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- O vibe coding permite criar aplicativos sem escrever código em 2024.
- Você pode desenvolver ideias rapidamente usando descrições em linguagem natural.
- A técnica democratiza o desenvolvimento, tornando-o acessível a não programadores.
- O método revê a programação tradicional, ajudando a entender melhor o código gerado.
Criar sites, jogos ou aplicativos sem escrever uma linha de código se tornou realidade em 2024 com o vibe coding. Esse movimento usa inteligência artificial para transformar descrições em linguagem natural em códigos funcionais. Basta pedir algo como “faça um app que controle minhas tarefas” e a IA entrega o projeto pronto.
Como o vibe coding está mudando a programação
Plataformas como Lovable e Replit popularizaram a abordagem, que já é usada por uma em cada quatro startups da Y Combinator. Segundo a Ardor, empresa de análise de dados, algumas empresas geram até 95% do código com IA.
Jhonata Emerick, CEO da Datarisk, explica: “O programador vira um diretor criativo, definindo objetivos enquanto a IA cuida da implementação”. Modelos como ChatGPT, Claude e Gemini entendem comandos em português ou inglês e os convertem em código funcional.
Quem está usando essa técnica
Marcell Almeida, da escola PM3, usa o método para criar protótipos em semanas – processo que antes levava meses. “Não substitui desenvolvedores, mas ajuda a validar ideias rapidamente”, diz. Profissionais de outras áreas também estão adotando a prática para testar conceitos sem conhecimentos técnicos profundos.
Leonardo Zeferino, da OneBrain, vê o vibe coding como democratização do desenvolvimento. “Qualquer pessoa pode criar um app como o Instagram apenas descrevendo o que quer”, afirma.
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Diferenças entre vibe coding e no-code
Enquanto plataformas no-code usam interfaces visuais com blocos arrastáveis, o vibe coding gera código editável em linguagens como Python ou JavaScript. Isso permite maior personalização e integração com APIs externas, algo limitado em soluções no-code tradicionais.
Raul Ikeda, professor do Insper, ressalta: “No vibe coding, a IA explica como implantar o produto, tornando o processo mais acessível”. A técnica evoluiu do no-code, oferecendo mais flexibilidade para criar soluções complexas.
Desafios e futuro da programação por IA
Apesar das vantagens, especialistas alertam para riscos como bugs ocultos e falta de entendimento do código gerado. “É essencial revisar o que a IA produz”, diz Emerick. A prática funciona melhor como complemento, não substituto, da formação técnica.
Nos próximos anos, espera-se que ferramentas de IA se tornem mais precisas, reduzindo erros. Novas profissões como “engenheiros de prompt” devem surgir, enquanto o método se consolida para protótipos e projetos de menor risco.
Para Marcell Almeida, dominar o vibe coding será tão essencial quanto saber usar o Google. “Quem não se adaptar pode ficar para trás”, prevê. A técnica amplia a capacidade de criação, permitindo testar mais ideias em menos tempo, mesmo com limitações para escalar soluções.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Estadão