Usuários relatam problemas que inutilizam celulares Pixel e Google não oferece solução oficial

Modelos Pixel 6, 7 e 8 apresentam falhas graves e Google não libera recursos de recuperação.
Atualizado há 7 horas
Usuários relatam problemas que inutilizam celulares Pixel e Google não oferece solução oficial
(Imagem/Reprodução: Androidauthority)
Resumo da notícia
    • Usuários dos modelos Pixel 6, 7 e 8 enfrentam problemas que deixam seus celulares “brickados”, ou seja, inutilizáveis.
    • Se você tem um Pixel e fez alterações no sistema ou atualizou, pode correr risco de encontrar falhas que travam o aparelho.
    • A falta de suporte oficial da Google para recuperação dificulta o reparo e uso contínuo desses celulares.
    • Essa situação gera preocupação sobre a manutenção e suporte a longo prazo dos dispositivos Pixel.
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Usuários de modelos antigos de celulares Pixel, incluindo o Pixel phones bricked, estão relatando um problema sério: seus aparelhos se tornam inutilizáveis, ou seja, são “brickados“. A situação, que já afeta as séries Pixel 6, Pixel 7 e Pixel 8, parece surgir após certas ações como a troca de slots de chip, instalação de ROMs não oficiais, a desatualização do sistema operacional ou, em alguns casos, a instalação da atualização de segurança de junho de 2025. Entender as causas e a resposta da Google é fundamental para os proprietários que buscam soluções.

A personalização de celulares Android tem se tornado um desafio cada vez maior. As marcas, junto com a Google, intensificaram as proteções de software, dificultando alterações mais profundas nos sistemas. Infelizmente, parece que muitos donos de celulares Pixel mais antigos estão enfrentando um beco sem saída com seus dispositivos danificados.

Problemas de Travamento em Modelos Pixel Mais Antigos

Um usuário do Reddit, identificado como Special-Lecture7984, relatou ter encontrado dezenas de aparelhos Pixel antigos “brickados” em sua loja de reparos na Rússia. Em lojas parceiras, esse número ultrapassa 100 dispositivos. Essa onda de problemas atinge as linhas Pixel 6, Pixel 7 e a família Pixel 8, cobrindo diversas gerações recentes de celulares da marca. O problema se manifesta de forma que o aparelho não inicializa ou não responde a comandos básicos, tornando-o inoperante.

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O problema pode estar ligado a procedimentos que envolvem modificações de sistema ou até mesmo a atualizações regulares. A alegação é que a condição de “bricked” ocorre após:

  • Alternar os slots do cartão SIM.
  • Fazer a instalação de ROMs personalizadas.
  • Realizar o downgrade do sistema operacional (voltando para uma versão anterior do Android).
  • Instalar a atualização de segurança de junho de 2025, o que sugere um problema inesperado no próprio software oficial.

A complexidade de mexer com sistemas operacionais de celulares aumentou bastante. As defesas de software implementadas tanto pelas fabricantes quanto pela Google visam proteger os dispositivos, mas podem gerar complicações para quem tenta personalizar ou reparar seus aparelhos.

Outro ponto levantado pelo usuário é a aparente recusa da Google em fornecer as imagens de bootloader de recuperação. Essas imagens são ferramentas essenciais que poderiam ajudar a reverter o estado “brickado” dos aparelhos, permitindo que técnicos ou usuários avançados reinstalem o sistema operacional de forma segura. Sem esses recursos, a recuperação dos dispositivos se torna quase impossível para muitos.

A discussão sobre o tema não é recente. O usuário apontou para um tópico no Google Issue Tracker, uma plataforma onde desenvolvedores e usuários reportam falhas à Google, que começou ainda em março. Isso indica que a questão dos dispositivos Pixel inutilizáveis já é um problema conhecido há alguns meses, afetando uma base considerável de usuários.

Essa situação representa um desafio para os proprietários de celulares Pixel que gostam de personalizar seus aparelhos ou que dependem deles para o dia a dia. A falta de soluções oficiais para a recuperação de dispositivos “brickados” levanta preocupações sobre a durabilidade e o suporte a longo prazo para esses telefones.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.