Velocidade do pensamento: entendendo por que refletimos tão lentamente

Velocidade do pensamento: Descubra por que nossa mente é mais lenta do que parece. Um estudo revela a surpreendente taxa de processamento cerebral. Saiba mais!
Atualizado há 4 horas
Velocidade do pensamento

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Você se considera uma pessoa de raciocínio rápido? Velocidade do pensamento é um tema intrigante. Um estudo recente sugere que, em termos relativos, todos nós operamos na mesma faixa de velocidade do pensamento. Nosso cérebro realiza a façanha de criar conexões únicas para cada ação, pensamento e sensação que experimentamos.

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Essas informações são processadas e armazenadas, podendo ser acessadas quando necessário. No entanto, nosso cérebro processa apenas uma pequena fração dos estímulos sensoriais que recebemos constantemente. Mas por que isso acontece?

O enigma da velocidade do pensamento

Uma pesquisa publicada na Revista Neuron explora a velocidade do pensamento e como ela pode ser lenta em comparação com a capacidade de nossos sentidos receberem informações. Nosso sistema nervoso é bombardeado com uma quantidade enorme de dados, mas o cérebro processa apenas cerca de 10 bits por segundo.

Para chegar a esse número, os pesquisadores realizaram testes que avaliaram diferentes habilidades, desde resolver um cubo mágico a memorizar informações rapidamente. A velocidade de resolução de cubos mágicos, por exemplo, foi um dos testes aplicados.

A quantidade de palavras digitadas por minuto por um digitador profissional também foi analisada, considerando cada letra como um bit de informação. Em média, a velocidade do pensamento se manteve em torno de 10 bits por segundo, mesmo com variações entre os testes. Atividades como jogos, que exigem cliques rápidos, não foram consideradas da mesma forma, já que o foco está no objetivo maior, e não em cada clique individual.

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Processamento cerebral: um gargalo de informações

Comparar o cérebro humano a um computador pode não ser totalmente preciso. Porém, a analogia ajuda a entender a discrepância entre a capacidade de receber informações e a velocidade do pensamento. Bilhões de neurônios trabalham para organizar nossos pensamentos e gerar respostas, mas o resultado final é processado de forma relativamente lenta. Imagine uma piscina olímpica cheia de informações com um pequeno ralo para escoá-la.

Ainda não há uma explicação definitiva para esse funcionamento. Uma das teorias levantadas pelos pesquisadores é a de que essa velocidade do pensamento pode ser um traço evolutivo. Nossos ancestrais, ao se concentrarem em uma única tarefa, como caçar ou se abrigar, aumentavam suas chances de sobrevivência. Além disso, a velocidade limitada pode ser um fator de proteção, considerando as limitações físicas do corpo humano.

Mesmo com avanços tecnológicos, como implantes cerebrais, a velocidade do pensamento provavelmente permaneceria a mesma. Os implantes poderiam aumentar a capacidade de receber informações, mas o processamento continuaria sendo feito pelo cérebro, a 10 bits por segundo. Afinal, não se pode apressar um artista.

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Mitos sobre o cérebro e a neuroplasticidade

É importante ressaltar que essa velocidade do pensamento não significa que usamos apenas 10% do nosso cérebro. Utilizamos todas as funções cerebrais em sua totalidade, exceto em casos de lesões que afetam a estrutura do órgão. Nesses casos, a neuroplasticidade entra em ação. Neurônios em áreas saudáveis se reorganizam para compensar as funções perdidas. Esse processo é mais eficiente em crianças e jovens.

Embora nosso cérebro tenha o potencial de um computador quântico, ele opera de forma mais lenta. Ainda assim, é uma estrutura fantástica e complexa, com muito a ser descoberto sobre seu funcionamento. Estudos como o da Caltech ajudam a entender melhor o “tempo” do cérebro e reforçam que, até o momento, não há como acelerar esse processo. Exercícios para o cérebro, no entanto, são importantes para manter a saúde do nosso raciocínio lógico. Se você já acha que 10 bits por segundo é pouco, certamente não vai querer diminuir ainda mais essa taxa.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.