O CEO do TikTok, Shou Chew, esteve presente na posse do 47º presidente dos EUA, Donald Trump. A rede social chinesa enfrenta uma difícil escolha: banimento ou venda para uma empresa americana ou de um país aliado. Trump anunciou a suspensão da lei que proíbe o TikTok e propôs que 50% da plataforma seja controlada por acionistas norte-americanos.
A ByteDance, empresa chinesa controladora do app, rejeitou até o momento qualquer venda. O app chegou a ser removido das lojas de aplicativos da Google e Apple, ficando inativo por algumas horas antes de retornar. Isso ocorreu devido a declarações do então presidente eleito, Donald Trump, sobre uma ordem executiva para adiar a proibição federal.
Futuro do TikTok nos EUA: Um jogo de xadrez geopolítico
Houve rumores de uma extensão do prazo por 90 dias para negociações. Vale lembrar que outros apps chineses, como CapCut e Lemon8, já foram banidos. A empresa anunciou em seu perfil no X (anteriormente Twitter) a restauração do acesso para usuários americanos.
Em comunicado, o TikTok agradeceu a Trump por dar clareza e garantias aos provedores de serviço, assegurando que eles não sofreriam penalidades por disponibilizar o app. A declaração destaca a importância do TikTok para mais de 170 milhões de americanos e mais de 7 milhões de pequenas empresas. Em suas redes sociais, Trump pediu que empresas não mantivessem o TikTok fora do ar.
Trump anunciou uma ordem para estender o prazo da lei de banimento, dando tempo para um acordo. O decreto também deverá confirmar a isenção de responsabilidade para empresas que evitaram a retirada do TikTok do ar, como Google e Apple. O presidente declarou sua preferência por uma joint-venture com participação americana de 50%, destacando o valor da plataforma.
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A proposta de Trump é uma joint-venture entre os atuais e/ou novos proprietários, com os EUA detendo 50%. “Sem a aprovação dos EUA, não há TikTok. Com nossa aprovação, ele vale centenas de bilhões de dólares – talvez trilhões”, escreveu o presidente. A decisão final sobre o futuro do TikTok nos EUA permanece incerta.
A gênese da lei anti-TikTok e suas implicações
A lei anti-TikTok surgiu no primeiro mandato de Trump, em 2020. A situação evoluiu sob a presidência de Biden, com a sanção da lei. O TikTok conta com 170 milhões de usuários estadunidenses, representando uma mina de dados valiosos sobre os hábitos e preferências dos norte-americanos.
Essa riqueza de informações torna o TikTok um alvo estratégico. A decisão de Trump reflete essa complexidade, procurando um meio-termo entre a segurança nacional e os potenciais impactos econômicos do banimento. O banimento, como destacado em artigos recentes, teria consequências significativas para milhões de usuários e empresas.
A situação demonstra a importância do TikTok no cenário tecnológico atual. A decisão final sobre o futuro do TikTok nos EUA impactará não só a empresa, mas também a relação entre EUA e China, a regulamentação de dados e o mercado de aplicativos. A questão de segurança nacional, aliás, vem sendo debatida extensivamente, e levanta a questão da regulamentação de aplicativos de origem estrangeira.
As consequências deste impasse político-econômico se estendem para além das fronteiras americanas. A decisão tomada nos EUA poderá servir como precedente para outros países, influenciando a forma como plataformas de mídia social são regulamentadas em todo o mundo. Essa situação, de forma alguma, é isolada, como demonstram recentes decisões sobre aplicativos de outras empresas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time