Recentemente, usuários do chatbot de IA ChatGPT notaram um comportamento peculiar: o sistema trava ao tentar responder perguntas sobre certos nomes. Entre os nomes que causam esse travamento estão David Mayer, Brian Hood, Jonathan Turley, Jonathan Zittrain, David Faber e Guido Scorza. Esses indivíduos incluem jornalistas, advogados e figuras públicas que podem ter solicitado restrições em informações online.
Acredita-se que a origem do problema esteja em uma lista interna corrompida de nomes que requerem tratamento especial, possivelmente por questões legais ou de privacidade. Essa situação ressalta a complexidade dos modelos de IA, que são monitorados e ajustados por suas empresas criadoras, e que nem sempre conseguem fornecer as respostas esperadas.
O que está por trás do travamento do ChatGPT?
O ChatGPT se recusa a fornecer informações sobre alguns desses nomes, o que levanta questões sobre a transparência do sistema. Por exemplo, Brian Hood, um prefeito australiano, alegou que o chatbot o descreveu erroneamente como autor de um crime que ele mesmo denunciou. É provável que Hood tenha solicitado que seu nome não fosse mais utilizado pelo chatbot.
Até o momento, a OpenAI não se manifestou oficialmente sobre esse incidente ou sobre os outros nomes mencionados. Os advogados de Hood entraram em contato com a empresa, mas nenhuma ação judicial foi iniciada. Essa situação destaca a necessidade de cautela ao confiar em informações geradas por chatbots de IA.
Entre os nomes que causam travamento, David Faber é um repórter da CNBC, enquanto Jonathan Turley é um advogado e comentarista da Fox News. Jonathan Zittrain é um especialista jurídico que discute o “direito de ser esquecido”, e Guido Scorza faz parte do conselho da Autoridade de Proteção de Dados da Itália.
O mistério de David Mayer
O nome mais enigmático da lista é David Mayer, pois não há registros de uma figura pública notável com esse nome. Uma teoria sugere que ele poderia ser um professor que faleceu em 2023, após enfrentar problemas legais relacionados a um criminoso que usava seu nome como pseudônimo. Mayer lutou para desvincular sua identidade do criminoso, o que pode ter influenciado a restrição de seu nome no chatbot de IA.
Embora não haja uma explicação oficial, especula-se que essas pessoas conseguiram impedir que seus nomes aparecessem em consultas em plataformas online, incluindo o ChatGPT. Essa situação serve como um alerta sobre a importância de consultar fontes originais ao buscar informações, em vez de depender exclusivamente de chatbots de IA.
Para mais informações sobre como proteger sua privacidade online, confira este artigo: Descubra como proteger sua privacidade online com essas dicas.
Além disso, a situação levanta questões sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia em garantir a precisão e a transparência de suas ferramentas de inteligência artificial. O uso de chatbots de IA deve ser acompanhado de uma análise crítica e da verificação de informações.
Por fim, é essencial que os usuários estejam cientes das limitações dos chatbots de IA e da necessidade de buscar informações em fontes confiáveis. Essa abordagem pode ajudar a evitar desinformação e garantir uma compreensão mais clara dos assuntos em questão.
Via Olhar Digital
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