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- A Xiaomi revelou seu novo chip Xring 01, um SoC avançado para smartphones.
- Com esse desenvolvimento, você poderá contar com desempenho superior em seus dispositivos Xiaomi.
- Essa inovação marca a crescente capacidade da China na produção de tecnologia de ponta.
- O chip Xring 01 pode posicionar a Xiaomi como forte concorrente para gigantes da indústria.
A Xiaomi está causando impacto ao exibir seu novo chip Xring 01, um sistema on-chip (SoC) que busca competir no mercado de processadores premium. Este desenvolvimento representa um marco significativo para a empresa e para a indústria chinesa de semicondutores, desafiando gigantes como Apple e Huawei. Com um investimento massivo e uma equipe dedicada, a Xiaomi demonstra o potencial da China no desenvolvimento de tecnologias de ponta.
O Xring 01 como símbolo do avanço tecnológico chinês
Desenvolver um processador para smartphones de última geração é um desafio complexo, que exige anos de dedicação e uma equipe de engenheiros especializados. O esforço, no entanto, traz resultados valiosos, como evidenciado pelo sucesso da Apple e da Huawei. A conquista da Xiaomi é notável, impulsionada por um cenário diferente daquele enfrentado pela Huawei.
A Xiaomi apresentou seu novo SoC premium, o Xring 01, durante um evento focado em suas inovações. Além do chip, a empresa também destacou o YU7, o primeiro SUV da Xiaomi, o Pad 7 e o Xiaomi 15S Pro, o primeiro smartphone a integrar o novo processador.
Lei Jun, cofundador e CEO da Xiaomi, revelou que o desenvolvimento do processador premium levou quatro anos e envolveu uma equipe de mais de 2.500 engenheiros. A empresa já investiu 13,5 bilhões de yuans (equivalente a 1,67 bilhão de euros) e planeja investir mais 50 bilhões de yuans (cerca de 6,14 bilhões de euros) nos próximos dez anos.
O nome Xring 01 indica que este é o início de uma nova geração de processadores da Xiaomi, e não apenas um projeto isolado. O chip é fabricado em 3 nm pela TSMC, uma das maiores fabricantes de chips do mundo, que também produz os processadores da Apple. Com isso, a Xiaomi se junta a um seleto grupo de empresas capazes de desenvolver e fabricar seus próprios processadores, como a Samsung. Curiosamente, a própria Samsung depende da TSMC para seus produtos Galaxy de ponta.
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Detalhes Técnicos e Fabricação do Xring 01
A Xiaomi desenvolveu o Xring 01 sob licenças ARM, com a fabricação a cargo da TSMC. O novo chip já está presente no Xiaomi 15S Pro e no Xiaomi Pad 7 Ultra, os primeiros dispositivos a utilizá-lo. O governo chinês elogiou a capacidade de desenvolvimento da Xiaomi, vendo-a como um exemplo do potencial da indústria de semicondutores do país. É possível que os Estados Unidos reajam a essa conquista, embora ainda não tenham se manifestado.
A Huawei também alcançou um alto nível no desenvolvimento de SoCs premium com sua linha Kirin. Assim como a Xiaomi e a Apple, a Huawei contava com a TSMC para a fabricação de seus chips. No entanto, as sanções impostas pelos EUA limitaram sua capacidade de produção por vários anos. Atualmente, a Huawei utiliza a SMIC, uma fabricante chinesa de chips, mas esta ainda não possui a mesma capacidade da TSMC para produzir chips abaixo de 7 nm.
Arquitetura e Desempenho do Xring 01
O Xring 01 foi desenvolvido com licenças da ARM e possui um design de dez núcleos: dois Cortex-X925 com velocidade máxima de 3,9 GHz, quatro Cortex-A725 com 3,4 GHz, dois Cortex-A725 com 1,9 GHz e dois Cortex-A520 com 1,8 GHz. Essa estrutura de quatro clusters foi projetada para otimizar o consumo de energia, alternando entre os modos de máximo desempenho e baixo consumo de forma eficiente.
Os resultados de benchmark apresentados pela Xiaomi colocam o Xring 01 no mesmo nível do Qualcomm Snapdragon 8 Elite e acima do Apple A18 Pro. Embora esses números não sejam definitivos, eles demonstram o potencial do primeiro SoC da empresa. A Xiaomi já havia desenvolvido chips para celulares antes, como o Surge S1 do Xiaomi 5C, mas o Xring 01 representa um salto significativo em desempenho e tecnologia. Recentemente, a Xiaomi lançou o HyperOS 2.2 com melhorias de desempenho e novos recursos.
O potencial da China no desenvolvimento de chips é inegável, mas o desafio agora é alcançar o mesmo nível de fabricação da TSMC e da Samsung. A Xiaomi provavelmente continuará a depender da TSMC, a menos que os EUA intervenham, como fizeram com a Huawei. É provável que a Xiaomi já tenha um plano B caso essa situação ocorra.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Xataka