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WiFi livre SP oferece internet grátis com ajuda do Google

O WiFi Livre SP, que foi anunciado no começo do ano, vai ganhar uma ajuda do Google para expandir. A prefeitura da cidade de São Paulo oficializou ontem (15) que até o final do ano de 2020, serão criados 501 novos pontos de acesso à Internet, além de 120 já existentes que serão modernizados – totalizando, assim, 621. Do total, 300 devem estar ativos ainda em 2019.

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Credenciada para a instalação e operação da infraestrutura, a empresa America Net terá o Google como parceiro de plataforma e responsável pela monetização do modelo. O projeto WiFi Livre SP teve início em 2013, como comentamos na época.

No futuro, os usuários que quiserem utilizar o serviço do WiFi Livre SP, terão que inserir o de um número de telefone na plataforma Google Station, que ainda não foi lançada oficialmente. Enquanto não lança, haverá um código temporário, com ele o usuário terá direito a meia hora de acessor após assistir 10 segundos de anúncio publicitário; podendo ser renovada a seção após isso.

Imagem: Tecmundo

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Como nada é de graça, esses anúncios gerarão receita e ela será dividida entre o Google e os parceiros envolvidos no projeto.

O Google Station já é uma plataforma conhecida mundo afora. Ela é usada para redes gratuítas em países como México, Indonésia, Nigéria, Filipinas, Tailândia e Índia (no caso desta, a marca de 8 milhões de usuários conectados pela plataforma foi alcançada no ano passado).

Segundo a prefeituta, o WiFi Livre SP não irá coletar os dados dos usuários, já que a liberação é feita pela visualização do anúncio. Em contraponta, o Facebook já anunciou um projeto para WiFi gratuito que seria implantado no Brasil, mas provavelmente o acesso seria por credenciais deles, e quem confia no Facebook hoje em dia?

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Pelo Google, serão usados e armazenados temporariamente o número de telefone e o endereço MAC do aparelho do usuário, afirmou a empresa. A gestão municipal de São Paulo nota que leis como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foram consideradas durante a modelagem do programa.

Durante o anúncio, a prefeitura citou o tamanho da economia que a parceria com o Google irá gerar. Atualmente o gasto com o WiFi livre demanda cerca de R$ 12 milhões ao ano da Prefeitura. Com as parcerias podendo explorar receitas com anúncios, o custo cai para R$ 1 milhão anual, com a credenciada assumindo o investimento.

Onde acessar WiFi gratuitamente com o WiFi Livre SP

Atualmente, nessa primeira fase, existem 121 pontos do WiFi Livre SP espalhados pela cidade em bibliotecas, teatros, parques e etc. Nesse site oficial do programa, você pode encontrar todas as localidades com o endereço e mapa.

Depois de concluída as próximas fases, a região da cidade de São Paulo mais beneficiada será a Zona leste, com 222 ponto do total de 621 na capital. Em seguida estão a zona sul (173 pontos), norte (113), oeste (65) e centro (48).

Entre os equipamentos públicos atendidos constam 237 praças, além de bibliotecas, telecentros, clubes, teatros, unidades de saúde, parques (só o do Ibirapuera terá dez unidades), pontos turísticos, centros culturais, FabLabs, subprefeituras e centros educacionais unificados (CEUs). Há garantia contratual de sinal em no mínimo 50% da área de parques e CEUs e 70% em demais localidades.

Com informações: Mobiletime

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