página com “release notes”. Vale lembrar que a Xiaomi também está lançando produtos interessantes.
Os desenvolvedores disponibilizam tutoriais no YouTube que ensinam os recursos básicos do sistema, o que é interessante para usuários iniciantes. Além disso, há um grupo de suporte no Telegram, com participação gratuita.
Usar uma distribuição Linux mantida por uma equipe pequena depende das necessidades de cada um. No meu caso, o TigerOS seria uma boa opção para revitalizar um PC antigo.
É animador ver projetos de distribuições brasileiras como o TigerOS em desenvolvimento, como também vemos o Brasil liderando capacitação em IA na América Latina.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Tecnoblog