A Whoosh, empresa por trás do aplicativo de aluguel de patinetes disponível para Android e iOS, planeja expandir sua frota no Brasil. Até o final de 2025, a empresa pretende adicionar 5 mil novos veículos à sua base atual de 5 mil patinetes ativos.
Expansão do Aluguel de Patinetes Whoosh: Novos Planos para 2025
Desse total, 2.500 patinetes serão destinados à operação em São Paulo. A capital paulista, que completou um mês de operação da Whoosh no dia 13 de janeiro, atualmente conta com 1.000 patinetes na região de Pinheiros e espera chegar a 3.500 até o fim do ano.
Os outros 2.500 patinetes serão usados para expandir para outras cidades. A Whoosh está analisando uma ou duas novas localidades em 2025.
Para a escolha, alguns critérios são considerados: cidades com mais de 1 milhão de habitantes, integração com o transporte público e o sucesso do modelo de operação em São Paulo como base. A região do país não é um fator decisivo, o foco principal é a colaboração com a mobilidade urbana.
O CEO da Whoosh, Francisco Forbes, destacou que a empresa prioriza a sustentabilidade financeira. O modelo de negócio é baseado na rentabilidade em cada local antes de expandir para outro, focando em resolver problemas reais de transporte e interconexão de modais.
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Modelo de Negócios Sustentável do Aluguel de Patinetes Whoosh
Segundo Forbes, a Whoosh já atingiu o breakeven e é lucrativa no Brasil. A empresa prefere um crescimento mais lento e consistente, abrindo novas cidades apenas quando as anteriores estão operando de forma rentável e eficiente.
Com um ano e meio de operação no Brasil, a Whoosh já registrou 3,5 milhões de viagens em quatro cidades. Essa estratégia contrasta com a de outras empresas do setor que focaram em cidades turísticas ou inundaram o mercado com patinetes sem uma operação eficiente.
Forbes enfatiza a importância da tecnologia e da equipe operacional: a Whoosh conta com 280 colaboradores diretos, grande parte deles em funções operacionais, incluindo manutenção, orientação ao usuário e gestão de baterias dos patinetes. A empresa tem equipes próprias nas cidades onde opera para garantir a qualidade do serviço e não apenas focar no app, como muitas empresas fizeram anteriormente, gerando problemas de logística e mão de obra.
No Rio de Janeiro, por exemplo, a empresa emprega 80 pessoas. O setor de marketing e jurídico fica centralizado em São Paulo.
Expansão e Novos Modelos de Receita do Aluguel de Patinetes Whoosh
Atualmente, a receita da Whoosh vem exclusivamente das viagens de patinete. Apesar da lucratividade, Forbes reconhece que o custo por corrida é mais alto que outros modais, como o aluguel de bicicletas. Portanto, a empresa busca diversificar suas fontes de receita.
Publicidade no aplicativo e nos patinetes é uma opção em estudo, tendo em vista a base de mais de 1 milhão de usuários. No entanto, esse projeto só será implementado após garantir a eficiência da operação de transporte nas cidades onde atuam.
Imagem principal: Início das operações da Whoosh no Rio de Janeiro (divulgação)
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time