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- A Xiaomi retoma a produção de chips próprios com um investimento de US$ 7 bilhões nos próximos dez anos.
- O objetivo é reduzir a dependência de fornecedores externos e impulsionar a inovação em seus dispositivos.
- Isso pode aumentar a competitividade da Xiaomi no mercado de tecnologia e oferecer produtos mais avançados.
- O novo chip Xring O1 promete desempenho comparável aos líderes do setor, como Apple e Qualcomm.
A Xiaomi está de volta ao jogo dos chip in-house da Xiaomi! Após uma primeira tentativa em 2017 com o processador Surge S1, a gigante chinesa aposta alto, com um investimento de quase US$ 7 bilhões nos próximos dez anos. Prepare-se, porque a empresa já está preparando o terreno para o lançamento do Xring O1, um novo sistema-em-chip (SoC) que promete dar o que falar.
Xiaomi Aumenta Aposta em Chips Próprios com o Xring O1
Depois de um hiato, a Xiaomi retoma a produção de chips próprios com um investimento massivo e a promessa de um novo chip, o Xring O1. O objetivo é reduzir a dependência de fornecedores externos e impulsionar a inovação em seus dispositivos. A empresa planeja um evento para apresentar o novo chip e detalhar seus planos para os próximos anos.
Em 2017, a Xiaomi lançou o Mi 5c, que abrigava o seu processador Surge S1. O chip octa-core, combinava núcleos Cortex-A53 e uma GPU Mali-T860. A iniciativa foi abandonada após relatos de dificuldades no desenvolvimento do seu sucessor, o Surge S2. Mas parece que a gigante chinesa não desistiu do sonho de ter seus próprios chips.
De acordo com uma publicação no Weibo do CEO Lei Jun, a Xiaomi está comprometendo cerca de US$ 6,9 bilhões (50 bilhões de yuan) na próxima década, a partir de 2025, para desenvolver seus próprios chips. A empresa está preparando um evento para apresentar o Xring O1, um novo sistema em chip (SoC). Especula-se que ele seja construído em um processo de 3nm, equiparando-se aos chips A17 Pro da Apple, presentes nos iPhones 15 Pro.
Desempenho Promissor do Novo Chip Xiaomi
Os primeiros resultados de testes do Xring O1 indicam um desempenho competitivo, reacendendo as expectativas em torno da capacidade da Xiaomi de criar soluções inovadoras. Os números revelados mostram um potencial interessante para o novo chip, com desempenho que pode surpreender o mercado.
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Alguns resultados do Geekbench para um dispositivo modelo “Xiaomi 25042PN24C” com um identificador de placa-mãe “O1_asic” (supostamente o Xring O1) vieram à tona. Os números apontam para uma pontuação de 1860 em single-core e 7449 em multi-core. Os detalhes revelam uma CPU ARMv8 de dez núcleos: dois núcleos primários a 3.90 GHz, quatro núcleos de performance a 3.40 GHz, outros dois a 1.89 GHz e dois núcleos de eficiência a 1.80 GHz, com 15.21 GB de RAM.
O Futuro da Xiaomi e a Concorrência no Mercado de Chips
A investida da Xiaomi no desenvolvimento de seus próprios chips pode trazer maior independência e inovação para a empresa, mas também acirra a competição em um mercado dominado por grandes players. A capacidade da Xiaomi de competir nesse cenário será crucial para o sucesso de sua estratégia.
Até agora, a Xiaomi tem contado com a Qualcomm para os processadores de seus smartphones, utilizando a série Snapdragon. O CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, declarou à CNBC que a empresa permanece como fornecedora estratégica de chips para a Xiaomi, e que os chips Qualcomm Snapdragon continuarão a ser usados nos flagships da Xiaomi.
Projetar seus próprios processadores é um caminho caro e difícil, dominado por empresas como Google com seus chips Tensor focados em IA, Apple com seus processadores Bionic da série A, conhecidos pela integração de hardware e software, e Samsung com sua linha Exynos. Outros fabricantes de telefones preferem comprar chips prontos da Qualcomm ou MediaTek.
A investida da Xiaomi no desenvolvimento de seus próprios chips pode trazer maior independência e inovação para a empresa, mas também acirra a competição em um mercado dominado por grandes players. A capacidade da Xiaomi de competir nesse cenário será crucial para o sucesso de sua estratégia.
Restam dúvidas sobre o impacto real do Xring O1 e a capacidade da Xiaomi de competir no mercado de chips, mas a iniciativa demonstra a ambição da empresa em se destacar no cenário tecnológico. Para quem busca alternativas acessíveis, há sempre opções de celulares acessíveis que atendem às necessidades básicas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin