Que a Xiaomi vende muito todos sabem e que possuem fãs incondicionais, também sabemos. O motivo disso, basicamente, é o preço que a empresa cobra por seus smartphones. Mas isso pode mudar, segundo CEO da empresa que quer aumentar os preços.
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Quando a Xiaomi lançou sua primeira IPO no ano passado, tentando reverter os prejuizos expandindo os negócios para outros países, haviam especulações de que a empresa teria que aumentar os preços de seus smartphones para tornar a empresa mais lucrativa.
A empresa rapidamente desmentiu tais especulações e assegurou aos fãs que não aumentariam a margem de lucro de seus telefones, que atualmente não passam de 5%, segundo eles.
Houverão dúvidas sobre como a empresa manteria seus preços baixos e ainda obter algum lucro para seus investidores. Essas dúvidas não são infundadas e novamente vieram a tona. Segundo CEO, a solução será realmente um aumento nas margens de preços.
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O Tech Node relata que o CEO da Xiaomi, Lei Jun, alertou que os smartphones da Xiaomi poderão ficar mais caros em versões futuras. Isso é resultado de tentativas da empresa chinesa de tirar o estigma que leva de produzir hardware barato.
Lei é citado como tendo declarado: “Na verdade, queremos nos livrar dessa reputação de que nossos telefones custam menos de 2.000 yuans (R$ 1.144). Queremos investir mais e fabricar produtos melhores.
Rumores dizem que Lei Jun ainda chegou a citar a sua equipe que seria a última vez que um smartphones topo de linha ficaria abaixo de 3.000 Yuan (R$ 1.717). Aparentemente, ele estava se referindo ao Xiaomi Mi Mix 3. “No futuro, nossos telefones podem ficar mais caros – não muito, mas um pouco mais caros”, acrescentou.
Xiaomi quer aumentar preços não é de hoje
A Xiaomi tem sutilmente insinuado uma mudança em seu padrão de preços não é de hoje. No início de janeiro, após o lançamento do Redmi Note 7 Pro, ela aumentou o preço da versão básica do Mi 8 para 2.099 yuan (R$ 1.200).
O diretor de produtos da Xiaomi, Wang Teng Thomas, havia sugerido na época que com a separação da marca Redmi para uma segunda empresa focada no custo x benefício, não haveria mais nenhuma barreira para que a marca Mi se tornasse mais sofisticada.
Mas nada ainda é cedo, parece que a Xiaomi está indo com calma nesse rumo. O Mi 9, que foi lançado em 20 de fevereiro, veio com várias inovações como três câmeras traseiras, um poderoso chip Qualcomm Snapdragon 855 e carregamento sem fio, mas o preço foi pouco superior ao seu antecessor Mi 8.
O Mi 9 começa em 2.999 yuans (cerca de R$ 1.716), enquanto que o Mi 8 começou em 2.699 yuans (R$ 1.544) quando lançado.