37% das empresas atualizam segurança cibernética contra ameaças de IA

Estudo revela que 37% das empresas adaptaram suas defesas cibernéticas para combater ameaças baseadas em IA. Entenda os impactos.
Atualizado há 8 horas atrás
37% das empresas atualizam segurança cibernética contra ameaças de IA
37% das empresas reforçam defesas cibernéticas contra ameaças de IA. Entenda os efeitos. (Imagem/Reprodução: Tiinside)
Resumo da notícia
    • 37% das empresas adaptaram suas defesas cibernéticas para enfrentar ameaças baseadas em IA, segundo estudo da Netwrix.
    • Você pode se proteger melhor ao entender como as empresas estão se preparando contra ataques cibernéticos avançados.
    • A demora na adoção de defesas baseadas em IA aumenta a vulnerabilidade das empresas a ataques sofisticados.
    • Investir em segurança de identidade e dados pode reduzir riscos financeiros e de reputação para sua empresa.
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A Cybersecurity Híbrida se tornou uma prioridade para empresas de todos os portes. Um estudo recente da Netwrix, divulgado pela Aiqon, revela que 37% das empresas adaptaram suas defesas cibernéticas em resposta a ataques de IA. A pesquisa, que envolveu mais de 2.150 profissionais de TI em 121 países, incluindo o Brasil, aponta que a preocupação com a segurança dos dados é crescente, assim como a necessidade de proteger as identidades que acessam esses dados.

A Aiqon, um importante hub de inteligência em cybersecurity, divulgou os resultados do estudo de 2025 da Netwrix sobre Tendências em Cybersecurity Híbrida. O relatório destaca que 30% dos entrevistados estão preocupados com os riscos de segurança que surgem com o uso de aplicativos de IA por seus funcionários. Outro ponto crítico é que 29% das empresas enfrentam dificuldades para comprovar que seus sistemas de IA estão protegidos, algo cada vez mais exigido por auditores.

Além disso, 30% das empresas estão considerando implementar plataformas de cybersecurity com recursos de IA, enquanto 9% afirmam que não pretendem adotar essa tecnologia. Segundo Thiago Felippe, CEO da Aiqon, essa postura pode indicar uma abordagem reativa, onde as mudanças só ocorrem após um ataque, o que pode prejudicar os negócios e a imagem da marca. Assim como mostrado no artigo sobre a Prefeitura de São José do Rio Preto sofre ataque hacker e serviços públicos são realizados manualmente, a prevenção é sempre o melhor caminho.

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Outra preocupação levantada pelo estudo é a diferença entre o uso de IA pelas empresas e pelos criminosos. Organizações criminosas estão utilizando IA para inovar suas estratégias de ataque, enquanto muitas empresas ainda estão atrasadas na implementação de defesas baseadas em IA, o que aumenta a vulnerabilidade.

A Interdependência entre Segurança de Dados e Identidade na Cybersecurity Híbrida

Matheus Nascimento, diretor de operações da Aiqon, destaca que a segurança de dados e a segurança de identidade são dois aspectos que devem ser tratados em conjunto. Proteger os dados requer entender e proteger as identidades que os acessam, e toda identidade é definida pelos dados que ela utiliza. Os criminosos cibernéticos já compreendem essa relação e estão desenvolvendo estratégias eficazes para explorar essa vulnerabilidade.

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Uma parcela significativa dos CISOs (Chief Information Security Officers) entrevistados parece concordar com essa visão. Quando questionados sobre onde investiriam em segurança se tivessem total autonomia, 42% escolheriam fortalecer o Privileged Access Management (PAM), enquanto 37% optariam por expandir o Identity Governance and Administration (IGA) em suas empresas.

Nascimento explica que a combinação de PAM, IGA e Identity Access Management (IAM) com base em IA fortalece a proteção das identidades contra ataques, aumentando a resiliência das empresas em um ambiente multicloud e de acessos remotos. Assim como noticiado, Parlamentares do BRICS apoiam resolução da ONU para regulamentar inteligência artificial.

Impactos Financeiros e a Importância do Seguro Cibernético

O estudo da Netwrix também abordou as perdas financeiras e de reputação que um ataque pode causar. Cerca de 43% das empresas relataram ter sido forçadas a investir rapidamente para corrigir falhas em sua infraestrutura digital. Além disso, 17% admitiram que sua marca perdeu vantagens competitivas, 15% pagaram multas por não conformidade e 13% perderam clientes.

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Diante desses riscos financeiros, algumas empresas estão buscando seguros cibernéticos. No entanto, para reduzir o valor da franquia, é necessário comprovar uma cultura cibernética madura. Para atender a esses requisitos, 72% dos entrevistados utilizam soluções de autenticação multifator (MFA), 54% adotam um gerenciamento de patch seguro e 48% utilizam plataformas de IAM.

O Crescimento do Phishing Impulsionado pela IA

O phishing é uma área onde a IA tem impulsionado os ataques cibernéticos. De acordo com o estudo, 76% dos líderes de TI entrevistados consideram esse tipo de ataque a maior ameaça em ambientes de cloud computing, enquanto em ambientes on-premise essa preocupação atinge 69%.

Nascimento ressalta que a expertise em IA dos criminosos tem tornado os ataques de phishing mais sofisticados e difíceis de detectar, exigindo uma atenção redobrada por parte das empresas. Para complementar a segurança da empresa, você pode conferir mais sobre como Microsoft e polícia da Índia desmantelam golpe de suporte técnico com IA que enganava idosos no Japão.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via TI Inside

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.