World Chain Adota Circle USDC e Promete Segurança nas Transações

A integração do Circle USDC na World Chain promete segurança e agilidade para 25 milhões de usuários. Descubra o impacto das stablecoins no mercado!
Atualizado há 6 dias
World Chain Adota Circle USDC e Promete Segurança nas Transações
Circle USDC na World Chain: segurança e agilidade para 25 milhões de usuários. (Imagem/Reprodução: Cryptonews)
Resumo da notícia
    • A World Chain anunciou a integração do Circle USDC, permitindo a troca de criptomoedas.
    • Essa atualização traz segurança e agilidade nas transações para milhões de usuários.
    • A adoção de stablecoins pode aumentar o volume de transações na América Latina.
    • Com a previsão de crescimento do mercado de stablecoins, novas oportunidades podem surgir.
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Com a integração do Circle USDC para World Chain, usuários poderão trocar USDC por tokens nativos, prometendo mais segurança e rapidez nas transações. A adoção de stablecoins pode impulsionar o mercado para uma avaliação de $2 trilhões até 2030, e o volume de transações de $3 bilhões em stablecoins em setembro de 2024 demonstra a crescente demanda por criptomoedas na América Latina.

Em 1º de maio, a World Chain anunciou a integração do USDC, a stablecoin emitida pela Circle, e o Cross-Chain Transfer Protocol (CCTP) da Circle. A atualização permite que os 25 milhões de usuários da World Chain transfiram USDC de outras blockchains e o convertam em stablecoins nativas suportadas na rede. As transações não precisarão mais de corretoras centralizadas ou pontes de terceiros.

A integração visa melhorar a velocidade e a segurança das transferências garantidas em dólar. A World Chain, a blockchain que suporta a Worldcoin, foi cofundada por Sam Altman, da OpenAI.

Como o USDC Nativo Melhora a Segurança para Usuários da World Chain?

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Segundo um anúncio no blog da World Chain, a integração da stablecoin USDC combina o maior caso de uso em cripto com a rede mais distribuída globalmente.

A World Chain revelou que quase dois milhões de usuários já possuem USDC em ponte em suas carteiras World App, e eles estão programados para atualizar para USDC nativo emitido diretamente pela Circle.

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Anteriormente, os usuários da World Chain acessavam a stablecoin USDC em ponte por meio de Mini Apps, que permitiam enviar remessas com taxas mínimas. No entanto, a atualização para USDC nativo, juntamente com o Cross-Chain Transfer Protocol (CCTP) V2 da Circle, simplificará e melhorará esses processos.

O CCTP V2, introduzido em abril de 2023, é uma versão aprimorada do protocolo da Circle, projetada para aumentar a velocidade e a eficiência das transferências de USDC entre diferentes blockchains.

Embora a data específica para a integração ainda não tenha sido revelada, as próximas mudanças prometem grandes benefícios. Os usuários podem converter seu USDC em ponte existente na World Chain em USDC nativo.

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Ao contrário dos tokens em ponte, o USDC nativo será totalmente lastreado por dinheiro e ativos equivalentes mantidos em reserva. As transferências de e para a blockchain também serão mais rápidas, confiáveis e seguras.

As empresas poderão acessar o recurso “Institutional On/Off-ramps with Circle Mint” da blockchain. Isso permite que empresas elegíveis convertam facilmente entre moedas fiduciárias tradicionais e ativos digitais como o USDC.

Os desenvolvedores também não foram deixados de fora. Eles podem integrar o USDC diretamente nos Mini Apps na World Chain. Além disso, a blockchain divulgou planos para integrar o EURC, uma stablecoin totalmente regulamentada lastreada em euro. Isso permitirá que a World Chain atenda usuários europeus que precisam de soluções em conformidade com o MiCA.

Crescimento das Stablecoins e a Busca por Regulação

A integração do Circle USDC para World Chain não é algo inesperado. Reflete a tendência mais ampla de stablecoins se tornando uma parte fundamental do ecossistema financeiro digital.

Dados da DeFiLlama mostram que $4,902 bilhões em novas stablecoins foram adicionados apenas na semana passada. O mercado total de stablecoins está em $242,407 bilhões.

Tether (USDT) continua a dominar o setor de stablecoins, com uma participação de mercado de 61,65%. Os concorrentes mais próximos incluem USDC, USDe da Ethena e DAI da MakerDAO.

Grandes instituições financeiras também estão notando. O Citigroup prevê que o mercado de stablecoins pode ultrapassar $2 trilhões até 2030. No entanto, também adverte que, se os problemas regulatórios e de integração persistirem, pode ser limitado a $500 bilhões.

Os formuladores de políticas dos EUA também estão se manifestando. O governador do Federal Reserve, Christopher Waller, reconheceu o potencial das stablecoins lastreadas em dólar para reforçar o papel global do dólar americano. Enquanto isso, a Mastercard, gigante em pagamentos globais, introduziu recentemente uma estratégia “de 360 graus” para apoiar pagamentos com stablecoins em mais de 150 milhões de comerciantes em todo o mundo.

A Stripe, outra grande empresa no setor de pagamentos, está desenvolvendo sua stablecoin lastreada em USD. Fora da América do Norte e da Europa, o interesse em stablecoins está crescendo rapidamente, especialmente em mercados emergentes.

O Brasil é um excelente exemplo. O Itaú Unibanco, um dos maiores bancos do país, está explorando o lançamento de sua stablecoin. Isso ocorre após relatos de que, somente em setembro de 2024, 4,4 milhões de brasileiros movimentaram $4,2 bilhões em criptomoedas. As stablecoins foram a força dominante por trás dessas transações. Elas representaram 71,4% do volume total, aproximadamente $3 bilhões.

À medida que a adoção na América Latina aumenta, as regras MiCA da UE e a orientação atrasada dos EUA pairam sobre a previsão de crescimento de $2 trilhões.

Perguntas Frequentes (FAQs)

Como o MiCA afeta as stablecoins na World Chain?

O MiCA, a regulamentação de criptoativos da UE, exige regras rígidas para stablecoins. Os emissores devem manter reservas de 1:1, passar por auditorias e obter autorização da UE. Como resultado, apenas moedas compatíveis como USDC e EURC serão negociadas livremente na UE. Outras correm o risco de serem retiradas da lista.

Onde o CCTP da Circle está implantado atualmente?

O CCTP da Circle já está ativo em várias blockchains líderes, incluindo Ethereum, Arbitrum, Avalanche e Optimism. O CCTP também alimenta projetos como LinearBuild (transferências entre chains) e SonicLabs (DeFi multi-chain).

A varredura de íris da World Chain prejudica as instituições?

Não. Os usuários agora podem excluir códigos de íris, aumentando o controle de dados sem limitar o apelo institucional. Se você se interessa por esse tipo de notícia, fique ligado nas atualizações do mercado de criptomoedas hoje.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Cryptonews

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.