Xiaomi cria divisão para desenvolver chips próprios para smartphones

A Xiaomi está investindo na produção de chips próprios para smartphones, buscando maior autonomia e inovação no mercado tecnológico.
Atualizado há 2 minutos
Xiaomi cria divisão para desenvolver chips próprios para smartphones
Xiaomi aposta em chips próprios para ganhar autonomia e inovar no setor de smartphones. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • A Xiaomi está criando uma divisão dedicada ao desenvolvimento de chips próprios para smartphones e outros dispositivos.
    • O objetivo é que a empresa tenha maior controle sobre a produção e otimização de seus produtos.
    • Essa iniciativa pode resultar em dispositivos mais personalizados e eficientes para os consumidores.
    • A Xiaomi se junta a outras gigantes da tecnologia que já adotaram essa estratégia, como Apple e Samsung.
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A Xiaomi está expandindo seus horizontes e, em breve, poderá projetar seus próprios chips para smartphones e outros dispositivos. A empresa criou um departamento dedicado a essa empreitada dentro de sua divisão de dispositivos móveis. Essa mudança estratégica permitirá que a Xiaomi controle mais de perto a produção de seus aparelhos e otimize seus produtos de maneira mais eficiente.

Com essa iniciativa, a Xiaomi se junta a um grupo seleto de empresas de tecnologia que buscam maior autonomia e inovação no desenvolvimento de seus produtos. Vamos descobrir o que essa novidade significa para o futuro da empresa e para o mercado de tecnologia.

O time por trás dos futuros chips da Xiaomi

De acordo com o site ITHome, Qin Muyun liderará a equipe de desenvolvimento dos futuros chips da Xiaomi. Com vasta experiência no setor, o executivo já atuou como diretor da Qualcomm, que atualmente fornece os processadores Snapdragon para os smartphones da marca.

A Xiaomi almeja ter maior controle sobre a cadeia de produção de seus dispositivos, desde o design até a encomenda dos processadores. Essa abordagem pode trazer mais flexibilidade e personalização aos produtos da empresa.

Ainda não há previsão de lançamento para o primeiro chip da Xiaomi, mas alguns rumores apontam para 2025. A expectativa é que a empresa possa lançar seus primeiros processadores em breve.

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Detalhes sobre o possível chip da Xiaomi

Um rumor divulgado pelo site Gizmochina sugere que o processador da Xiaomi será octa-core, com a seguinte configuração: um núcleo Cortex X925 de 3,2 GHz, três núcleos Cortex A725 de 2,6 GHz e quatro núcleos Cortex A520 a 2 GHz.

A GPU seria uma IMG DXT72 de 1,3 GHz, considerada similar à Adreno 740. Essa especificação posicionaria o chip em um nível um pouco abaixo dos tops de linha atuais, mas ainda com bom desempenho. Para complementar seus produtos, a Xiaomi também anunciou novos recursos do HyperOS 2.2 para melhorar fotos, vídeos e conectividade.

Por que fabricar os próprios chips?

A tendência de empresas de eletrônicos criarem seus próprios processadores tem crescido nos últimos anos. Essa estratégia permite que as marcas se tornem independentes de fornecedores de semicondutores, como MediaTek e Qualcomm. Além disso, essa abordagem possibilita que a fabricante otimize o ecossistema de seus dispositivos, construindo cada aparelho com um chipset personalizado.

A Xiaomi já possui experiência na fabricação de processadores, embora de forma limitada. Em 2017, a empresa lançou o Pengpai S1 (ou Surge S1), usado em alguns smartphones, mas o projeto foi suspenso por tempo indeterminado devido ao seu baixo sucesso.

Atualmente, a Xiaomi fabrica chips para funções específicas, como processamento de imagem, recarga, controle de tela e sinal de telefonia. Essa experiência pode ser valiosa para o desenvolvimento de processadores mais complexos no futuro.

Empresas que já adotaram a estratégia de chips próprios

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A Xiaomi não está sozinha nessa empreitada. Diversas empresas já adotaram a estratégia de fabricar seus próprios chips, projetando-os internamente e terceirizando a produção para empresas especializadas como a TSMC.

Alguns exemplos notáveis incluem:

  • Samsung, com a linha Exynos;
  • Apple, com os chips Silicon para Macs e a série “A” para dispositivos móveis;
  • Google, com a linha Tensor para os smartphones Pixel;
  • Huawei, com os processadores Kirin.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.