Se tornar independente também pode fazer a empresa ver alguns aspectos positivos, com sua cadeia de suprimentos de Taiwan se beneficiando ao contornar a proibição do comércio dos EUA e também ser um concorrente notável para outras marcas chinesas como Oppo, Vivo, Xiaomi e outras, de acordo com uma fonte.
De acordo com DigiTimes No relatório, a decisão da Huawei de manter seu negócio de telefonia de ponta e vender seu negócio de aparelhos de baixo custo é semelhante à de outros gigantes chineses da tecnologia, como Xiaomi com Redmi e Oppo com a Realme.
No entanto, as relações entre Honor e Huawei podem não ser tão acirradas quanto as relações entre as outras marcas chinesas, disse a fonte.
- Honor irá vender e até fabricar celular no Brasil, só não sabe quando
- Honor Magic5 Ultimate anunciado com melhor câmera do mundo
- HONOR Watch GS 3 por R$ 975 em promoção do Ali
Além disso, o governo dos Estados Unidos também ficaria de olho no desenvolvimento da situação em relação a Honor, cuja nova equipe administrativa seria composta por funcionários da Huawei.
O desenvolvimento inicial do produto, o gerenciamento da cadeia de suprimentos e até a fabricação também dependerão da ex-empresa controladora.
Mas isso pode ser uma boa notícia para os consumidores, já que a agora independente marca Honor pode lançar smartphones que oferecem uma alta relação preço-desempenho. Isso seria semelhante ao que Realme e Redmi fizeram para explorar o segmento de mercado carro-chefe de qualidade premium. No entanto, resta saber quão bem a empresa tem um desempenho e se ela teria tanto sucesso quanto as outras submarcas agora independentes.
