A Microsoft quer a qualquer custo disseminar o Windows 10 em todo o mundo ao maior número de pessoas possíveis, seja por meio de um PC ou por um smartphone. Para atingir esse objetivo, Terry Myerson, executivo da empresa, disse em entrevista a Reuters que todos os PCs genuinos ou não, estarão aptos a serem atualizados para o Windows 10. Resumindo: é tudo free!
Uma das mudanças que as pessoas pouco comentam é que o foco da empresa mudou. O mais importante agora não é vender o sistema em si mas sim os serviços atrelados a ele, como por exemplo o Office ou mesmo o OneDrive. Partindo desse príncipio, quanto mais pessoas estiverem usando o sistema, maior a probilidade de pagaram por algum serviço. Essa expansão para versões piratas do Windows significa na prática que milhões de usuários ao redor do mundo passarão a ter um Windows original rodando em suas máquinas. Além disso, isso irá facilitar em muito o aumento das vendas de PCs já que em lojas oficiais uma versão free do sistema irá impactar no preço final do produto.
A Microsoft tem uma longa história de gato e rato com versões piratas do Windows, a cada versão que a empresa lançava criava uma barreira para dificultar a falsificação. Porém sabemos que ela poderia a qualquer momento dificultar muito mais, sempre acreditei que a empresa fazia vista grossa para isso. De um jeito ou de outro, versões piratas do Windows aumentaram a presença da empresa no mundo. Ela apenas oficializou o que sempre fez.
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A pirataria do Windows não é pouca coisa não, por isso a mudança da Microsoft é surpreendente e muito significativa. O ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, revelou em 2011 que apenas um cliente em cada 10 estava realmente pagando pelo Windows na China, e isso foi motivo até de uma reunião com o governo americano e outros governos envolvidos. No mesmo ano, a Microsoft também destacou o grande rombo financeiro da pirataria na empresa, principalmente em países como Rússia, Índia, China e no Brasil é claro.