A empresa finlandesa Insta Group Oy desenvolveu um novo drone para Ucrânia equipado com munição explosiva patenteada. O Insta Steel Eagle ER (Extended Range) auxiliará as tropas ucranianas, com um diâmetro de alcance de 50 metros.
Novo drone para Ucrânia: Um avanço para os conflitos atuais
A tecnologia consiste em um drone militar com uma carga explosiva acoplada. Essa munição, desenvolvida em conjunto com especialistas ucranianos, possui cerca de 3.000 fragmentos de aço ou tungstênio. Com um peso de 3,6 kg, ela oferece um ataque letal em uma área de 2.000 m².
O novo modelo se destaca por sua capacidade avançada de detonação e controle. Os operadores podem ajustar o raio do impacto conforme a altitude, funcionando como um tipo de mina de fragmentação aérea.
Para Tuure Lehtoranta, vice-presidente de vendas da Insta Group, o modelo é um avanço significativo. O Insta Steel Eagle ER suporta interferência e ataques de jamming dos inimigos, sendo ideal para combates em ambientes complexos, como florestas e áreas com menor visibilidade.
O cenário do conflito
Com a escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia, os ucranianos têm utilizado ataques com drones constantemente. Os russos, por sua vez, buscam aprimorar sua defesa contra esses aparelhos. Em janeiro de 2025, o exército ucraniano disparou mais de 200 mísseis e drones contra cidades russas, visando fábricas de armas e refinarias de petróleo.
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Atualmente, o Insta Steel Eagle ER será vendido apenas para o exército da Ucrânia. A Insta Group planeja obter as licenças necessárias para comercializar os drones na Europa e em países da OTAN no futuro.
Vale lembrar que o uso de drones em conflitos militares levanta questões éticas e de segurança internacional, especialmente em relação à precisão dos ataques e à possibilidade de danos colaterais. O desenvolvimento de tecnologias como o Steel Eagle ER evidencia a crescente importância dos drones no cenário bélico moderno e como eles podem influenciar o curso de conflitos, como a guerra na Ucrânia. A crescente sofisticação dessas armas exige uma discussão mais ampla sobre as implicações de seu uso e a necessidade de regulamentações internacionais.
Ao mesmo tempo, o desenvolvimento de novas tecnologias de defesa, como sistemas anti-drone, também se intensifica. Governos e empresas investem em soluções para neutralizar ameaças aéreas não tripuladas, criando um ciclo contínuo de inovação tanto no ataque quanto na defesa. O futuro dos conflitos armados, portanto, estará intrinsecamente ligado ao desenvolvimento e à regulamentação dessas tecnologias.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo