Segundo um relatório do Bloomberg, analistas estão prevendo que a Huawei terá uma queda entre 40% e 60% de suas vendas fora da China. Os motivos são as sanções comerciais impostas pelos EUA devido às acusações de espionagem.
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Os gerentes de vendas e de marketing da Huawei estão planejando uma queda nas vendas entre 40 e 60 milhões de smartphones durantes 2019. Essa é uma grande fatia nas vendas da empresa que, em 2018, vendeu 206 milhões de smartphones ao redor do mundo.
Segundos fontes ligadas a empresa, o recem lançado Honor 20 será uma espécie de termômetro da situação. Segundo eles, a empresa está estudando lançar ele mundialmente. Isso não é normal já que a Honor, subsidiária da Huawei, fica com os lançamentos focados na Ásia.
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O dispositivo começará a ser vendido em partes da Europa, incluindo a Inglaterra e a França, dia 21 de junho, segundo o relatório. Executivos estarão monitorando o lançamento e podem cortar as remessas se as vendas forem fracas.
A empresa pretende compensar a queda de vendas no exterior, fortalecendo ainda mais o domínio na China. Atualmente ela lidera as vendas no país com 34% do marketshare. Eles querem atingir 50% em 2019 para compensar a queda externa.
EUA acusa Huawei de espionagem e aplica sanções
O governo dos EUA colocou a Huawei, maior empresa de equipamentos de telecomunicações do mundo, em uma lista negra que a impossibilita fazer negócios com empresas de tecnologia de origem americana. Segundo o EUA, a Huawei ameaça a segurança nacional.
Na época, o fundador e presidente-executivo da Huawei, Ren Zhengfei, disse que as restrições “podem desacelerar, mas apenas levemente” o crescimento da empresa. Nesse começo de 2019, ela assumiu o posto de segunda maior fabricante de smartphone do mundo e pretendia ser líder em breve. Se o embargo continuar, isso não acontecerá tão cedo.
Uma proibição semelhante dos EUA à ZTE, também da China, quase prejudicou os negócios da rival menor da Huawei no início do ano passado. Porém, depois de um “acordo” entre Washington e Pequim, a ZTE voltou a atuar normalmente.
Via Reuters