TSE mostra nova urna eletrônica fabricada pela Positivo

Urna elêtronica é mais segura, mais acessível e tem processador 18x mais potente que modelo de 2015
Atualizado há 3 anos
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A Justiça Eleitora mostrou hoje, 13, a nova urna eletrônica que será usada nas eleições brasileiras de 2022, fabricada pela Positivo tecnologia. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de mais moderna, é mais segura e traz novos recursos de acessibilidade.

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A nova urna foi mostrada durante uma visita do presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barosso, a uma fábrica da Positivo em Manaus.

Abaixo as principais mudanças da nova urna eletrônica, quando comparada com o modelo de 2015:

  • Terminal do mesário com tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque;
  • Processador do tipo System on a Chip (SOC), 18 vezes mais rápido que o modelo 2015;
  • Bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato: menos custos de conservação por não necessitarem de recarga;
  • Mídia de aplicação do tipo pen-drive, o que traz maior flexibilidade logística para os TREs na geração de mídias;
  • Expectativa de duração da bateria por toda a vida útil da urna.
 Um dos pontos destacados pelo ministro, foi que a urna se tornou mais rápida e dinâmica. Por exemplo, no momento que um eleitor está votando, outra já pode ser identificada pelo mesário. Isso irá aumentar a quantidade de pessoas na seção, diminuindo filas.

A UE 2020 (Urna Eletrônica 2020), conta com um teclado aprimorado, com duplo fator de contato. Isso possibilita que o teclado acuse erro, no caso mau contato ou outro problema eletrônico.

Urna é fabricada pela Positivo tecnologia

A Positivo irá montar as placas-mães das urnas em Manaus (AM), porém o resto da montagem será feito na unidade fábril da empresa em Ilhéus (BA).

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Segundo a empresa, eles conseguirão produzir 130 mil dispositivos por mês.

Serão produzidas 557 mil urnas para as eleições de 2022. De qualquer modo, as urnas que ainda estão funcionando desde 2009 também estarão disponíveis.

Urna eletrônica de 2015 vs nova de 2021
Urna eletrônica de 2015 vs nova de 2021. (Imagem/reprodução: G1)

Além disso, a nova urna tem uma entrada USB para inserir pendrives e coletar as informações da mesma. Já o processador, segundo a Positivo, é 18 vezes mais rápido que o modelo de 2015.

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TSE reforça que Urna eletrônica é segura

Mas a grande questão envolvendo as novas urnas é a segurança. Novamente, o TSE lembrou que não há conexão com internet, bluetooth e etc.

Sem conexão com internet ou qualquer outro equipamento, não é possível invasões de hackers. E, mesmo se alguém conseguisse uma conexão fisíca (?) com o aparelho, ainda teria que superar mais de 30 barreiras de proteção.

“A urna utiliza o que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais. Tudo isso garante que somente o sistema desenvolvido pelo TSE e certificado pela Justiça Eleitoral seja executado nos equipamentos”, disse o ministro Barroso.

Com informações do G1 e tecnoblog

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.