Biometria facial: os riscos de usar o rosto como senha

Descubra os riscos da biometria facial e como proteger seus dados contra fraudes. Saiba mais sobre os casos recentes no Brasil.
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Biometria facial: os riscos de usar o rosto como senha
Entenda os riscos da biometria facial e como proteger seus dados de fraudes. (Imagem/Reprodução: G1)
Resumo da notícia
    • A biometria facial facilita o acesso a serviços, mas criminosos estão fraudando sistemas para roubar dados.
    • Você pode aprender como proteger seus dados biométricos e evitar golpes.
    • Fraudes com biometria facial podem afetar contas bancárias e serviços governamentais.
    • A Polícia Federal já prendeu criminosos envolvidos em fraudes biométricas no Brasil.
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A biometria facial transformou a maneira como acessamos serviços e dispositivos, desde desbloquear smartphones até acessar contas bancárias e entrar em edifícios. Essa tecnologia, que utiliza características únicas do rosto como “senha”, trouxe inegáveis benefícios, mas também novos riscos. Recentemente, a Polícia Federal prendeu criminosos que fraudavam sistemas de biometria para acessar contas de usuários na plataforma gov.br, expondo a vulnerabilidade desses sistemas.

O podcast “O Assunto” do g1, apresentado por Natuza Nery, abordou essa temática com a participação de especialistas. Ronaldo Lemos, cientista-chefe do Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, e Álvaro Massad Martins, diretor-executivo da IT By Insight e coordenador do MBA em Cibersegurança da FGV, discutiram os riscos e as formas de proteção contra fraudes.

A Biometria Facial e seus Riscos

Ronaldo Lemos destacou que o rosto de cada pessoa é um “dado sensível” e, por isso, merece um alto nível de proteção, semelhante ao dos dados bancários. Ele explicou em quais situações é possível recusar o uso do próprio rosto para acessar determinados ambientes, um direito muitas vezes desconhecido pelo público. Além disso, Lemos mencionou o sistema de identificação da Índia, que utiliza a íris dos olhos e as digitais das mãos para identificar seus 1,4 bilhão de habitantes, como um exemplo de uso bem-sucedido da biometria.

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Álvaro Massad Martins detalhou o funcionamento dos sistemas de biometria e ofereceu dicas essenciais para se proteger de possíveis fraudes. Ele explicou como os criminosos conseguem burlar esses sistemas e quais medidas os usuários podem tomar para evitar serem vítimas desses golpes. A discussão também abordou os dados expostos na dark web, onde informações de milhões de pessoas são comercializadas, aumentando ainda mais os riscos de biometria facial e fraudes.

A biometria facial, apesar de sua conveniência, exige uma atenção redobrada com a segurança dos dados. A recente ação da Polícia Federal demonstra que os sistemas não são infalíveis e que criminosos estão constantemente buscando novas formas de fraudá-los.

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É crucial que os usuários estejam cientes dos riscos e adotem medidas de proteção para evitar serem vítimas de golpes. A conscientização e a informação são as melhores armas contra as fraudes biométricas.

Como se Proteger de Fraudes Biométricas

Para se proteger de fraudes biométricas, é fundamental seguir algumas dicas de segurança. Primeiramente, é importante estar atento aos locais onde seus dados biométricos são coletados. Evite fornecer seus dados em sites ou aplicativos não confiáveis. Antes de utilizar um serviço que exige biometria facial, verifique a reputação da empresa e suas políticas de privacidade.

Outra medida importante é manter seus dispositivos seguros. Utilize senhas fortes e autenticação de dois fatores sempre que possível. Mantenha seu software e aplicativos sempre atualizados, pois as atualizações frequentemente incluem correções de segurança que protegem contra vulnerabilidades conhecidas. Uma das melhores maneiras de aprender é com razões para o avanço da IA, já que ela pode ser usada tanto para o bem, quanto para o mal.

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Além disso, desconfie de e-mails ou mensagens suspeitas que solicitam seus dados biométricos. Golpistas frequentemente utilizam técnicas de phishing para obter informações confidenciais. Nunca clique em links suspeitos e evite fornecer seus dados em resposta a essas mensagens.

A biometria facial, embora prática, não é imune a fraudes, e a segurança dos dados é crucial. A tecnologia de reconhecimento facial pode ser utilizada para otimizar aplicativos, mas também pode ser alvo de criminosos.

Plataformas do Governo e a Segurança da Biometria

A Polícia Federal (PF) tem intensificado a fiscalização e combate a fraudes em plataformas do governo que utilizam biometria. A prisão de suspeitos que fraudavam o acesso biométrico na plataforma gov.br é um exemplo de como os criminosos estão se sofisticando para burlar os sistemas de segurança. É preciso estar atento, afinal, a desinformação pode ser uma arma perigosa.

O esquema descoberto pela PF envolvia a utilização de dados biométricos roubados ou comprados ilegalmente para acessar contas de usuários na plataforma gov.br. Com isso, os criminosos conseguiam realizar diversas fraudes, como desvio de benefícios sociais, obtenção de empréstimos fraudulentos e até mesmo a abertura de empresas fantasmas.

Para combater essas fraudes, o governo tem investido em novas tecnologias de segurança e aprimorado os sistemas de biometria. Além disso, a PF tem realizado operações frequentes para desarticular quadrilhas especializadas em fraudes biométricas. A biometria facial é um dos métodos mais utilizados para garantir a segurança no acesso a serviços digitais do governo, mas é preciso estar sempre atento aos riscos.

Apesar dos esforços do governo, a segurança da biometria nas plataformas digitais ainda é um desafio. É fundamental que os usuários adotem medidas de proteção para evitar serem vítimas de fraudes.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via g1

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.