Uso de inteligência artificial no Brasil dobra, aponta estudo

Estudo revela que empresas brasileiras dobraram o uso de IA, com ganhos de 14% na produtividade. Saiba mais sobre os impactos.
Atualizado há 4 horas
Uso de inteligência artificial no Brasil dobra, aponta estudo
Empresas brasileiras aumentam uso de IA e ganham 14% em produtividade. (Imagem/Reprodução: Tiinside)
Resumo da notícia
    • Um estudo da Bain & Company mostra que o uso de IA generativa no Brasil dobrou, com 25% das empresas adotando a tecnologia.
    • Você pode se beneficiar com o aumento de produtividade e eficiência nas empresas que utilizam IA.
    • A adoção da IA está redefinindo modelos operacionais e criando novas oportunidades de crescimento no mercado brasileiro.
    • Desafios como infraestrutura e falta de talentos ainda limitam uma expansão mais acelerada.
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Um estudo recente da Bain & Company revelou que a adoção da IA generativa no Brasil está em franca expansão. Atualmente, 25% das empresas brasileiras já implementaram pelo menos um caso de uso baseado em inteligência artificial, um salto significativo em relação aos 12% registrados em 2024. Além disso, a pesquisa aponta que 67% das organizações no país consideram essa tecnologia uma de suas cinco maiores prioridades estratégicas.

Para 17% das empresas, a IA já é o foco principal de investimentos, demonstrando a crescente importância e o potencial percebido nessa área. A pesquisa também destaca um aumento de 14% na produtividade e um crescimento de 9% nos resultados financeiros para as empresas que implementam a IA generativa.

A rápida evolução da IA Generativa no Brasil

Lucas Brossi, sócio da Bain & Company, destaca a velocidade com que a tecnologia está se expandindo e o aumento constante no número de casos de uso da IA. Ele ressalta que “A IA generativa vai além de uma inovação tecnológica; ela redefine modelos operacionais, impulsiona ganhos de eficiência e cria novas possibilidades de crescimento.”

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Brossi ainda complementa que os modelos atuais estão sendo treinados com bases de dados cada vez maiores e gastam mais tempo em inferência, apresentando um comportamento de raciocínio. A multimodalidade também está avançando em uma velocidade impressionante.

O estudo também aponta para um aumento no número de organizações que estão na fase de experimentação ou que já possuem ao menos um caso de uso. O único percentual que apresentou queda foi o das empresas que ainda não utilizam IA, com uma redução de 15%.

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Apesar do avanço da IA generativa no Brasil, a pesquisa da Bain & Company também aponta para desafios que precisam ser superados. A infraestrutura tecnológica e a escassez de talentos continuam sendo os principais obstáculos para uma implementação mais acelerada, ambos citados por 39% dos entrevistados.

As principais aplicações da IA generativa no Brasil estão em ferramentas de produtividade, desenvolvimento de software, finanças e marketing. Para quem se interessa por desenvolvimento de software, a Zencoder lançou recentemente a Zen Agents, uma plataforma de IA para auxiliar nesse processo.

Custos e a disseminação da IA Generativa

A capacidade da IA generativa tem crescido em ritmo acelerado, enquanto os custos de uso dos LLMs (modelos de linguagem de grande porte) caíram aproximadamente 95% desde 2022. Esse cenário tem impulsionado a disseminação da tecnologia.

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Brossi explica essa evolução em três fases: “Primeiro, vimos uma onda de implementação com chatbots de IA generativa. Em seguida, surgiu uma nova fase com os co-pilotos, que trouxeram mais agilidade para tarefas complexas. Agora, estamos entrando em uma terceira fase, com agentes inteligentes proativos, capazes de executar múltiplas etapas para atingir um objetivo – a chamada Agentic AI“.

O uso da IA no dia a dia também está crescendo entre os brasileiros: 62% dos entrevistados dizem estar familiarizados com ferramentas de IA, e 17% a utilizam frequentemente. Para aqueles que buscam entender melhor o assunto, vale a pena conferir como os ataques de IA generativa exploram falhas de segurança.

As empresas que consideram a IA generativa como um motor de transformação estão remodelando suas estratégias e se posicionando à frente na corrida pela competitividade. Com a rápida evolução da tecnologia e a queda dos custos, organizações que adotam uma abordagem proativa para integrar essas ferramentas em seus processos aumentam sua eficiência e criam novas oportunidades de negócio.

No atual cenário, é imprescindível que as companhias acompanhem as tendências para liderar a mudança, caso contrário, correm o risco de ficar para trás. Afinal, a inovação não espera por ninguém e, como a neurodiversidade impulsiona a inovação na tecnologia, a diversidade de abordagens na IA generativa pode ser um diferencial competitivo.

Implementação e familiaridade com a IA no Brasil

O estudo da Bain & Company revela que um quarto das empresas brasileiras já adotaram casos de uso de inteligência artificial, um aumento significativo em relação a 2024. A IA generativa no Brasil não é apenas uma tendência passageira, mas uma prioridade estratégica para muitas organizações.

A familiaridade com ferramentas de IA também está crescendo entre os brasileiros, com 62% dos entrevistados afirmando conhecer essas tecnologias e 17% utilizando-as frequentemente. Empresas que adotam a IA generativa estão colhendo frutos, com aumentos notáveis na produtividade e nos resultados financeiros.

Ainda assim, a pesquisa aponta que desafios como infraestrutura tecnológica e a escassez de talentos ainda são barreiras a serem superadas para uma adoção ainda mais ampla. As empresas que conseguem integrar a IA generativa de forma eficaz estão redefinindo seus modelos operacionais e abrindo novas frentes de crescimento.

Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.