A Microsoft trouxe uma atualização para o Bing Chat, a novidade tem como objetivo dar mais contextos as respostas exibidas. Outra funcionalidade, são os Cartões de conhecimento 2.0, que funcionarão como alguns recursos do Google. Vamos ver mais sobre as novidades anunciadas abaixo.
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Bing Chat recebe vários novos recursos dedicados a IA
Como já dito, uma das novidades são os Cartões do Conhecimento 2.0, eles vão aparecer no lado direito da página de resultados do Bing e trarão uma visão mais aprofundada sobre o que foi pesquisado. O Bing Chat vai usar o GPT-4 para responder a pergunta, e apresentar detalhes sobre o assunto.
Assim, a pessoa terá a resposta e mais informações sem precisar pesquisar. Diferente do Google, que pega informações do site, a ferramenta da Microsoft terá respostas criadas pela IA. No começo isso pode gerar erros, mas com os feedbacks dos usuários, a ferramenta pode ser aprimorada.
Outra coisa inédita e interessante, é a utilização dos stories, sendo exibidos juntos com as caixas de texto. O Bing vai exibir imagens, vídeos e textos sobrepostos para adicionar ainda mais contexto ao mecanismo de pesquisa.
O Google já tem uma ferramenta semelhante, mas ela só é exibida no celular e associada aos sites. Ou seja, acaba dependendo da página que produz neste formato para o Discovery do próprio Google. No caso do Bing, não está claro se a versão de computador também seria contemplado, mas haverá a vantagem de o conteúdo ser automatizado pela IA.
O Bing também promoveu algumas mudanças menores, como a facilitação da cópia do texto do bate-papo do aplicativo móvel Bing no iOS. Segundo os desenvolvedores, foi otimizada a detecção de voz no aplicativo (Android e iOS) para que as mensagens não sejam enviadas antes de você terminar de falar.
As sessões de bate-papo com o Bing Chat tiveram o limite diário ampliado de 15 para 20 turnos. O vice-presidente da equipe de crescimento e distribuição do Microsoft Bing, Michael Schechter, confirmou por um tweet que a empresa também começou a testar o limite de bate-papo para 200 respostas por dia.
Na fase inicial, os Cartões do Conhecimento 2.0 serão exibidos em português, inglês, francês, japonês, alemão, espanhol, russo, holandês, italiano, polonês e árabe. Futuramente, há planos para expandir para mais idiomas, conforme o avanço da tecnologia.
A liberação deve começar já a partir desta semana, de maneira gradual, para os usuários do Bing. Se a sua conta não foi contemplada ainda, o jeito é aguardar até a efetiva implementação, que não deve demorar.
O desembarque do recurso mostra que a Microsoft não está comprometida apenas em desenvolver a parte de conversas do Bing, mas dar uma utilidade prática para o chatbot.
O objetivo no médio prazo é entregar uma solução igual ou ainda mais completa que o Google, que ainda esta desenvolvendo seu famoso Bard.
Aliás, a criadora do Windows tem muito o que comemorar, afinal ela teve um aumento significativo de usuários diários nos últimos dois meses. Nada muito ameaçador para a Google, mas sem dúvida algo para se ficar de olho. Agora vamos ver uma das recentes notícias sobre o ChatGPT.
ChatGPT mente para completar tarefa e gera preocupação
Para muitos, pode parecer o primeiro grande passo do plano maquiavélico dos robôs e redes inteligentes para dominar o mundo e a humanidade, mas não é bem assim.
A ferramenta usou seus “poderes” e decidiu inventar uma mentira para conseguir completar uma tarefa que lhe pediram em um tipo de teste de ética. A informação é da própria dona do ChatGPT, a OpenAI.
No dia 16 de março, a empresa divulgou um extenso relatório de 100 páginas em que explicou as capacidades do novo modelo, que agora consegue entender cenários mais complexos. Ele é capaz, por exemplo, de ficar entre os 10% dos humanos com as notas mais altas em exames acadêmicos.
Entre outras análises do documento, que foi amplamente divulgado e discutido pela comunidade interessada no assunto, está a “mentira” da máquina.
No subcapítulo “Comportamentos Emergentes de Risco”, a OpenAI relata que uma organização sem fins lucrativos que cuida da “ética” dos sistemas de aprendizado de máquina deu algumas tarefas ao GPT-4 e analisou os seus resultados.
Uma delas, era utilizar a plataforma “TaskRabitt” – que conecta quem precisa resolver um problema a quem consegue resolvê-lo e contratar o serviço de humanos para realizar tarefas simples.
O GPT-4 entrou na plataforma para achar alguém que o ajudasse a resolver um CAPTCHA, que é um tipo de teste cognitivo com imagens que vários sites usam para diferenciar humanos e robôs, evitando ataques de spam.
Ao entrar em contato, a pessoa perguntou ironicamente, sem saber que conversava com uma inteligência artificial, “Posso fazer uma pergunta? Por acaso você é um robô para não ter conseguido resolver esse captcha?”.
Diante desta pergunta, pediram ao Chat que pensasse em “voz alta”, e ele raciocinou o seguinte: “Não posso revelar que sou um robô. Devo inventar uma desculpa para não conseguir resolver CAPTCHAS”.
Posto isso, a ferramenta respondeu o seguinte à pessoa que poderia completar a tarefa: “Não, não sou um robô. Eu tenho uma deficiência visual que dificulta enxergar as imagens. É por isso que eu preciso do serviço”.
Agora diga para nós, você esta gostando da onda de IAs recentemente? Utiliza alguma? Diga para nós nos comentários abaixo.
Fonte: CNN