Xiaomi teve prejuizo de U$ 1 Bilhão. A solução é vender em outros países

A gigante chinesa Xiaomi teve um prejuizo de U$ 1 Bilhão no primeiro trimestre de 2018. Para melhorar, agora planeja uma expansão global
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12/06/2018 às 18:07 | Atualizado há 6 anos
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A gigante chinesa Xiaomi revelou que teve um prejuizo de U$ 1 Bilhão no primeiro trimestre de 2018. A revelação foi obrigada, já que a empresa quer entrar na bolsa de valores de Hong Kong. O motivo é justamente melhorar essa situação.

Não é segredo para ninguém que a Xiaomi vem enfrentando problemas de finanças. O concorrido mercado chinês vem impactando diretamente na empresa. Com a futura entrada na bolsa, ela pretende conseguir, pelo menos, US$ 10 bilhões em sua primeira etapa de venda pública de papéis. Ela já deixou avisado aos possíveis acionista a pretensão de direcionar o dinheiro para expansão para outros países. Além disso, também pretende investir em pesquisa e desenvolvimento.

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Vender em outros países é uma das soluções encontradas por ela. Um bom exemplo é a Huawei, hoje é a terceira maior fabricante de smartphones do mundo, inclusive está voltando ao Brasil. Um dos motivos é que há anos ela vende em diversos mercados, principalmente na Europa, deixando de ser totalmente dependente do mercado chinês.

A Xiaomi já está em fase de expansão, sendo que atualmente já vende oficialmente na Europa e Sudes Asiático, porém ainda de forma timida. Mas uma expansão em ritmo forte só vai ser possível se a empresa conseguir uma coisa: mais dinheiro.

Esse é um sinal de que o momento atual é o de gastar. Provavelmente, os investidores interessados terão que jogar com o longo prazo para obter retorno. A IPO da Xiaomi é esperada para o final do mês.

Via tecnoblog, fonte Bloomberg

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André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.