Samsung precisa se destacar na transparência de dados em IA, como a Apple

Samsung pode melhorar sua imagem ao destacar transparência em dados de IA, assim como a Apple já faz. Saiba como isso afeta sua privacidade.
Atualizado há 4 dias
Samsung precisa se destacar na transparência de dados em IA, como a Apple
Samsung deve priorizar transparência em IA para fortalecer sua imagem e proteger sua privacidade. (Imagem/Reprodução: Sammobile)
Resumo da notícia
    • A Apple se destaca por sua transparência no uso de dados para treinar modelos de IA, garantindo privacidade aos usuários.
    • Você pode entender como suas informações são usadas e protegidas pelas empresas de tecnologia.
    • A transparência da Apple influencia positivamente a percepção dos usuários, enquanto a Samsung pode melhorar nesse aspecto.
    • Essa discussão é crucial para quem valoriza a privacidade de dados em um mundo cada vez mais dependente de IA.

A Apple sempre aproveita as oportunidades para reforçar seu compromisso com a privacidade, implementando medidas eficazes para proteger os dados dos usuários em seus dispositivos. Essa preocupação se intensificou com a corrida pela inteligência artificial (IA), onde os modelos de IA são treinados com dados, muitas vezes negligenciando o que as empresas fazem com essas informações. A Apple se destaca ao garantir que os dados pessoais dos usuários não sejam usados para treinar seus modelos.

Apple e a Transparência de dados em IA

A Samsung superou a Apple ao introduzir a IA em smartphones. A linha Galaxy S24 trouxe o Galaxy AI, um conjunto de funcionalidades que auxiliam desde a sumarização de notas até a tradução de chamadas e a edição de fotos. No entanto, algumas dessas funções, como traduções em tempo real e o Circle to Search, utilizam a IA do Google, adicionando outra empresa ao processo e aumentando o acesso aos dados.

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Apesar das garantias de que o processamento de IA ocorre no dispositivo, muitos usuários ainda preferem ter mais clareza sobre quais dados são utilizados para treinar os modelos de IA. Pensando nisso, a Apple publicou um extenso artigo detalhando sua técnica de privacidade diferencial, assegurando que dados pessoais não são usados para treinar seus modelos.

Um exemplo prático é o Genmoji, uma funcionalidade do Apple Intelligence que permite criar emojis personalizados a partir de comandos ou fotos. Para aprimorar os modelos que impulsionam o Genmoji, a Apple precisa identificar os comandos e padrões mais populares.

Para isso, a empresa gera dados sintéticos que não estão vinculados a nenhum usuário ou dispositivo. Em seguida, a Apple consulta os dispositivos dos usuários que concordaram em compartilhar dados, enviando fragmentos desses dados sintéticos para avaliar a precisão dos modelos e aprimorá-los. Esse método garante que a Transparência de dados em IA seja mantida.

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O Apple Intelligence também oferece ferramentas de sumarização e escrita, similares ao Galaxy AI. A Apple garante a privacidade criando dados sintéticos que refletem tendências agregadas, sem coletar ou ler e-mails dos usuários. Isso auxilia no treinamento de modelos para fornecer melhores resultados em funcionalidades como resumos de e-mail. A Apple também prometeu estender essas proteções de privacidade para outros recursos de IA, incluindo fotos, vídeos e textos.

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Ainda que muitos usuários da Apple não leiam ou compreendam totalmente este artigo, a transparência da empresa é crucial. Pelo menos aqueles que desejam saber o nível de exposição de seus dados têm acesso a essas informações. A Apple planeja treinar IA com seus e-mails sem comprometer a privacidade, um passo importante para garantir a segurança dos dados dos usuários.

Transparência e Percepção na IA

Essa abordagem é um ponto positivo para a Apple em termos de imagem. Transparecer que uma empresa que investe em IA se preocupa em fornecer informações valiosas é importante. A Apple não está apenas atraindo usuários com a IA, mas também sendo transparente sobre a necessidade de dados para aprimorar esses recursos.

A Samsung também leva a privacidade do usuário a sério, mas poderia dar mais destaque a isso, como faz a Apple. O Galaxy AI é o centro das atenções durante os lançamentos de seus produtos, e seria interessante saber como as imagens são processadas no Generative Edit, como o Chat Assist lida com textos para sugestões de tom, o que acontece com as anotações no Samsung Notes e se as notas de voz contribuem para aprimorar os modelos de transcrição. Para saber mais sobre como a inteligência artificial pode aprimorar a segurança cibernética, clique aqui.

A Samsung pode até estar lidando com esses dados de forma segura, possivelmente até melhor que a Apple, mas está perdendo a batalha da percepção. A disposição da Apple em ser transparente a destaca como a única empresa que compartilha essas informações com os clientes. Isso faz com que seus concorrentes pareçam querer apenas que os usuários admirem os recursos de IA sem se preocuparem com o que acontece nos bastidores.

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É crucial que os usuários não se deixem levar pela onda da IA sem entender as implicações para a privacidade de seus dados. A demanda por dados só aumentará, e as empresas buscarão formas criativas de obtê-los. É importante que os usuários estejam cientes dos riscos e tomem medidas para proteger suas informações pessoais.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via SamMobile

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.