Windows 10 vs Windows 11: Testes de Desempenho de 2025 Revelam Vantagens para Atualizar

Confira os novos testes de desempenho entre Windows 10 e Windows 11 (2025) em jogos e produtividade. Descubra por que a atualização vale a pena antes do fim do suporte!
Atualizado há 1 dia atrás
Windows 10 vs Windows 11: Testes de Desempenho de 2025 Revelam Vantagens para Atualizar
(Imagem/Reprodução: Neowin)
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O suporte para o Windows 10 pela Microsoft está chegando ao fim em outubro. Muitos usuários que ainda utilizam essa versão, lançada há uma década, podem estar se perguntando sobre o ganho ou a perda de desempenho ao migrar para o Windows 11. Novas avaliações de desempenho comparam as duas versões, oferecendo uma visão clara para a decisão de atualização.

Anteriormente, em 2023, comparamos o desempenho do Windows 11 e do Windows 10, tanto em atualizações diretas quanto em instalações limpas. Naquela época, o Windows 11 23H2 não mostrava uma diferença significativa em relação ao Windows 10 22H2. Embora alguns testes apresentassem variações, a conclusão geral era que ambos os sistemas ofereciam uma experiência satisfatória.

Para esta nova análise, mudamos a forma como os testes foram conduzidos. Antes, o foco era a experiência padrão do usuário, sem ajustes. Agora, concentramos os testes em cenários que exigem mais do processador e menos da placa de vídeo.

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As configurações gráficas foram ajustadas para serem mais leves, enquanto as configurações que dependem do processador foram elevadas. Essa metodologia busca simular tarefas que realmente desafiam a CPU, como detalhado em artigos específicos sobre o assunto.

Esta atualização na metodologia se aplica principalmente aos testes de jogos. Os testes sintéticos e os benchmarks de aplicativos integrados já eram projetados para avaliar o desempenho dessa maneira. Dividimos os resultados coletados em duas grandes categorias para facilitar a compreensão.

Os dados foram segmentados em duas partes principais para uma análise mais detalhada e clara: a primeira aborda o desempenho em jogos, e a segunda foca na produtividade. A equipe utilizou um sistema de testes específico para obter resultados precisos e comparáveis.

O sistema de testes usado incluiu um Rack de Placa Mãe Aberto ATX, um processador AMD Ryzen 9 9950X3D, uma placa-mãe Gigabyte X870E AORUS MASTER, e uma fonte be quiet! Pure Power 12 M 850W. Também foram utilizados um cooler de CPU Thermalright Phantom Spirit 120 e uma pasta térmica Thermal Grizzly Carbonaut.

A memória RAM consistiu em dois módulos de 16GB G.SKILL Trident Z5 Neo RGB Series DDR5 6000MT/s CL28-36-36-96. Para armazenamento, foi usado um Samsung 990 Pro de 1TB (PCIe Gen4). A placa de vídeo foi uma NVIDIA GeForce RTX 5090 Founders Edition. O sistema operacional testado foi o Windows 11 24H2 Pro.

Testes de Desempenho em Jogos: Windows 10 vs Windows 11

Começamos com o teste de Física do 3DMark Fire Strike da UL Benchmark. Este é um benchmark DirectX 11 que não utiliza muitos núcleos do processador. Mesmo assim, nas configurações padrão e personalizadas de 720p, o CPU no Windows 10 superou o Windows 11 em 4,3% e 6,2%, respectivamente. O teste de 720p mostra uma diferença maior, pois exige ainda mais do processador em comparação com a configuração padrão.

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Em contrapartida, o Windows 11 conseguiu uma vitória no teste gráfico de 720p. Este resultado surpreendeu a equipe, pois parece contradizer a superioridade do Windows 10 no teste de CPU. Isso sugere que o Windows 11 pode gerenciar melhor as sobrecargas, otimizando o uso da GPU em certos cenários.

A seguir, no Time Spy Extreme, o Windows 10 obteve uma vitória substancial, sendo até 29% melhor que o Windows 11. Este resultado também foi inesperado, já que se esperava que o Windows 11 fosse mais otimizado para a comunicação entre núcleos em processadores Ryzen de arquitetura dual-CCD, como o 9950X3D. A complexidade do teste TSE CPU, que é três vezes mais exigente que o Time Spy CPU Test, parece ter evidenciado uma menor capacidade do Windows 11 como sistema operacional para jogos em relação ao CPU.

No teste de perfil de CPU do Time Spy, que também é baseado em DirectX 12 e mede o comportamento de escalonamento de núcleos e threads do processador, a diferença não foi tão acentuada quanto no Time Spy Extreme. Provavelmente, isso se deve ao fato de o TSE apresentar uma carga contínua e pesada, enquanto o teste de perfil de CPU do 3DMark inicia e para, estressando os threads do processador um por um.

Seguimos para os testes Steel Nomad e Steel Nomad Lite, que são avaliações de rasterização mais modernas, baseadas em DirectX 12. Mais uma vez, o Windows 10 registrou duas vitórias claras nos testes personalizados de 720p, que foram configurados para simular tarefas intensivas em CPU. Como o Steel Nomad (Lite) não possui um benchmark de CPU/física independente, esses resultados sugerem que o Windows 11 ainda não está totalmente otimizado para essas cargas de trabalho específicas.

Concluímos os dados do 3DMark com o Speed Way personalizado em 720p, onde o Windows 11 conseguiu uma pequena vitória sobre o Windows 10. O Speed Way é um teste DirectX 12 Ultimate que mede o desempenho do ray tracing (RT). O traçado de raios é bastante exigente para o processador, embora talvez não tanto quanto para a placa gráfica, o que pode explicar a margem apertada de vitória.

Em jogos reais, as configurações gráficas personalizadas foram escolhidas para maximizar a carga da CPU e minimizar a da GPU. Iniciamos com Assassin’s Creed Odyssey, de 2016, que roda na engine AnvilNext 2.0. O Windows 11 garantiu uma vitória significativa, com uma vantagem de 55% na taxa de quadros média. A suspeita é que os núcleos X3D do Ryzen não se adaptaram bem ao jogo no Windows 10, resultando nessa grande diferença.

Em Shadow of the Tomb Raider, de 2018, que utiliza a Foundation Engine, o Ryzen 9950X3D mostrou praticamente nenhuma diferença de desempenho entre os dois sistemas operacionais, apesar de ser um jogo que exige bastante da CPU. Essa estabilidade indica que, para este título, a escolha do sistema operacional não impacta diretamente a performance.

Cyberpunk 2077, lançado em 2020 e rodando na RED engine, foi o próximo. Nas configurações personalizadas, o Ryzen 9 9950X3D teve um desempenho significativamente melhor no Windows 11, com uma vantagem de 19% nas taxas de quadros médias. A diferença nos mínimos foi um pouco menor, em 17%, mostrando que o Windows 11 consegue otimizar melhor o jogo para este processador.

Entre os jogos de 2021, começamos com Hitman 3, que é baseado na Glacier 2 engine. O Windows 10 obteve uma pequena vitória aqui, sendo quase 9% melhor. Embora essa diferença possa não ser facilmente perceptível para os usuários, ela é estatisticamente relevante e demonstra uma otimização ligeiramente superior do Windows 10 neste cenário.

Far Cry 6, o outro título de 2021, roda na Dunia engine e apresentou uma diferença de desempenho bastante notável entre os dois sistemas operacionais. Os jogos da série Far Cry são conhecidos por serem pesados em um único thread. Enquanto o 9950X3D foi 22% melhor na taxa de quadros média no Windows 11 em comparação com o Windows 10, a diferença aumentou para 26% nos mínimos, ressaltando a otimização do Windows 11 para este tipo de carga.

Em F1 24, que utiliza a EGO 4.0 engine, o Windows 11 garantiu outra vitória, com uma vantagem de quase 14%. Assim como em Hitman 3, essa diferença pode não ser notada sem um contador de quadros, mas ainda é estatisticamente significativa e reforça a melhor performance do Windows 11 em certos títulos otimizados para ele.

Monster Hunter Wilds, o jogo mais recente testado, roda na RE Engine e apresentou um resultado que surpreendeu a equipe. Enquanto o Windows 11 vinha registrando vitórias massivas ou menores, desta vez a situação se inverteu completamente: o Windows 10 obteve um desempenho 33% superior ao Windows 11 neste título. Este resultado é um lembrete de que o desempenho pode variar significativamente entre jogos e engines diferentes.

Avaliação de Desempenho em Produtividade

Após os testes de jogos, migramos para a avaliação de desempenho em tarefas de produtividade. Os resultados nessa área também apresentaram variações notáveis, indicando otimizações diferentes entre os dois sistemas operacionais em diversas aplicações de trabalho e criação de conteúdo.

Começando com o Cinebench 2024, o Windows 10 obteve uma vantagem de 8,5% sobre o Windows 11. Como este é um teste de renderização que utiliza todos os threads disponíveis, a arquitetura dual CCD do 9950X3D não representou uma preocupação aqui, e o Windows 10 se mostrou mais eficiente em cenários de renderização intensiva.

Os testes de produtividade da suíte Office da UL Procyon apresentaram resultados variados. Enquanto o Windows 11 venceu no Outlook e no PowerPoint, o Windows 10 foi superior no Excel, e houve um empate no Word. Isso sugere que o Windows 10 se destaca em cenários de processamento numérico, enquanto o Windows 11 é melhor em tarefas de apresentação e gerenciamento de informações pessoais, possivelmente devido a atualizações subjacentes de processamento gráfico e rede.

A IA é uma área onde o Windows 11, especialmente a versão 24H2, mostrou um avanço notável. Observamos um cenário parecido no desempenho gráfico, ao comparar o Windows 11 24H2 com o 23H2. Houve uma diferença significativa nos testes de inteligência artificial, destacando o progresso do sistema mais recente em lidar com essas cargas de trabalho.

A maior diferença foi notada no modelo Phi 3.5, onde o Windows 11 obteve uma vantagem de 46%. Essa liderança foi seguida de perto por uma diferença de 43% no caso do modelo Llama 3.1. Esses números mostram o esforço da Microsoft em otimizar o Windows 11 para as capacidades de inteligência artificial mais recentes.

Por fim, avaliamos a Computer Vision, também na suíte Procyon. Este teste mede a inferência, e aqui as pontuações entre os dois sistemas operacionais ficaram muito próximas, dentro de uma margem de um ponto percentual. Ao contrário da geração de texto, a performance em Computer Vision não apresentou uma grande disparidade entre o Windows 10 e o Windows 11, indicando que ambos lidam com essa tarefa de forma similar.

A nova metodologia de testes teve como objetivo capturar uma imagem mais completa do impacto da transição entre os sistemas operacionais no desempenho do processador. Embora a expectativa inicial não fosse por diferenças tão amplas, os resultados mostraram disparidades notáveis em quase todos os cenários, especialmente em alguns jogos e aplicativos de produtividade.

O Windows 11 conquistou mais vitórias em geral, com um desempenho especialmente forte na geração de texto por IA, o que sugere um motivo a mais para a atualização. Embora o Windows 10 tenha tido seus momentos de destaque em alguns testes, a tendência é que essas vantagens diminuam à medida que as otimizações específicas para o Windows 11 se tornarem mais presentes. Com o suporte ao Windows 10 chegando ao fim, a migração para o Windows 11 se apresenta como uma decisão fundamentada também do ponto de vista do desempenho.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.