Ícone do site Tekimobile

Patinetes elétricos, os e-scooters, são solução do futuro para o trânsito?

patinete eletrico bird

A moda chegou para ficar. O patinete elétrico agora disputa a preferência dos usuários com as bicicletas compartilhadas e estão presentes em várias cidades brasileiras, como opção de transporte compartilhado,. Mas será que o patinete elétrico scooter é a solução para o trânsito? Vamos conhecer um pouco sobre ele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Chegando como opção prática e ecologicamente correta, o patinete elétrico já opera em diversas cidades brasileiras e já entrou na rotina de muitos. Com isso, a busca de pessoas que querem comprar um patinete elétrico, ou tem dúvidas na hora de alugar, só aumentam. Inclusive, muitos pais estão cogitando comprar um patinete elétrico infantil para agradar os filhos cada vez mais “tecnológicos”.

[cmtoc_table_of_contents]

Patinete elétrico scooter, uma febre mundial

Enquanto as buscas pelo patinete elétrico scooter só aumentam, algumas preocupações chegam junto, já que vale notar que o patinete elétrico possui restrições de uso em alguns países.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os patinetes elétricos são vistos como uma opção mais prática de deslocamento pela cidade e também mais “limpa”, ou seja, menos poluente do que o carro ou uma moto, por exemplo. Por isso o patinete elétrico tem sido procurado por muitos, principalmente versões mais potentes como o  patinete elétrico 1000W.

O compartilhamento desses veículos, também chamados de e-scooters, é considerado o mais recente fenômeno de mobilidade urbana e sua ascensão tem sido vista como “meteórica”.

Nos EUA, o patinete elétrico chegou por uma pequena empresa chamada Bird, com apenas um ano do nascimento, a empresa registrou e, 2018 mais de 10 milhões de viagens realizadas com seus patinetes elétricos. O número de usuários ativos do patinete elétrico scooter chega a 2 milhões em cidades americanas e em capitais europeias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A americana Bird, em entrevista para a Forbes, afirmou que depois de 2 meses da sua estréia em Paris, 50 mil parisienses haviam se tornado usuários assíduos do patinete elétrico scooter.

Outra gigante chamada Lime, registrou mais de 13 milhões de viagens computadas em cidades que vão de Auckland, na Nova Zelândia, a Santiago, no Chile, passando por Portland, nos Estados Unidos e por Cingapura.

Start-ups do Vale do Silício, a Lime e a Bird estão avaliadas atualmente em US$ 1,1 bilhão (R$ 4,26 bilhões) e US$ 2 bilhões (R$ 7,75 bilhões), respectivamente.

Como puderam notar, o negócio do patinete elétrico tem sido sucesso comercial no mundo todo. Mas e no Brasil?

Patinete elétrico no Brasil: onde já funciona; onde posso alugar?

No Brasil, há 4 empresas oferecendo o aluguel de patinete elétrico: Grin, Yellow, Tembici e a Scoo.

As 4 empresas oferecem o aluguel do patinete elétrico scooter em algumas cidades brasileiras, principalmente nas capitais. Mas o natural é que o serviço se expanda, já que é uma boa solução para o caótico trânsito de várias cidades.

Segundo o G1, a lista de cidades oferecendo o aluguel de patinete elétrico ainda é baixo, mas tende a aumentar. Lembrando que ainda não é possível alugar um patinete elétrico infantil, somente para adultos.

Aluguel de patinete elétrico vs bicicleta elétrica: o potencial só aumenta

O aluguel de patinete elétrico pega carona em outro fenômeno que deu origem a tudo, que foi o aluguel de bicicletas. De acordo com uma consultoria, existem atualmente 18 milhões de bicicletas para uso público no mundo todo. Para efeito de comparação, em 2016 foi de “apenas” 2,3 milhões.

Os patinetes elétricos querem uma fatia desse mercado em ascensão, ajudando os passageiros a completarem o percurso de forma mais rápida e menos cansantiva.

Lutando e ganhando do trânsito

Um dado interessante que a empresa Bird fornece é um comparativo com carsos. Segundo eles, as viagens de carros nas grandes cidades, em quase 40% são feitas em menos de 5 Km, ou seja, totalmente substituível por uma viagem de patinete elétrico. Isso mostra o potencial do negócio.

Imagem/reprodução: Veja

No lançamento na Cidade do México, a empresa disse ter observado que os 20 milhões de habitantes da capital “sofrem com os piores congestionamentos e poluição do mundo” – com os motoristas avançando no trânsito a uma velocidade média de 10 km/h e levando 2,5 horas para chegar ao trabalho. Algo muito parecido com o que acontece em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Além de ajudar no descongestionamento do trânsito, as scooters elétricas, ou patinete elétrico, são fáceis de estacionar.

O chamado “dock-free”, que significa que não há um local específico para pegar ou deixar o patinete, é um dos grandes chamativos para usar o patinete elétrico scooter. Você o deixa em qualquer lugar que quiser depois do passeio e encontra o mais próximo usando um aplicativo para celular que também serve para desbloquear o veículo. É o mesmo método adotado para o aluguel de bicicletas.

Patinete elétrico é um bem ambiental

Um dos principais argumentos para a adesão do patinete elétrico em grandes cidades, é no aspecto ambiental.

Para efeito de comparação, a Bird que é a maior locadora de patinete elétrico do mundo, já evitou que mais de 5.500 toneladas de CO2 (dióxido de carbono) fossem jogados na atmosfera – um dos gases causadores do aquecimento global. Isso equivale a mais de 1 mil carros dirigidos por um ano.

Enquanto isso, a Lime se comprometeu a tornar toda a sua frota completamente “livre de carbono”, comprando créditos de energia renovável para compensar o carbono que é liberado quando suas bicicletas e patinetes elétricos são recarregados.

Patinetes elétricos ainda recebem muitas críticas e restrições.

Mas nem tudo são flores, há muitas critícas ao patinete elétrico scooter, e alguns lugares impõe restrições ao seu uso.

Autoridades de várias cidades dos Estados Unidos, como Miami, São Francisco, Washington e Denver, limitaram o número de e-scooters (outro nome do patinete elétrico) nas ruas e até cancelar o aluguem do patinete elétrico até que uma regulamentação seja criada.

Não há legislação no Brasil para o patinete elétrico

No Brasil, por exemplo, não existem regras que dizem se é ou não permitido o uso do patinete elétrico. No geral, é aplicada a legisção do uso de bicicletas. Muito menos sobre equipamentos de seguranças exigidos, velocidade limite, faixa de uso e etc. O departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ainda não possui normas específicas para esse tipo de transporte, segundo apurado pela BBC News.

“A Câmara temática de engenharia (CTE) está estudando a possibilidade de inserir esse novo modal e suas regras para circulação no manual de mobilidade, mas o trabalho ainda não está concluído (nem há prazo definido para isso)”, disse o Ministério.

O órgão também informou que algumas companhias de engenharia de tráfego no país não consideram o patinete elétrico um veículo regulamentado, assim como ocorre com os skates, mas que monitoram a circulação deles nas ruas.

“(Elas) fiscalizam, por exemplo, a postura do condutor: caso ele não cruze a via na faixa de segurança.”

Ainda de acordo com o Ministério, “será necessário o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) verificar uma regulamentação específica e estabelecer, em função de suas características: o peso, a velocidade e a potência de sua bateria para que eles possam circular em ciclofaixas e ciclovias”.

É perigoso usar um patinete elétrico?

Muitos se preocupam com a segurança dos pedestres. Em cidades como Paris, onde as calçadas são estreitas, não é nada seguro um veículo que alcança 25 Km/h transitar livrevemente entre as pessoas.

Patinete elétrico já mistura no trânsito

Devido a isso, um projeto de lei que proíbe transitar com um patinete elétrico nas calçadas foi apresentado as autoridades. Se aprovado, eles serão obrigados a transitarem nas ruas, o que pode ser um perigo bem grande para o usuário do patinete elétrico.

Alexandra Ossola, editora do site Futurism, disse que eles podem ser até divertidos para alguns, mas não para todos.

Segundo ela, o patinete elétrico pode ser divertido para quem está usando, mas para quem está de fora pode ser horrível. Já que muitos acabam tendo medo de serem atropelados por ele enquanto caminham na calçada.

É fácil andar de patinete elétrico? Como usar o patinete elétrico no Brasil?

Vamos para uma importante pergunta: como andar de patinete elétrico? Basicamente, andar com um patinete elétrico scooter é igual não importa com qual empresa o usuário decidiu usar a mesma.

Depois de instalar o aplicativo e se cadastrar, basta procurar pelo patinete elétrico mais próximo de você, desbloquear pelo QR Code do app e pronto, comece a andar.

O patinete elétrico possui apenas 2 botões: do lado esquerdo o freio e do lado direito o de acelerador. Também há uma campainha que serve como buzina do patinete elétrico.

É necessário ter equilibrio, mas quem já andou de bicicleta não vai ter problemas. Mas é tão fácil, que basta um dia de uso que provavelmente você já irá aprender. Como dá para usar o pé como guia, o risco de quedas são minímos. Vale lembrar também que o usuário pode freiar rapidamente o patinete elétrico scotter apenas pisando no paralama da roda traseira.

A velocidade máxima que os fabricantes limitam é de cerca de 21 Km/h. O patinete elétrico scooter também é bem forte, embora não pareça. Ele aguenta até 110 Kg, o que é um peso razoável.

Depois de usar, o cliente pode deixar em qualquer lugar assim como as bicicletas de locação da marca Yellow.

Como já dito, não existe para locação um patinete elérico infantil. Segundo as regras de uso de todas as empresas, é necessário ter 18 anos para usar o serviço, comprovado com documentos durante o cadastro.

Empresas que alugam patinete elétrico no Brasil

Yellow

A Yellow já é velha conhecida por suas bicicletas. Ela opera em São Paulo desde de Agosto de 2018.

Ela atua em várias cidades, porém os patinetes possuem uma área reduzida de uso.

Cidades de atuação: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São josé dos Campos, São Paulo, Ilhabela (verão) e Vitória.

Preço: R$ 3 de ativação mais R$ 0,50 para cada minuto de uso

Grin

A Grin oferece o aluguel de patinete elétrico scotter em diversas cidades e por um preço bem semelhante ao da Yellow.

Cidades e atuação: São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Porto Alegre e Santos

Preço: R$ 3 de ativação mais R$ R$ 0,50 para cada minuto de uso

Scoo

A Scoo diz ser a primeira no Brasil a oferecer o patinete elétrico scooter para aluguel. Só funcionam em São Paulo.

Cidade de atuação: São Paulo

Preço: R$ 1 de ativação e pelos 4 primeiros minutos mais R$ 0,25 por minuto.

Sair da versão mobile