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- Samsung mantém recursos da One UI 7 exclusivos do Galaxy S25, frustrando usuários do S23.
- Se você possui um Galaxy S23, poderá ficar sem algumas funcionalidades da nova interface.
- O bloqueio de recursos levanta discussões sobre obsolescência programada e descontentamento com a marca.
- Usuários questionam se a Samsung reconsiderará sua estratégia e liberará essas funcionalidades.
Com o lançamento da série Galaxy S25, a Samsung focou em recursos de inteligência artificial (IA) via software, já que o hardware apresentou poucas mudanças em relação ao ano anterior. A One UI 7 trouxe diversas novidades para a linha Galaxy S25, e muitos usuários de modelos mais antigos esperavam ansiosamente que essa atualização chegasse para seus aparelhos. No entanto, a Samsung decidiu manter alguns recursos, como o Now Brief, exclusivos do Galaxy S25. E as restrições não param por aí: vários recursos que poderiam funcionar perfeitamente em celulares mais antigos não foram disponibilizados pela empresa.
Bloqueio de recursos em modelos antigos
Um usuário do Reddit, sob o nome tyrisodin, expressou sua frustração com o bloqueio de funcionalidades nos aparelhos Galaxy S23, chamando a atitude da Samsung de “traição nível Reino Cogumelo”. A indignação tem fundamento: ele alega ter adaptado a ROM One UI 7 do Galaxy S25 para o Galaxy S23 e testado diversos recursos “exclusivos”. O resultado? Muitos deles funcionam sem problemas no hardware do S23, levantando a questão: o que impede a Samsung de liberar essas funcionalidades para os modelos mais antigos?
Essa prática levanta sérias discussões sobre obsolescência programada, com usuários questionando por que celulares ainda capazes estão sendo deixados de lado. A Samsung ainda não se pronunciou sobre o assunto, mas a comunidade de usuários está cada vez mais vocal em sua insatisfação. Será que a empresa vai reconsiderar sua estratégia e liberar os recursos para os modelos mais antigos?
A decisão da Samsung de limitar recursos exclusivos do Galaxy S25 aos modelos mais recentes da linha levanta debates importantes sobre a vida útil dos smartphones e o suporte de software. Se, por um lado, é compreensível que a empresa queira incentivar a compra dos modelos mais novos, por outro, deixar de oferecer funcionalidades que poderiam rodar perfeitamente em aparelhos antigos pode ser visto como uma forma de obsolescência programada.
Afinal, muitos usuários investiram em smartphones topo de linha há apenas um ou dois anos e esperam que seus aparelhos continuem recebendo suporte e novas funcionalidades por um tempo razoável. A atitude da Samsung pode gerar um sentimento de frustração e desconfiança, levando os consumidores a repensarem suas escolhas na hora de comprar um novo celular.
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Implicações da estratégia da Samsung
A estratégia da Samsung de reter recursos em seus modelos mais recentes pode ter diversas implicações. Em primeiro lugar, pode incentivar a troca de aparelhos em um ritmo mais acelerado, já que os usuários que desejam ter acesso às últimas funcionalidades se sentirão compelidos a comprar um novo smartphone. No entanto, essa prática também pode afastar os consumidores da marca, que podem se sentir lesados por não terem acesso a recursos que seus aparelhos poderiam suportar.
Além disso, a decisão da Samsung pode impactar o mercado de desenvolvimento independente. Se os usuários conseguem adaptar ROMs de modelos mais novos para aparelhos antigos e fazer com que os recursos funcionem, isso demonstra que há um potencial para a criação de soluções alternativas que permitam contornar as limitações impostas pela fabricante.
A questão do bloqueio de recursos em modelos antigos também levanta discussões sobre a sustentabilidade. Ao incentivar a troca de aparelhos em um ritmo mais acelerado, a Samsung contribui para o aumento da produção de lixo eletrônico, um problema crescente em todo o mundo. Seria interessante se a empresa buscasse alternativas que permitissem oferecer suporte aos modelos mais antigos por mais tempo, como a criação de programas de atualização de software que otimizassem o desempenho dos aparelhos e permitissem o acesso a algumas das novas funcionalidades.
É importante lembrar que a Samsung não é a única empresa a adotar essa estratégia. Outras fabricantes de smartphones também costumam reter recursos em seus modelos mais recentes, buscando incentivar a compra de novos aparelhos. No entanto, é fundamental que as empresas busquem um equilíbrio entre a necessidade de inovar e oferecer novidades aos consumidores e a responsabilidade de oferecer suporte aos modelos mais antigos por um tempo razoável.
O que esperar do futuro?
Diante desse cenário, resta saber como a Samsung vai lidar com a insatisfação dos usuários e qual será sua estratégia para os próximos lançamentos. Será que a empresa vai reconsiderar sua política de bloqueio de recursos e liberar algumas funcionalidades para os modelos mais antigos? Ou será que vai continuar apostando na retenção de recursos como forma de incentivar a compra de novos aparelhos?
Uma coisa é certa: os consumidores estão cada vez mais exigentes e conscientes de seus direitos. Eles esperam que as empresas ofereçam produtos de qualidade e que sejam transparentes em suas práticas. A Samsung precisa estar atenta a essas demandas e buscar formas de oferecer um bom suporte aos seus clientes, mesmo que eles não possuam os modelos mais recentes da linha Galaxy.
Uma possível solução seria a criação de um programa de atualização de software que permitisse aos usuários de modelos mais antigos terem acesso a algumas das novas funcionalidades, mesmo que de forma limitada. Outra alternativa seria a oferta de descontos ou promoções especiais para a compra de novos aparelhos, incentivando a troca de forma mais justa e transparente. A Microsoft elimina senhas em novas contas e prioriza a segurança, o que poderia ser um atrativo para quem busca mais proteção em seus dispositivos.
O futuro da Samsung no mercado de smartphones dependerá de sua capacidade de equilibrar a inovação com a responsabilidade, oferecendo produtos de qualidade e um bom suporte aos seus clientes, independentemente do modelo que possuam. Manter o diálogo aberto com a comunidade de usuários e estar atenta às suas demandas será fundamental para garantir a satisfação dos consumidores e a fidelidade à marca.
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