▲
- Gigantes da tecnologia mudam abordagem sobre avaliação de desempenho.
- Você poderá sentir a pressão por resultados mais altos e mudanças nos benefícios.
- Funcionários poderão ser demitidos ou pressionados a melhorar desempenho.
- Essas novas políticas impactam significativamente a cultura corporativa no setor.
O Vale do Silício está passando por uma transformação radical. A era dos benefícios luxuosos e da baixa cobrança de resultados acabou. Grandes empresas de tecnologia, como Google, Microsoft e Meta, estão adotando uma nova cultura corporativa, combinando recompensas generosas para os melhores desempenhos com medidas rigorosas para quem não atinge as expectativas.
Google: Recompensas maiores para os excepcionais
O Google está ajustando seu sistema de avaliação de desempenho para incentivar os funcionários a se destacarem. A empresa ampliou a possibilidade de mais colaboradores receberem classificações mais altas, que vêm com bônus e ações mais generosos. No entanto, essas mudanças são budget-neutral, ou seja, os ganhos extras para os melhores vêm às custas de quem está nos níveis mais baixos.
Essa estratégia reforça a busca por excelência e deixa claro que o modelo de rest and vest — em que funcionários ficam acomodados esperando os benefícios — não será mais tolerado. A empresa quer resultados consistentes e está disposta a premiar quem os entrega.
Microsoft: Saída voluntária ou demissão
A Microsoft está sendo ainda mais direta. Funcionários com desempenho abaixo do esperado agora têm duas opções: aceitar um pacote de 16 semanas de salário e sair voluntariamente ou entrar em um Performance Improvement Plan (PIP). Quem falhar no PIP será demitido sem direito ao pacote e ficará impedido de ser recontratado por dois anos.
Essa abordagem lembra o polêmico programa Pivot da Amazon e mostra que a Microsoft não está brincando. No início do ano, a empresa já demitiu 2 mil funcionários considerados de baixo desempenho, sem oferecer indenização.
Leia também:
Meta: Cortes anuais e lista de bloqueio
A Meta também está apertando o cerco. Seu processo de avaliação agora é projetado para eliminar cerca de 5% dos funcionários com os piores desempenhos. Um memorando interno revelou que a empresa pretende tornar os cortes por desempenho uma prática anual, chamada de non-regrettable attrition.
Além disso, a Meta mantém uma lista interna que impede a recontratação de certos ex-funcionários, mesmo aqueles que foram demitidos em cortes anteriores e tinham bom desempenho. Essa medida tem causado frustração, já que alguns gerentes gostariam de recontratar esses profissionais.
Amazon: Recompensas de longo prazo
A Amazon está reformulando seu sistema de compensação para valorizar quem mantém um alto desempenho ao longo do tempo. Funcionários que alcançam a classificação Top Tier por quatro anos consecutivos podem receber até 110% da faixa salarial, ante os 100% anteriores. No entanto, quem atinge o Top Tier pela primeira vez agora recebe 70%, contra os 80% de antes.
Essa mudança prioriza a consistência e alinha as recompensas ao valor geral que o funcionário traz para a empresa, como destacado em seu sistema de avaliação.
O setor de tecnologia está se tornando mais exigente. Com os investimentos em IA crescendo e a pressão por eficiência, as empresas estão adotando políticas que premiam a intensidade e a execução implacável. As recompensas para os melhores nunca foram tão altas, mas as consequências para quem não acompanha também nunca foram tão duras.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Business Insider