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- A Xiaomi está criando uma divisão dedicada ao desenvolvimento de chips próprios para smartphones e outros dispositivos.
- O objetivo é que a empresa tenha maior controle sobre a produção e otimização de seus produtos.
- Essa iniciativa pode resultar em dispositivos mais personalizados e eficientes para os consumidores.
- A Xiaomi se junta a outras gigantes da tecnologia que já adotaram essa estratégia, como Apple e Samsung.
A Xiaomi está expandindo seus horizontes e, em breve, poderá projetar seus próprios chips para smartphones e outros dispositivos. A empresa criou um departamento dedicado a essa empreitada dentro de sua divisão de dispositivos móveis. Essa mudança estratégica permitirá que a Xiaomi controle mais de perto a produção de seus aparelhos e otimize seus produtos de maneira mais eficiente.
Com essa iniciativa, a Xiaomi se junta a um grupo seleto de empresas de tecnologia que buscam maior autonomia e inovação no desenvolvimento de seus produtos. Vamos descobrir o que essa novidade significa para o futuro da empresa e para o mercado de tecnologia.
O time por trás dos futuros chips da Xiaomi
De acordo com o site ITHome, Qin Muyun liderará a equipe de desenvolvimento dos futuros chips da Xiaomi. Com vasta experiência no setor, o executivo já atuou como diretor da Qualcomm, que atualmente fornece os processadores Snapdragon para os smartphones da marca.
A Xiaomi almeja ter maior controle sobre a cadeia de produção de seus dispositivos, desde o design até a encomenda dos processadores. Essa abordagem pode trazer mais flexibilidade e personalização aos produtos da empresa.
Ainda não há previsão de lançamento para o primeiro chip da Xiaomi, mas alguns rumores apontam para 2025. A expectativa é que a empresa possa lançar seus primeiros processadores em breve.
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Detalhes sobre o possível chip da Xiaomi
Um rumor divulgado pelo site Gizmochina sugere que o processador da Xiaomi será octa-core, com a seguinte configuração: um núcleo Cortex X925 de 3,2 GHz, três núcleos Cortex A725 de 2,6 GHz e quatro núcleos Cortex A520 a 2 GHz.
A GPU seria uma IMG DXT72 de 1,3 GHz, considerada similar à Adreno 740. Essa especificação posicionaria o chip em um nível um pouco abaixo dos tops de linha atuais, mas ainda com bom desempenho. Para complementar seus produtos, a Xiaomi também anunciou novos recursos do HyperOS 2.2 para melhorar fotos, vídeos e conectividade.
Por que fabricar os próprios chips?
A tendência de empresas de eletrônicos criarem seus próprios processadores tem crescido nos últimos anos. Essa estratégia permite que as marcas se tornem independentes de fornecedores de semicondutores, como MediaTek e Qualcomm. Além disso, essa abordagem possibilita que a fabricante otimize o ecossistema de seus dispositivos, construindo cada aparelho com um chipset personalizado.
A Xiaomi já possui experiência na fabricação de processadores, embora de forma limitada. Em 2017, a empresa lançou o Pengpai S1 (ou Surge S1), usado em alguns smartphones, mas o projeto foi suspenso por tempo indeterminado devido ao seu baixo sucesso.
Atualmente, a Xiaomi fabrica chips para funções específicas, como processamento de imagem, recarga, controle de tela e sinal de telefonia. Essa experiência pode ser valiosa para o desenvolvimento de processadores mais complexos no futuro.
Empresas que já adotaram a estratégia de chips próprios
A Xiaomi não está sozinha nessa empreitada. Diversas empresas já adotaram a estratégia de fabricar seus próprios chips, projetando-os internamente e terceirizando a produção para empresas especializadas como a TSMC.
Alguns exemplos notáveis incluem:
- Samsung, com a linha Exynos;
- Apple, com os chips Silicon para Macs e a série “A” para dispositivos móveis;
- Google, com a linha Tensor para os smartphones Pixel;
- Huawei, com os processadores Kirin.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo