Valve precisa repensar o programa Steam Deck Verified para melhorar a experiência de usuários
Steam Deck Verified program: análise crítica e sugestões de melhoria para garantir compatibilidade de jogos. Saiba mais!
O programa Steam Deck Verified program da Valve foi um bom começo para garantir compatibilidade de jogos com o Steam Deck, mas precisa de ajustes. A Valve classifica a compatibilidade em quatro categorias: Verificados (com selo verde), Jogáveis (com pequenos problemas), Não Suportados (problemas graves, como incompatibilidade com anti-cheat no Linux) e Desconhecidos (jogos não testados).
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O Steam Deck Verified program e seus desafios
Para receber o selo “Verificado”, um jogo precisa atender a quatro critérios: controles, tela, compatibilidade com Steam Input e funcionamento da configuração gráfica padrão. Embora eficiente, o sistema tem falhas. Jogos como The Last of Us Part One e No Rest for the Wicked, por exemplo, receberam o selo apesar de problemas.
Sites como ProtonDB oferecem informações mais detalhadas, mas o Steam Deck Verified program ainda é útil para uma avaliação rápida. Afinal, de imediato, sabemos que Marvel Rivals funciona bem, enquanto Apex Legends não. Essa praticidade, porém, pode ser comprometida.
Com a chegada de novos handhelds como o Lenovo Legion Go S (que usa o SteamOS e exibe os mesmos selos), o sistema de verificação torna-se questionável. Afinal, o Steam Deck e o Lenovo Legion Go S possuem processadores diferentes, com desempenho variável.
A Valve pretende expandir o SteamOS para mais dispositivos, incluindo versões de terceiros como o Bazzite. Essa expansão, embora positiva, torna o Steam Deck Verified program menos eficiente, já que a compatibilidade dependerá das especificações de cada handheld. Afinal, um jogo verificado para o Steam Deck pode não ter o mesmo desempenho em um handheld mais potente como o ROG Ally X.
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A evolução do Steam Deck Verified program e seus limites
Jogos mais exigentes, como Final Fantasy VII Rebirth, Cyberpunk 2077, Stalker 2, Warhammer 40K: Darktide e Silent Hill 2, podem ser marcados como “Não Suportados” apenas por demandarem mais recursos que o Steam Deck consegue processar. Isso demonstra a necessidade de adaptação do programa.
Com o lançamento do Steam Deck 2, a situação se complica ainda mais. A Valve afirma que lançará uma sequência quando houver um avanço significativo em processamento sem perder em autonomia. Se isso acontecer, teremos jogos “Verificados” apenas para o Steam Deck 2? A solução ideal é evitar essa fragmentação da compatibilidade.
O programa Steam Deck Verified program precisa de ajustes para acompanhar as inovações do mercado de jogos portáteis. A experiência de jogos muda, o que torna necessário aprimorar a ferramenta de verificação.
Pensando no futuro, a inclusão de um handheld mais poderoso, como o Galaxy S25 Plus, no programa seria um caminho inteligente.
Soluções para aprimorar o Steam Deck Verified program
Para melhorar o programa, o desempenho não deve ser critério. A ênfase deve ser na compatibilidade com o SteamOS, independentemente do hardware. A comunidade Steam pode ser uma aliada. Por exemplo, seria útil implementar filtros nas avaliações, indicando o dispositivo usado pelo jogador e a performance do jogo.
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Isso ajudaria tanto os jogadores quanto os desenvolvedores. Com filtros mais específicos nas avaliações, a comunidade pode contribuir com informações precisas, como no ProtonDB. Uma integração com o ProtonDB, já possível através do Deck Tools, é uma opção promissora.
Mais clareza sobre os jogos “Não Suportados” também é importante. Atualmente, essa categoria abrange jogos que não funcionam e jogos que funcionam com ajustes inconvenientes, como o Batman: Arkham Asylum. Criar uma nova categoria para jogos que precisam de ajustes seria uma melhora.
A Valve poderia apontar os usuários para o ProtonDB para obter mais informações sobre os ajustes necessários. Embora a perfeição seja inalcançável, o programa Steam Deck Verified program pode ser significativamente melhorado. Com a crescente popularidade do SteamOS, é hora de fazer essas mudanças.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Digital Trends
André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.