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- Uma antiga usina de carvão na Pensilvânia será transformada em um centro de dados para IA, com investimento de US$ 10 bilhões.
- O projeto visa atender à crescente demanda por processamento de dados complexos e aplicações de inteligência artificial.
- A iniciativa pode impulsionar a economia local e reduzir a dependência de fontes fósseis, alinhando-se à transição energética.
- O centro de dados terá capacidade para gerar até 4,5 GW, suportando workloads intensivos em IA e computação de alta performance.
A maior usina de carvão da Pensilvânia está prestes a ganhar um novo destino. Um projeto de US$ 10 bilhões vai transformar Homer City, antiga central energética, em um grande complexo de processamento de dados movido a gás natural, com previsão de operação para 2027, capaz de gerar até 4,5 GW e suportar aplicações intensas em Data center de IA e computação de alta performance.
Transformação da infraestrutura para a era digital
O local, que antes gerava eletricidade a partir do carvão, passará por completo retrofit para sediar um campus tecnológico voltado para IA. De acordo com os desenvolvedores, a parceria entre a Homer City Redevelopment e a Kiewit Power Constructors envolve uma área invejável de cerca de 3.200 acres, alavancando a infraestrutura elétrica existente para atender demandas cada vez maiores por processamentos complexos.
Para garantir o fornecimento energético, o plano inclui sete turbinas a gás natural de alta eficiência com capacidade para funcionar com misturas de hidrogênio. Este equipamento será fornecido pela GE Vernova e a primeira leva deve chegar a partir de 2026. Essa adaptação para futuros combustíveis reforça a busca por alternativas menos poluentes e preparadas para a transição energética global.
O projeto soma-se a iniciativas globais que visam substituir antigas fontes fósseis por centros modernos capazes de hospedar sistemas críticos, modelos gigantescos de inteligência artificial e HPC. O prazo para tornar o espaço operacional está fixado para meados de 2027, marcando novo capítulo para um terreno anteriormente associado à geração tradicional de energia.
O anúncio também acontece em um momento onde outras parcerias estão moldando o cenário, como acordos recentes entre grandes players da tecnologia que investem pesado em infraestrutura para IA, impulsionando o crescimento na demanda por data centers muito mais robustos e modulares.
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Novo centro energético e demandas computacionais emergentes
Esse gigante energético digital terá uma potência estimada até 4.5 GW, suficiente para suportar uma variedade de workloads, desde treinamentos de algoritmos generativos até simulações científicas e análises complexas. Por comparação, a potência instalada é maior do que muitos pequenos países consomem em um dia. Isso evidencia o tamanho da infraestrutura necessária para as novas aplicações em machine learning.
Além da geração de energia já projetada para a atual demanda, o local poderá se beneficiar de escalabilidade futura para armazenar crescentes volumes de dados e processar informações que exigem alta disponibilidade. O projeto também envolve sistemas de refrigeração adequados, conectividade de fibra óptica dedicada e segurança física reforçada no campus.
Outro ponto importante é a geração a gás natural integrada com turbinas adaptáveis para hidrogênio, que oferece uma alternativa transitória e potencialmente menos poluente do que o carvão, além de garantir menor tempo de resposta na entrega da energia necessária para cargas críticas.
Essa movimentação acompanha tendências no setor, que envolve avanços como dispositivos de rede otimizados por IA, servidores de baixo consumo desenvolvidos para maximizar operações cognitivas, e adoção progressiva de modelos de aprendizado profundo em diversas áreas, desde previsão do tempo a gestão industrial e diagnósticos médicos.
Como a requalificação afeta o ecossistema e a indústria
Reconvertendo uma grande usina a carvão, o projeto auxilia na diminuição gradativa da dependência de fontes fósseis pesadas. Mesmo que o gás natural siga como base energética, o uso futuro de hidrogênio dentro das turbinas promete reduzir as emissões com o avanço da tecnologia.
Além disso, a revitalização desse terreno causa impacto positivo na economia local e na diversificação do parque tecnológico da região, incentivando empregos em novas áreas, principalmente focadas em manutenção, engenharia elétrica, segurança e TI. Isso está alinhado aos esforços globais por modernização e desenvolvimento sustentável.
Essa tendência de transformar instalações industriais ociosas em polos de alta tecnologia ganha importância diante da corrida global para aprimorar IA e computação avançada. O crescimento exponencial da demanda por poder computacional alimenta investimentos pesados em infraestrutura desse porte.
O projeto da Homer City também ocorre paralelamente a investimentos em novas ferramentas e tecnologias para otimizar o uso de hardware já existente, compatibilizando necessidade energética e infraestrutura sustentável com eficiência computacional cada vez maior.
Desenvolvimentos relacionados à infraestrutura digital
Com o aumento massivo da capacidade computacional de modelos atuais e futuros, os data centers necessitam de instalações elétricas potentes, alta escalabilidade e estabilidade energética para garantir o funcionamento contínuo. Essa nova dinâmica impulsiona investimentos que unem o setor energético e o tecnológico.
Outra demanda crescente é por conectividade de alta velocidade e baixa latência, essenciais para alimentar clusters de aprendizado profundo com volumes de dados massivos, viabilizando modelos que, continuamente, ampliam seu alcance. Isso se reflete em resultados aplicados em setores tão diversos quanto entretenimento, diagnósticos médicos e automação industrial.
A sustentabilidade também entra nessa equação. Embora a conversão para gás natural signifique redução considerável de carbono comparada ao carvão, os desenvolvedores consideram tecnologias futuras baseadas em hidrogênio para tornar o complexo ainda mais alinhado com as metas de transição climática.
No cenário global, aparecem movimentos semelhantes com diferentes níveis de automação, inovação nos sistemas de refrigeração, reaproveitamento de energia térmica e uso de energias renováveis integradas ao mix energético, buscando reduzir custos operacionais e pegada ambiental.
O avanço da IA, alimentado pelo constante aumento no poder computacional, reforça a necessidade de data centers preparados para suportar treinamentos longos e complexos, com segurança e eficiência energética, seguindo uma tendência que deve ganhar ainda mais força nos próximos anos.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.