Nos últimos anos, os avanços tecnológicos na área de inteligência artificial (IA) foram bastante impressionantes, abrindo portas para uma grande variedade de possibilidades como a criação de sistemas capazes de realizar tarefas cada vez mais complexas, sendo uma forma de otimizar o tempo de produção e melhorar os setores trabalhistas.
Com os avanços nas inteligências artificiais, podemos destacar progressos em várias áreas como aprendizado por reforço, que permite que os sistemas aprendam a partir de tentativa e erro, e a geração de linguagem totalmente natural, que fornece ferramentas para a criação de textos e diálogos cada vez mais humanos. Além disso, houve uma evolução significativa em algoritmos de visão computacional, que permitem a identificação de objetos em imagens e vídeos com cada vez mais precisão.
No entanto, junto com esses avanços, também surgiram preocupações sobre as implicações éticas e sociais dessas tecnologias, como a possibilidade de viés e discriminação em sistemas de IA, além do risco de automação de empregos e a segurança de dados pessoais, como também os perigos que podem ser criados a partir do mau uso desses recursos, sendo Deepfakes um exemplo.
O que são Deepfakes?
Deepfakes são, em sua concepção, imagens ou vídeos que foram criados através do uso de inteligência artificial. Sendo bastante reais e com um grande poder de causar confusão a quem esteja vendo, Deepfakes vêm sendo usadas para manipular opiniões públicas através de situações falsas.
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Muitos casos ganharam destaque na mídia devido ao uso de Deepfakes que foram utilizadas para confundir os indivíduos nas redes sociais como mostrado pela ExpressVPN em seu blog, apresentando exemplos de imagens falsas do Papa Francisco usando roupas que não condizem com seus costumes religiosos que circularam pela Internet. Essa tecnologia tem sido usada para disseminar notícias falsas e levanta questões de como poderemos nos proteger de pessoas que irão utilizar esse recurso para manipular inúmeras situações em nossas vidas daqui para frente.
Um dos exemplos de Deepfake bastante conhecido é um vídeo do antigo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discursando para sua nação. Contudo, o vídeo foi um projeto em conjunto do cineasta Jordan Peele, em parceria com o site Buzzfeed, para evidenciar os perigos que Deepfakes podem causar.
Quais são os efeitos negativos causados por Deepfakes?
Embora os Deepfakes possam ser um recurso valioso para ser usado em finalidades criativas, como na produção de filmes e vídeos de entretenimento, eles também conseguem ser altamente perigosos e causar danos significativos em indivíduos em várias partes da sociedade. Além dos exemplos citados acima de repercussões negativas que foram destaque na mídia nos últimos meses, DeepFakes podem se tornar armas poderosas para difamar uma pessoa, incitar o ódio e, principalmente, criar notícias falsas que afetam a opinião pública e geram caos constante na massa.
Também há riscos de privacidade através do uso mal intencionado de Deepfakes, usuários podem criar situações extremas e enganosas com imagens ou vídeos pessoais que podem ter sido vazados na internet e usar como arma para chantageá-los, sendo também uma forma de criar sites falsos para roubar informações de quem acessar, resultando em uma ameaça à segurança dos dados pessoais, por isso é necessário aprender a proteger seus dados.
Cinco perigos que Deepfakes podem causar aos indivíduos da sociedade
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Propagação de notícias falsas
Pessoas podem criar vídeos e imagens que parecem autênticos, mas na verdade são completamente falsos para espalhar informações falsas e desinformação, o que certamente levará a consequências graves.
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Extorsão e chantagem
Um criminoso pode criar um deepfake de alguém em uma situação embaraçosa ou comprometedora, seja relacionado a vida online ou a vida pessoal, e exigir dinheiro em troca da não divulgação das imagens ou vídeos falsos que foram gerados pela Deepfake.
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Fraudes financeiras
Deepfakes podem ser usados para cometer fraude financeira, como enganar alguém a acreditar que uma transação é legítima ou que um pedido de transferência de fundos foi feito por uma pessoa legítima. Esse tipo de fraude pode levar a grandes perdas financeiras e danos à reputação da empresa ou indivíduo envolvido.
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Fabricação de evidências
O recurso Deepkfakes também podem ser usados para a criação de evidências falsas, como fatores científicos que possam causar pânico na população ou criando situações falsas que garantam alibis em processos judiciais.
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Roubo de informações
Criminosos também podem usar Deepfake para criar imagens falsas de bancos ou outras empresas para induzir as pessoas a fornecer informações pessoais e financeiras com intuito de roubá-las.