Uso do Google no Safari registra queda inédita em 22 anos

Pela primeira vez em 22 anos, o uso do Google no Safari caiu. Entenda os motivos e o impacto dessa mudança no mercado de buscas.
12/05/2025 às 18:31
Uso do Google no Safari registra queda inédita em 22 anos
Resumo da notícia
    • O uso do Google no navegador Safari do iPhone registrou queda pela primeira vez em 22 anos, segundo executivo da Apple.
    • Você pode estar migrando para ferramentas de IA como ChatGPT devido à insatisfação com os resultados do Google.
    • A queda pode impactar o mercado de buscas e aumentar a concorrência com alternativas de IA.
    • O Google enfrenta processos antitruste nos EUA, o que pode mudar seu domínio no mercado.
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Pela primeira vez em 22 anos, o uso do Google no navegador Safari do iPhone apresentou uma queda. A informação foi divulgada por Eddy Cue, executivo da Apple, durante um depoimento judicial, gerando discussões sobre o futuro do motor de busca. Será que a mudança de comportamento dos usuários e a ascensão da inteligência artificial (IA) estão impactando o reinado do Google?

Queda inédita no uso do Google

Em abril, as buscas feitas no Google através do Safari, navegador padrão dos iPhones, registraram a primeira queda na história. A informação foi revelada por Eddy Cue, vice-presidente sênior de serviços da Apple, durante um depoimento em um processo antitruste movido pelo governo dos EUA contra o Google. Cue enfatizou que essa retração é um evento inédito em 22 anos.

Cue não detalhou os motivos para essa queda, mas é possível identificar duas causas principais. A primeira é a crescente insatisfação dos usuários com a qualidade dos resultados de busca do Google, que estariam cada vez mais poluídos por anúncios e páginas de baixa qualidade, muitas vezes criadas por inteligência artificial para manipular o sistema de SEO.

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A segunda razão seria a migração de usuários para ferramentas de inteligência artificial como ChatGPT, Microsoft Copilot e Gemini (do próprio Google), que fornecem respostas diretas e sem publicidade. Se você está buscando mais informações sobre como a IA pode fortalecer a resiliência das empresas de logística, vale a pena conferir este artigo.

A qualidade dos resultados do Google também foi prejudicada por decisões da própria empresa, que priorizou a rentabilidade em detrimento da qualidade do serviço. Essa estratégia foi possível devido ao monopólio do Google no mercado de buscadores, que agora é alvo de um processo movido pelo Departamento de Justiça dos EUA (DoJ).

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Monopólio e Ações Antitruste

O processo movido pelo DoJ acusa o Google de práticas ilegais para manter seu domínio nos mercados de busca e publicidade online. Uma das práticas questionadas é o pagamento de US$ 20 bilhões anuais à Apple para que o Google seja o buscador padrão no Safari, o que dificulta a utilização de serviços concorrentes. A empresa também paga à Fundação Mozilla, responsável pelo navegador Firefox, pelo mesmo motivo.

Com a decisão favorável ao DoJ, a justiça americana agora definirá os próximos passos, que podem incluir a venda do navegador Google Chrome para outra empresa. Essa medida drástica visa quebrar o poder de monopólio do Google e promover uma maior concorrência no mercado.

Em resposta às alegações, o Google divulgou uma nota negando a queda no uso do Google, afirmando que continua a registrar “crescimento total de buscas”, inclusive em dispositivos e plataformas da Apple. A empresa argumenta que os usuários estão acessando o Google de novas formas, utilizando a voz ou o aplicativo Google Lens, mas não menciona o navegador Safari.

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Diante dessas declarações conflitantes, é possível que ambas as partes estejam corretas. Enquanto o uso do Google no Safari pode ter diminuído, o volume total de buscas da empresa pode ter se mantido estável ou até aumentado devido ao uso de outras ferramentas e plataformas.

Impacto nas Ações da Alphabet

A notícia da queda no uso do Google no Safari teve um impacto significativo nas ações da Alphabet, a empresa controladora do Google, que caíram 7,3% na última quarta-feira. Esse resultado demonstra a preocupação dos investidores com a possibilidade de que o Google esteja perdendo espaço para outras ferramentas de busca e inteligência artificial.

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Ainda não se sabe ao certo quais serão os próximos capítulos dessa história, mas uma coisa é certa: o mercado de buscas online está passando por uma transformação, e o Google terá que se adaptar para manter sua posição de liderança. Resta saber se a empresa será capaz de inovar e oferecer um serviço de qualidade que atenda às expectativas dos usuários.

O futuro do Google e sua capacidade de adaptação a essas mudanças serão cruciais para determinar seu sucesso contínuo no mercado de tecnologia.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Superinteressante

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