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Review Xperia C, um quase fablet intermediário

Review Xperia C, um quase fablet intermediário 1

Desde a criação dos chamados phablets, smartphones com tela grande viraram obsessão de muitos usuários e isso vem chamando a atenção doa fabricantes, mas normalmente telas grandes equipam tops de linhas. Mas e aqueles que não tem dinheiro ou não quer um top de linha, o que fazer? O Xperia C pode ser uma resposta. Com tela de 5 polegadas, processador quad-core e uma câmera razoável somado a um preço reduzido, ele é uma boa opção para quem não abre mão de uma grande tela mas não quer “investir” em um smartphone muito caro.

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Antes de tudo, confiram nosso vídeo review onde dá para ter uma ideia melhor do design do aparelho, principalmente o seu tamanho.

Vídeo Review

Design e tela

Podemos dizer que a Sony tentou dar ares de top no Xperia C imitando o design do Xperia Z1 ou do Xperia SP, mas podemos dizer que não teve muito sucesso na tentativa. O Xperia X é grande, bem grande. Se analisarmos que o Xperia Z1 já seja muito grande, o Xperia C consegue ser maior ainda apesar da tela com tamanho semelhante. Ele é quadradão e tem bordas enormes, tanto nas laterais como acima e abaixo da tela. O corpo é todo de plástico, nessa parte lembra o Xperia SP, porém com qualidade inferior. Mas nesse respeito, o problema não é exatamente com o Xperia C, já que todos os smartphone da geração anterior (2013) da Sony possuem medidas gigantescas com espaço perdido em suas frentes, coisas de engenheiros.  Mesmo sendo grande, o peso de 153 gramas é até pouco se comparado com o tamanho. Quem gosta de números, suas medidas são: 141.5 de altura, 74.2 de largura e 8.9 mm de espessura.

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Na parte frontal temos as bordas enormes, a câmera frontal acima da tela e abaixo há duas grades que teoricamente seriam alto falantes, mas não são. Na realidade em uma grande há o alto falante do toque e do outro o microfone, pegadinha da Sony. Para não falar que não há nada de bom, a Sony novamente colocou um LED de notificação abaixo da tela, colorido igual aos usado nos outros aparelhos. Sinceramente acho que todos os fabricantes deveriam copiar os LED de notificação da Sony, acho bem bolado e útil.

Ainda falando do corpo dele, os desavisados que compram o aparelho e não leem o manual vão ficar preocupados ao achar que ele naõ tem tampa removível e a bateria é itnerna igual ao Z1. O problema é que esse pobre usuário vai ficar se perguntando onde diabos colocam o chip SIM Card e o Micro SD (sem piadas). Digo isso, porque a Sony bolou uma tampa traseira que engana bastante. Ela se se envolve até a a parte frontal do aparelho e trava de um modo que não aparece nenhum lugar para abrir a mesma, já que ninguém tenta abrir a tampa traseira do celular pela frente do mesmo. Além disso é extremamente dura de abrir, no vídeo eu mostro isso.

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A tela, conforme já dito, tem 5 polegadas com resolução de 540 x 960 pixels. Sim, é pouco se levarmos em consideração sua resolução. Porém nos testes que fizemos a tela não prejudicou o smartphone. Obviamente vale lembrar que é um aparelho intermediário. Isso significa que se olhar bem de perto dá para notar o serrilhado nos ícones, resultado da falta de pixel. É a chamada densidade de pixels, no caso dele fica em torno de 220 ppi, bem baixo para o padrão atual. Por outro lado, uma tela com menos resolução ajuda no desempenho do aparelho, como veremos mais adiante.

Software e multimídia

Ele roda o Android 4.2.2, porém com a customização feita pela Sony. Essa, por sua vez, embora seja uma das que mais modificam o sistema o descaracterizando totalmente, é uma das leves atualmente. A Sony modifica bastante as funções e coloca alguns de seus apps proprietários, principalmente os de mídias que já são famosos antes mesmo do Android. Como a empresa quer ganhar de todos os jeitos, os reprodutores de mídia também são lojas e vendem vídeos e músicas, além de estarem atrelados ao serviço de streaming da Sony, o Sony Unlimited. Porém, no Brasil só é possível comprar música, vídeos ainda não. Outro limitador no Brasil é a Playstation Store que não funciona também.

O aplicativo Walkman é um bom reprodutor de áudio, embora a tela principal seja poluída pelos serviços da Sony. Mas o player é muito bonito e o fundo muda de cor de acordo com a cor predominante da capa do disco que esteja tocando. Ele também conta com o Clear Audio e também com um equalizador embutido.

Câmera

Como acontece com a maioria dos modelos da Sony, a empresa dá muito destaque a suas câmeras, não seria diferente com o Xperia C. Ele também traz o sensor CMOS retroiluminado Exmor R. O maior atrativo, segundo a empresa, é uma função no software da câmera que facilita o usuário a tirar selfies. Se trata de uma combinação de funções: reconhecimento de voz, um photoshop instantâneo para melhorar a foto e, por último, um guia de voz que te ajuda a tirar uma fotp selfie com a câmera principal.

Basta ativar a função que uma voz feminina começa a te falar para ir mais para o lado até você chegar na posição correta, dai basta esperar que a câmera tira a foto automaticamente ou com um sorriso. Depois a foto é editada automaticamente, mas nada muito sofisticado, na realidade parece mais com um leve esfuminho, ou borrão no rosto para tirar imperfeições. As espinhas agradecem.,

No geral é uma câmera mediana, assim como o celular. Como acontece com a maioria dos celulares dessa categoria, as fotos só ficam boas quando a iluminação está boa, tipo um sol do meio dia bem forte, nada abaixo disso. Quando a iluminação começa a escurecer um pouco, o celular começa a ficar mais lento para tirar uma foto satisfatório, o motivo é a abertura fixa de f/2,6. Com pouca luz, o obturador demora a fechar pois tenta absorver mais energia. Basta esperar alguns segundo depois do som do obturador para a foto não ficar tremida.

 

O resultado não é tão ruim, as fotos são relativamente boas. Repito: estamos falando de um smartphone intermediário. Abaixo algumas fotos tiradas por ele.

Ao meio dia

 

Com pouca iluminação

Desempenho

O Xperia C tem um hardware que não vai te deixar na mão, porém não entrega milagres. A Sony, para economizar um pouco, usou um processador Mediatek MT6589, ele é um Quad-core de 1,2 GHz Cortex A7 e possui uma GPU PowerVR SGX544. Ele seria equivalente a um Snapdragon 400 utilizado no Moto G da Motorola, refer~encia nessa categoria de smartphones. O desempenho dele é bom, claro que a resolução da tela ajuda bastante. Ele tem 1GB de RAM e 4GB de armazenamento interno além de expansão com cartões SD. Sim, é pouquíssimo espaço para apps, já que somente cerca de 2GB são disponibilizados para o usuário.

Mas não se desespere, ele roda a maioria dos jogos disponíveis hoje na Play Store. Claro que dependendo do jogo, vai rolar uns engasgos. Mas no vídeo review, notem que ele rodou Dead Triger 2 na configuração gráfica máxima, porém notei que o jogo automaticamente capou vários efeitos, ele não aguentaria.

A bateria dele é de 2390 mAh, poderia ser maior dado o tamanho do aparelho. Ela aguentou o básico de sempre: 1 dia de uso moderado. Não vou ficar me delongando no quesito bateria, salvo raras exceções, a média de duração de todos os aparelhos que testamos fica em torno disso.

Prós e contras

Prós

Contras

Conclusão

Se você não tem como investir em um aparelho mais caro, topo de linha, mas não abre mão de uma tela grande, o Xperia C pode ser uma boa opção. Se a tela grande não é um requisito para você, indico outros aparelhos com desempenho similar, preço similar mas com um design mais moderno e tela um pouco melhor. O próprio Xperia M2 da Sony acho que se destacaria aqui.

Onde comprar:

Submarino: 809 Reais

Americanas: 854 Reais

Shoptime: 854 Reais

 

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