Os Youtubers terão em breve, mais um recurso de monetização na plataforma. Isso por que o Youtube Shorts, foi atualizado em seus termos do programa de parceiros. Ou seja, a partir de 1º de fevereiro os canais poderão ganhar dinheiro ao fazer Shorts.
Youtube Shorts vai pagar criadores em breve
O Youtube Shorts são vídeos curtos, com no máximo de até 60 segundos. Essa ideia foi implementada com o intuito de concorrer com o TikTok e os Reels do Instagram. Ele foi introduzido em 2020, e o formato permite vários métodos para geração de receita.
Um dos recursos é o Super Chat e o fundo de recompensa da plataforma, porém com a atualização da política a remuneração será baseada em anúncios.
Sendo assim, os criadores de conteúdo conseguirão monetizar o Youtube Shorts da mesma forma que obtêm receita com vídeos tradicionais, com uma porcentagem sobre a arrecadação com anúncios exibidos por ali. Para isso, o YouTube estruturou a política do programa de parceiros em módulos de rentabilização.
Há um módulo de remuneração para as páginas do YouTube, YouTube Music e YouTube Kids que abrigam os vídeos. Outro é justamente o módulo que permite a monetização com anúncios exibidos no feed do Shorts.
A classificação dos recursos de rentabilização em módulos permitirá que, em ocasiões futuras, o YouTube ofereça outras opções de monetização sem ter que alterar todo o contrato de parcerias. Isso significa que os criadores de conteúdo terão flexibilidade para escolher com quais formatos gerar receita.
Após aceitar o módulo de rentabilização do Youtube Shorts, além dos termos básicos do programa de parcerias, o criador de conteúdo poderá gerar receita com vídeos curtos a partir de 1º de fevereiro de 2023. Se o fizer depois desse dia, a monetização começa na data de aceitação do módulo.
Com isso, o YouTube Shorts Fund será desativado. O YouTube dá a entender que os criadores de conteúdo gerarão mais receita com os anúncios. Note, porém, que os Shorts baseados em conteúdo não original não poderão ser monetizados.
Por enquanto fica a dúvida se com a mudança, o YouTube conseguirá ser tão interessante para vídeos curtos quanto o TikTok.
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Fonte: The Verge