Transição digital resulta em condições de trabalho precárias, aponta relatório da ONU

Relatório da ONU alerta sobre insegurança no emprego e desinformação na era digital.
Atualizado há 8 horas
Transição digital resulta em condições de trabalho precárias, aponta relatório da ONU
Relatório da ONU destaca riscos da insegurança no emprego e desinformação digital. (Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • Relatório da ONU revela danos da transição digital nas condições de trabalho.
    • Você pode enfrentar insegurança no emprego e falta de direitos trabalhistas.
    • A precarização do trabalho agrava a desigualdade social e financeira.
    • A desinformação nas redes sociais prejudica a confiança nas instituições.
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Um novo relatório do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (ONU), intitulado Relatório Social Mundial 2025, expõe os danos causados pela transição digital e condições de trabalho, tanto nas condições de trabalho quanto na estrutura da sociedade. O estudo revela que, mesmo em países de alta renda, essa transição está criando insegurança no emprego e aumentando o trabalho informal, onde os profissionais não têm os direitos e a segurança que os empregados tradicionais geralmente possuem.

Precarização do Trabalho na Era Digital

O relatório da ONU detalha como a transição digital e condições de trabalho têm levado à precarização do trabalho, especialmente em países desenvolvidos. Trabalhadores do setor informal frequentemente não têm acesso a benefícios básicos como licença médica remunerada, salário mínimo e licença maternidade ou paternidade. Essa situação força muitos a se esgotarem para conseguir pagar as contas.

A ONU ressalta que, embora esses empregos possam oferecer flexibilidade, eles frequentemente sacrificam a segurança e os direitos dos trabalhadores, transformando-os em meros prestadores de serviços em um mercado de trabalho mercantilizado.

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Essa tendência crescente de gig work, ou trabalho por demanda, onde os trabalhadores são contratados para tarefas específicas sem vínculo empregatício, agrava a desigualdade social e econômica. A falta de proteção social e a instabilidade financeira afetam a qualidade de vida e o bem-estar desses trabalhadores, criando um ciclo de insegurança e pobreza.

Para entender melhor como as empresas de tecnologia dos EUA investem bilhões em lobby em 2024, é importante analisar como essas estratégias podem influenciar as políticas públicas e agravar ainda mais a situação dos trabalhadores.

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Desinformação e a Erosão da Confiança Social

O impacto negativo da transição digital e condições de trabalho não se limita apenas ao mercado de trabalho. O relatório da ONU também destaca como a crescente desinformação e a disseminação de notícias falsas, impulsionadas pelas plataformas de mídia social, estão corroendo a confiança nas instituições e nas relações interpessoais.

Enquanto isso, os super-ricos do setor tecnológico não estão tomando as medidas necessárias para combater a desinformação nas redes sociais que controlam. Essa negligência permite a propagação de conteúdos falsos e polarizadores, gerando mais lucro para eles, mas destruindo o tecido social em todo o mundo.

Segundo a ONU, a desinformação, que se espalha rapidamente em plataformas como o WhatsApp, está minando a confiança nas instituições e até mesmo entre os indivíduos. Os algoritmos usados pelas redes sociais criam câmaras de eco virtuais, onde as pessoas são expostas apenas a notícias e opiniões que confirmam suas crenças, o que pode levar à radicalização.

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Essas câmaras de eco recompensam conteúdos mais extremos e engajamento com maior visibilidade, exacerbando a polarização e dificultando o diálogo construtivo. A falta de confiança nas instituições governamentais, especialmente entre os jovens nascidos no século 21, gera preocupações sobre o desinteresse cívico e a instabilidade política.

Além disso, a confiança entre as pessoas também está diminuindo, com menos de 30% da população nos países com dados disponíveis acreditando que se pode confiar na maioria das pessoas. Essa erosão da confiança social dificulta a coesão social e a capacidade de ação coletiva.

A situação é ainda mais grave quando se considera que já está acontecendo o fim do suporte ao Nest Thermostat, o que pode gerar repercussões negativas para os usuários que dependem dessa tecnologia.

Recomendações da ONU para um Futuro Digital Mais Justo

Para combater esses problemas sociais, a ONU recomenda que os governos promovam a equidade por meio de investimentos em educação, saúde, moradia e sistemas robustos de proteção social. É fundamental garantir que todos tenham acesso a oportunidades e recursos para prosperar na era digital.

A ONU também apela por instituições mais inclusivas e responsáveis, além de uma distribuição mais equitativa do poder e da riqueza. É necessário reduzir a concentração de poder e riqueza no topo da sociedade para promover um futuro digital mais justo e sustentável.

Para garantir que a transição digital e condições de trabalho beneficiem a todos, é preciso que os governos, as empresas e a sociedade civil trabalhem juntos na criação de políticas e práticas que promovam a igualdade, a inclusão e o bem-estar social. Somente assim será possível construir um futuro digital onde a tecnologia seja uma força para o bem, em vez de um fator de desigualdade e divisão.

Uma das maneiras de garantir que todos tenham acesso à tecnologia é através de iniciativas como o PELADN YO1 Mini PC com Processador Ryzen AI Max+ de 16 Núcleos, que oferece acesso facilitado à tecnologia de ponta.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.