Muita gente já dava como falido o sistema operacional alternativo oferecido pelo Windows Phone. A venda do aparelho, em todo o mundo, não teve aumentos significativos até que 2 grandes novidades começaram a mexer com o setor.
A primeira delas é o advento do Windows 10, com uma gama de novas operacionalidades. Outra, é a fabricação de aparelhos hibridos, inicialmente só para o mercado chinês, que comportam não apenas o sistema de Bill Gates, como também o Android, da Google. Quem investiu e tinha medo de perder, agora parece ter sido sorteado na quina.org.
A Asus, conhecida pela qualidade dos seus produtos, da China, aposta fortemente na novidade e propõe a dupla compatibilidade do Android e do Windows 10 não apenas em smartphones, mas em tablets e notebooks também. Ela está investindo pesado, já oferecendo cerca de 27 produtos deste tipo, com valores razoáveis.
A HP, marca tradicional no ocidente, também dispõe de tablets híbridos, com destaque aos HP 7 e 8, o ElitePad 1000 G2 e o Pavillion x360, já disponíveis no Brasil, com preços que variam entre 600 até 3.500, para aqueles com configurações mais avançadas.
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Este novo momento acabou aquecendo também o Windows Phone. As novidades do W10 atrairam os desenvolvedores de aplicativos para os aparelhos – coisa que quem o consome sempre reclama, a falta de aplicativos compatíveis ao sistema e a demora no lançamento de outros, já comuns ao IOS e Android – o que animou muito o setor.
O diretor de Novas Tecnologias da Microsoft Brasil, Richard Chaves, acredita que a partir de julho o mercado deve se aquecer ainda mais. A facilidade no entrosamento com o Android é o segredo de tudo “Se o desenvolvedor já criou um aplicativo para a outra plataforma, o esforço que ele terá para submetê-lo à Microsoft será zero. O que o impedirá de ampliar a visibilidade de seu trabalho?”, aposta. Vamos ver se isso se concretizará.