Ubisoft responde a ação judicial de The Crew e afirma que jogadores nunca foram donos dos jogos

A Ubisoft está enfrentando uma ação judicial movida por jogadores da Califórnia devido ao encerramento dos servidores de The Crew. Os jogadores argumentam que a atitude da empresa é como comprar um jogo e, anos depois, ter seus componentes removidos, tornando-o inutilizável. Eles alegam que a Ubisoft vendeu o jogo como uma compra, quando na verdade era apenas uma licença de acesso por tempo limitado.

Em novembro de 2024, dois jogadores da Califórnia iniciaram uma ação judicial de The Crew contra a Ubisoft, questionando a decisão da empresa de desligar os servidores do jogo. A alegação principal é que a Ubisoft enganou os consumidores, vendendo o jogo como uma compra definitiva, quando na realidade se tratava de uma licença temporária para acessar o conteúdo.

A comparação utilizada pelos queixosos para ilustrar a situação envolve a compra de uma máquina de pinball. Imagine que, após alguns anos, o fabricante invadisse a casa do comprador e removesse todos os componentes essenciais, como os bumpers e as bolas, transformando a máquina em uma carcaça inútil. Essa analogia busca demonstrar o impacto do encerramento dos servidores na experiência do jogador.

A Ubisoft respondeu ao processo, defendendo sua posição e argumentando que os jogadores nunca foram proprietários dos jogos, mas sim лицензиатами com direitos de acesso limitados. A empresa destaca que os termos de uso do jogo, aceitos pelos jogadores no momento da compra, estabelecem essa condição.

Detalhes da Ação Judicial de The Crew Contra a Ubisoft

A ação judicial alega que a Ubisoft induziu os consumidores ao erro ao afirmar que estavam comprando um jogo, quando, na verdade, estavam apenas alugando uma licença de acesso por um período limitado. Essa prática, segundo os autores da ação, viola os direitos do consumidor e causa prejuízos aos jogadores que investiram tempo e dinheiro no jogo.

Os jogadores argumentam que o desligamento dos servidores torna o jogo completamente inutilizável, o que configura uma quebra de contrato por parte da Ubisoft. Eles buscam uma indenização pelos danos causados e uma medida judicial que impeça a empresa de repetir essa prática no futuro.

A defesa da Ubisoft se baseia nos termos de uso do jogo, que preveem a possibilidade de encerramento dos servidores e a consequente perda de acesso ao conteúdo. A empresa alega que os jogadores foram informados sobre essa condição no momento da compra e que, ao aceitarem os termos, concordaram com essa possibilidade.

Além disso, a Ubisoft argumenta que o encerramento dos servidores é uma decisão estratégica, necessária para garantir a viabilidade econômica do jogo a longo prazo. A empresa afirma que a manutenção dos servidores gera custos elevados e que, com o declínio do número de jogadores, essa prática se torna insustentável. Recentemente, a Xiaomi lançou uma docking station 10-em-1, uma solução para quem sofre com a falta de portas em laptops, algo que pode impactar até a experiência de jogos.

O Impacto do Encerramento de Servidores em Jogos Online

O caso de The Crew reacende o debate sobre os direitos dos consumidores em relação aos jogos online. O encerramento de servidores é uma prática comum na indústria de jogos, mas que gera insatisfação e questionamentos por parte dos jogadores.

Muitos jogadores argumentam que, ao comprarem um jogo online, adquirem o direito de acessá-lo indefinidamente, independentemente das decisões da empresa. Eles defendem que o desligamento dos servidores configura uma apropriação indébita do investimento feito pelos jogadores.

Por outro lado, as empresas de jogos alegam que a manutenção dos servidores é um serviço contínuo, sujeito a custos e decisões estratégicas. Elas defendem que os termos de uso estabelecem as condições de acesso ao jogo e que os jogadores devem estar cientes dessas condições no momento da compra.

O caso de The Crew pode influenciar a forma como as empresas de jogos lidam com o encerramento de servidores no futuro. A decisão judicial pode estabelecer um precedente importante sobre os direitos dos consumidores e as responsabilidades das empresas nesse tipo de situação. Afinal, recentemente, reguladores da França e Itália enviaram recomendações sobre blockchain à Comissão Europeia, um tema que pode impactar a forma como os jogos são distribuídos e acessados.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André Luiz

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.