Com a chegada da placa Mercosul, muitos falam que não é possível descobrir de que cidade o carro é de origem. Mas na verdade, é possível fazer o processo de maneira digital por meio de um aplicativo. Vamos ver abaixo como fazer o processo.
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Como saber cidade da placa Mercosul
O reconhecimento da cidade e a obtenção de informações detalhadas de qualquer veículo dos países Mercosul pode ser feito, no Brasil, utilizando um aplicativo do Governo Federal, chamado Sinesp Cidadão.
Vinculado ao PIV e ao sistema de Informações de Segurança Pública, o Sinesp dá acesso a consultas completas sobre os veículos. Para isso, siga os passos abaixo:
- Baixe o aplicativo na App Store ou na Play Store.
- Acessar o cadastro do gov.br.
- Pesquise o número da placa Mercosul em Veículos.
- Digite o número da placa.
Com o preenchimento do número da placa, é possível obter todas as informações necessárias, sendo não só a cidade de origem, mas também mandados de apreensão e restrição, alertas de furto/roubo e desaparecimentos.
Agora que você já aprendeu como reconhecer a cidade de uma placa Mercosul, vamos uma recente notícia sobre ela.
Detrans recorreram à Justiça por mudanças na placa Mercosul
Devido a repetidas e recorrentes ocorrências de clonagem da placa Mercosul, os Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) se uniram às fabricantes das chapas de identificação veicular em Ação Direta de Inconstitucionalidade enviada ao STF (Supremo Tribunal Federal), que pede mudanças no processo de emissão das placas.
Essa ação, que já era movida pela ANFAPV (Associação Nacional dos Fabricantes de Placas), relata, dentre outros problemas, falta de autonomia dos estados para definir o formato adequado para controlar e fiscalizar a produção da placa Mercosul.
No Brasil, as placas dos automóveis estão integradas com as dos veículos originários dos países do Mercosul. A medida foi implantada gradualmente nos países membros do bloco a partir de 2016. Seu objetivo era estabelecer um padrão para as placas de identificação de veículos, a fim de facilitar a circulação e a segurança no trânsito entre os países membros.
As placas de identificação de veículos brasileiros, conhecidas como placas Mercosul, passaram por uma mudança significativa.
Anteriormente, a cidade de origem do veículo constava na placa para indicar exatamente de onde ele vinha. No entanto, com a mudança, essa informação deixou de constar a partir de 2018, e criou-se um novo sistema de Placas de Identificação de Veículos (PIV).
Criada para dificultar fraudes e com a promessa de não elevar os custos ao cidadão, o atual padrão de identificação veicular estreou em 2018, de forma experimental, no Rio de Janeiro.
De lá para cá, a Mercosul perdeu uma série de itens de segurança, como identificação do município de registro, sob o pretexto de ficar mais acessível, e tem acumulado casos de clonagens e preços abusivos no país.
Jonielson Pereira, presidente da AND (Associação Nacional dos Detrans), afirma que tem visto com muita preocupação o problema e tem recebido várias denúncias de casos de clonagem, o que vem causando transtornos aos proprietários de veículos e somam-se aos efeitos do aumento da criminalidade no país.
Para ele, a Placa Mercosul, que tinha em seu projeto inicial vários itens de segurança, como a identificação do município de registro do veículo, sofreu modificações que têm alimentado a indústria das fraudes, gerando milhões de reais em prejuízos aos cofres públicos e à população.
Agora diga para nós, você conseguiu seguir os passos para reconhecer as cidades da placa Mercosul? Teve dificuldades ou dúvidas do processo? Diga para nós nos comentários abaixo.